Sexta-feira, 13 de maio de 2016 às 20h25
No dia 13 de maio de 1888, era promulgada a Lei Áurea pela princesa Isabel e com esse ato a extinção da escravatura; 128 anos depois, o Brasil moreno, que engloba tantas outras raças, se encontra livre de uma grande opressão.
Gerson Soares
A comparação do título deste post é apenas uma provocação, um paralelo com a injustiça, a mentira e os desmandos cometidos pelos poderosos contra forças minoritárias. A diferença é que a escravidão deixou marcas muito mais profundas que ainda repercutem na história; num acinte aos incrédulos, está também carece de uma revisão. Neste 13 maio, um dia depois do impeachment provisório e a ascensão de um presidente interino conciliador e político hábil, os brasileiros enxergam um horizonte mais inspirador, o despertar de novos dias que virão com “a ordem e o trabalho”, segundo as palavras dele próprio. Essa mesma sensação, há 128 anos, deve ter se esparramado com muito mais ardor nas entranhas e por todos os nervos de quem sofria calado as agruras do escravagismo, no País que foi o último a aboli-lo.
Muitos foram os homens de consciência que trabalharam pela liberdade, e outros tantos ainda trabalham com esperança e fé. Dentre eles, é preciso lembrar não só os grandes construtores do Brasil Colonial, nessa importante data, mas também aqueles brasileiros que não descansam ante a corrupção e a injustiça como Rui Barbosa, Castro Alves, Joaquim Nabuco ou José do Patrocínio, dentre outros e milhares de heróis esquecidos, invisíveis como os maçons daquela época. Para homenagear a todos, simbolicamente destacamos na sequência um resumo sobre Luiz Gama, que pode ser lido também no site do instituto que leva o seu nome.
Leia: Quem foi Luiz Gama
... essa cor convencional da escravidão, tão semelhante à da terra, abriga sob sua superfície escura, vulcões, onde arde o fogo sagrado da liberdade!
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