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Sexta-feira, 9 de dezembro de 2016, às 19h16


O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de novembro variou 0,18% e ficou abaixo dos 0,26% de outubro, constituindo-se no menor índice para os meses de novembro desde 1998, quando registrou queda de 0,12%. Com isto, o acumulado no ano situa-se em 5,97%, bem abaixo dos 9,62% de igual período do ano anterior. Considerando os últimos 12 meses, a taxa foi para 6,99%, abaixo dos 7,87% relativos aos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2015 o IPCA foi 1,01%.

As variações dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados se situaram entre -0,20% e 0,57%, enquanto que, no mês anterior, o intervalo foi mais amplo, entre -0,13% e 0,75%. Os grupos artigos de residência (-0,16%) e alimentação e bebidas (-0,20%) apresentaram os mais baixos resultados no índice do mês.

No grupo alimentação e bebidas, a queda se aprofundou para -0,20%, enquanto havia ficado em -0,05% em outubro. Embora os preços dos alimentos consumidos em casa tenham continuado a cair (de -0,45% em outubro para -0,47% em novembro), o nível se manteve. Nesse subgrupo, os preços subiram apenas nas regiões metropolitas de Recife (0,53%) e de Porto Alegre (0,25%).

A maior queda foi nos preços do feijão carioca (-17,52%), seguido pelo tomate (-15,15%) e pela batata inglesa (-8,28%). Entre os alimentos em alta, a cebola subiu 6,09%, a farinha de mandioca, 4,26%, e o pescado, 3,47%.

 

A alimentação fora de casa subiu, mas bem menos, desacelerando de 0,75% para 0,33%, sob influência da refeição fora, que foi de 0,77% para 0,19%. Nos artigos de residência (-0,16%), a queda foi influenciada, principalmente, pelos itens eletrodomésticos (-0,92%) e pelos aparelhos de TV, som e informática (-0,92%).

Do lado dos grupos em alta, as variações mais elevadas ficaram com saúde e cuidados pessoais (0,57%), com destaque para o item plano de saúde (1,07%) e o grupo despesas pessoais (0,47%), sobressaindo o item empregado doméstico (0,87%).

Na energia elétrica, do grupo habitação (0,30%), a variação de 0,43% leva em conta a introdução da bandeira tarifária amarela em substituição à verde, a partir de 1º de novembro, com custo adicional de R$ 1,50 por cada 100 kilowatts-hora consumidos. Além disso, houve aumento de 5,80% nas contas de energia de Brasília, reflexo do reajuste de 4,62% em vigor desde o dia 22 de outubro. No Rio de Janeiro, a queda de 3,57% refletiu a redução de 11,73% nas tarifas de uma das concessionárias a partir de 07 de novembro. Já em Goiânia, foi registrada a queda de 3,65%, tendo em vista a redução de 8,83% no valor das tarifas em vigor desde o dia 22 de outubro.

Na gasolina, do grupo transporte (0,28%), ocorreu queda de 0,43%, mesmo com o aumento de 4,71% nos preços do etanol, que faz parte, em 27% de sua composição e que ficou com o principal impacto individual no mês (0,04 p.p). Isto, em parte, se deve ao reflexo, nas bombas, da redução de 3,2% fixada pela Petrobrás sobre os preços da gasolina, vigentes nas refinarias desde o dia 15 de outubro, além da redução de 3,1% que passou a valer a partir do dia 08 de novembro.

Ainda no grupo transporte (0,28%), a expressiva variação de 47,82% no item multas tendo em vista que as penalidades por infrações de trânsito tiveram fortes aumentos a partir de 1° de novembro, em decorrência de alteração, por meio da lei federal n° 13.281, no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Sobre os índices regionais, o mais elevado foi o da região metropolitana de Recife (0,60%), com alta de 0,48% nos preços dos alimentos. Goiânia (-0,31%) apresentou o índice mais baixo, em função da queda de 3,65% na energia elétrica, refletindo a redução de 8,83% no valor das tarifas em vigor desde o dia 22 de outubro. Os alimentos consumidos em casa (-0,87%) também contribuíram para o menor resultado.

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de um a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília. Para cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 28 de outubro a 30 de novembro de 2016 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de setembro a 27 de outubro de 2016 (base).

INPC varia 0,07% em novembro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) variou 0,07% em novembro e ficou abaixo da taxa de 0,17% de outubro. Com este resultado, o acumulado no ano foi para 6,43%, bem menos do que os 10,28% registrados em igual período do ano anterior. Considerando os últimos 12 meses, o índice está em 7,39%, abaixo dos 8,50% relativos aos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2015, o INPC registrou 1,11%.

Os produtos alimentícios tiveram queda de 0,31% em novembro, enquanto no mês anterior a queda foi de 0,06%. O agrupamento dos não alimentícios variou 0,25%, abaixo da taxa de 0,28% de outubro.

Quanto aos índices regionais, o mais elevado foi o da região metropolitana de Recife (0,55%), com alta de 0,47% nos preços dos alimentos. Goiânia (-0,40%) apresentou o menor índice, em função da queda de 3,72% no item energia elétrica, refletindo a redução de 8,83% no valor das tarifas em vigor desde o dia 22 de outubro. Os alimentos consumidos em casa (-0,90%) também contribuíram para o menor resultado.

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de um a cinco salários mínimos, sendo o chefe assalariado. Abrange dez regiões metropolitanas, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 28 de outubro a 30 de novembro de 2016 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de setembro a 27 de outubro de 2016 (base).

As informações foram divulgadas (09/12) pelo IBGE. Arte: Portal Brasil

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Renan Calheiros falou à imprensa nesta quinta-feira (9), depois de livrar-se do afastamento da presidência do Senado. Foto: Jane de Araújo/Agência Senado. Arte: aloart

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