Terça-feira, 21 de junho de 2016, às 13h38


Selecionamos algumas imagens que mostram a queda das temperaturas desde o início do mês passado; inverno já começou e promete frio acentuado para o próximo trimestre. O Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climática (CPTEC) faz algumas definições do que esperar deste Inverno. Conheça as características da nova estação que chegou com tudo!

Conforme o CPTEC, nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste, este trimestre é considerado o mais seco do ano, com baixos volumes de precipitação. “Ressaltamos que a passagem de frentes frias podem acarretar chuvas localizadas em áreas do Sul e Sudeste do país. Após a passagem de frentes frias, observa-se a entrada de massas de ar frio que provocam queda de temperatura, por vezes acentuadas e acompanhadas de geadas no Sul e em áreas de serra do Sudeste do país. Eventualmente esse ar frio pode atingir o oeste da Região Centro-Oeste e sul da Região Norte, caracterizando o episódio da friagem. Já no litoral do Nordeste, é típica a ocorrência de chuvas nesta estação do ano”, esta é a conclusão divulgada pelo centro vinculado ao INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Especiais).

 

A variedade de tons terrosos e vermelhos das folhas do liquidâmbar e do plátano dão o tom das baixas temperaturas e tornam as árvores típicas de estações como outono e o inverno. Curitiba, 17/05/2016.   Foto: Luiz Costa/SMCS

A variedade de tons terrosos e vermelhos das folhas do liquidâmbar e do plátano dão o tom das baixas temperaturas e tornam as árvores típicas de estações como outono e o inverno.
Curitiba, 17/05/2016. Foto: Luiz Costa/SMCS

 

Outro aspecto meteorológico que se observa durante o inverno são os nevoeiros, que podem reduzir a visibilidade a menos de 1000 metros nas primeiras horas do dia, se dissipando ao longo da manhã.


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De acordo com as informações divulgadas na semana passada, geralmente a umidade relativa do ar atinge valores altos no período da manhã, mas caem no período da tarde, quando o índice da umidade relativa do ar pode registrar valores até inferiores a 40% em algumas localidades, em especial no Brasil central. O ar seco e o vento calmo favorecem a concentração de poluentes nas camadas mais baixas da troposfera, podendo acarretar problemas respiratórios em pessoas mais sensíveis.

 

A terça-feira, (17) amanheceu gelada na Serra Catarinense. Segundo medições da Epagri/Ciram, em Urupema, a temperatura mínima registrada foi de -0.8ºC com sensação térmica de -17ºC, no Morro das Torres, ponto mais alto do município com cerca de 1.750 metros acima do nível do mar. O fenômeno sincelo novamente foi registrado no Morro das Torres deixando a paisagem totalmente congelada proporcionando um verdadeiro espetáculo da natureza. Esse fenômeno acontece devido ao congelamento das gotas de água do nevoeiro em suspensão, ao tocar a superfície. Muitos confundem com a neve pela semelhança da paisagem que fica totalmente branca.Segundo os meteorologistas a próxima madrugada deverá ser ainda mais fria no estado. Foto: Marília Oliveira/ Prefeitura de Urupema

Frio antecipado: A terça-feira, 17 de maio, amanheceu gelada na Serra Catarinense. Segundo medições da Epagri/Ciram, em Urupema, a temperatura mínima registrada foi de -0.8ºC com sensação térmica de -17ºC, no Morro das Torres, ponto mais alto do município com cerca de 1.750 metros acima do nível do mar. O fenômeno sincelo novamente foi registrado no Morro das Torres deixando a paisagem totalmente congelada proporcionando um verdadeiro espetáculo da natureza. Esse fenômeno acontece devido ao congelamento das gotas de água do nevoeiro em suspensão, ao tocar a superfície. Muitos confundem com a neve pela semelhança da paisagem que fica totalmente branca. Foto: Marília Oliveira/ Prefeitura de Urupema

 

Nesta estação, que compreende os meses de junho, julho e agosto, as temperaturas registradas no país são climatologicamente amenas. Nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste, este trimestre é considerado o menos chuvoso do ano no que se refere a distribuição de chuvas. “Neste período, o principal sistema meteorológico é a frente fria. Este sistema é, geralmente, de fraca intensidade, embora possa ocorrer a passagem de algum sistema frontal mais intenso, causando chuvas generalizadas nas Regiões Sul e Sudeste. Após a passagem de frentes frias, observa-se a entrada de massas de ar frio que, dependendo da sua trajetória e intensidade, provocam queda de temperatura e ocasionalmente geadas em locais serranos. Localidades como Campos do Jordão, Itapeva, São Antônio do Pinhal e muitas outras cidades, situadas em lugares altos no Estado de São Paulo, registram valores negativos de temperatura”, informa o INPE.

Durante o inverno também é possível observar as constantes inversões térmicas que causam nevoeiros e neblinas, por isso nas estradas e preciso redobrar os cuidados. “Estas inversões, muitas vezes, permanecem durante o período da manhã. O nevoeiro consiste na existência de gotículas d’água que flutuam no ar e reduzem a visibilidade a menos de 1000 m. Além da redução da visibilidade, outro fator importante é o alto índice da umidade relativa do ar, cujos valores alcançam até 98% no período da manhã. O contrário ocorre no período da tarde, após a dissipação do nevoeiro, quando o índice da umidade relativa do ar diminui consideravelmente, chegando a registrar valores de até 40%. O ar seco e o vento calmo favorecem a formação da bruma – substâncias sólidas suspensas na atmosfera, tais como poeira e fumaça – poluindo o ar”, esclarecem os órgãos governamentais. A previsão do tempo elaborada pelo CPTEC pode ser acompanhada diariamente no Alô Tatuapé.

Com informações do CPTEC/INPE
São Paulo. Foto: Flickr/Márcio Cabral de Moura

São Paulo. Foto: Flickr/Márcio Cabral de Moura

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