Quinta-feira, 3 de agosto de 2017 às 06h45
Diferente de Dilma Roussef, que segundo parlamentares não tinha o mesmo traquejo político e por isso sofreu o impeachment; Temer consegue articular-se, fazer alianças e continuar no poder.
Depois de virar a página da denúncia da Procuradoria Geral da República, formulada por Rodrigo Janot, a meta agora é a reforma da Previdência. De acordo com o Veja.com, parlamentares receberam 4,1 bilhões em emendas nos últimos dias e barraram ontem (2) a denúncia de corrupção passiva que ameaçava o mandato do presidente Michel Temer (PMDB-SP). No entanto, ele poderá responder à Justiça assim que deixar o cargo.
A sessão da Câmara dos Deputados foi aberta por volta das 9h e entre discursos de aliados e protestos da oposição, que tentou de todas as formas adiar novamente a votação pedindo a retirada da pauta, finalmente rejeitou a denúncia por 263 a 227 votos, aprovando o parecer do deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), que recomendava o arquivamento da acusação.
Após a votação, o presidente falou à imprensa. "A decisão soberana do Parlamento não é uma vitória pessoal de quem quer que seja, mas é uma conquista do Estado Democrático de Direito, da força das instituições e da própria Constituição".
A oposição ainda refuta a decisão, afirmando que o presidente terá dificuldades para aprovar reformas e que a vitória de ontem é manca. Por sua vez, Temer diz que "é preciso acabar com os muros" e prega tom conciliador.
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