Sábado, 9 de setembro de 2017 às 11h19


As flechadas da PGR apontam em várias direções na reta final do mandato de Janot.

Gerson Soares

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, continua com sua metralhadora giratória de flechadas ativa, nas últimas semanas do mandato.

 

São Paulo - Saída do empresário Joesley Batista, dono da JBS, da sede Superintendência da Polícia Federal, após prestar depoimento.
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

 

Para ele, os esclarecimentos prestados à Procurador-Geral da República (PGR) pelos executivos da J&F, no Dia da Independência (7), sobre as conversas entre o executivo Saud e o dono da grupo J&F, Joesley Batista, não convenceram.

Janot enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF), pedido para prender o empresário e seu executivo. Além deles, espera a prisão do ex-procurador Marcello Miller, que deixou a procuradoria em abril para trabalhar no grupo.

De acordo com a PGR ele pode ter incorrido em crimes de obstrução de justiça e exploração do prestígio, usando informações privilegiadas quando ainda integrava a equipe de Janot na Procuradoria.

Antes mesmo dos depoimentos, o ministro do STF Luiz Fux, já havia defendido a prisão de Joesley, na quarta-feira (6): “que eles passem do exílio nova-iorquino para o exílio na Papuda”, disse no plenário, dirigindo ao procurador-geral.

Lava-Jato

A Justiça Federal negou recurso da defesa do ex-presidente Lula e está mantido para esta quarta-feira, em Curitiba, o depoimento do ex-presidente do Partido dos Trabalhadores ao juiz Sérgio Moro.

A semana promete.

Filme sobre os bastidores da Operação Lava-Jato. Imagem: reprodução Facebook

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