Poluição por metais pesados atinge ilhas remotas
Bilhões de toneladas de metais pesados são emitidos anualmente por chaminés e esgotos das indústrias. Tais elementos são nocivos aos seres vivos e atingem a hidrosfera, poluindo rios, lagos e mares. É difícil encontrar nos oceanos um lugar livre dessa poluição, não importa o quão remoto ele esteja.
Ausência de políticas de conservação de cardumes ameaça espécies de peixes
O esgotamento mundial dos cardumes, a redução na diversidade do que é pescado e a diminuição no tamanho dos peixes capturados são grandes desafios para a atividade pesqueira. O enfrentamento dessas questões envolve o desenvolvimento de políticas de conservação de cardumes e de pesca sustentável.
Madeira manchada de sangue
Dentre tantas atrocidades cometidas em nome da falta de responsabilidade e patriotismo que permeia o Congresso Nacional, temos um quadro que há muito tenta se tornar permanente, a exploração ilegal da Amazônia brasileira, sob diversos aspectos, buscando através da corrupção os meios “legais” para legalizar o crime.
Projeto quer sequenciar todas as espécies da Terra, vídeo
Sequenciar o DNA de todas as espécies conhecidas no planeta Terra em um período de 10 anos – desde microrganismos invisíveis a olho nu até os mais complexos vertebrados e plantas. Esta é a ambiciosa meta do Earth Biogenome Project (EBP), iniciativa internacional prevista para ser lançada oficialmente em 2018.
Governo recua diante de “Nós somos todos Amazônia”
Depois das manifestações e repercussões negativas na sociedade e principalmente entre ambientalistas, a respeito do decreto enviado pelo presidente Michel Temer ao Congresso, que extinguiria a Reserva Nacional de Cobre e seus Associados (Renca), o Planalto recuou.
Inventário de fauna e flora em São Paulo surpreende pela alta biodiversidade
Em uma determinada área, do tamanho de 140 mil campos de futebol, é possível encontrar tucanos-toco (Ramphastos toco) do Cerrado, o muriqui-do-sul (Brachyteles arachnoides) – o maior primata brasileiro – e o sagui-da-serra-escuro (Callithrix aurita), animal endêmico da Mata Atlântica e em risco de extinção.
Desmatamento dispara na Amazônia, vídeo
Sábado, 10 de dezembro de 2016, às 07h36 Péssima notícia para o clima e para o Brasil: governo revela crescimento de 29% no desmatamento na Amazônia, é o segundo aumento consecutivo. Do Greenpeace Brasil O Acordo de Paris, que visa reduzir as emissões de gases do efeito estufa (GEE) em escala global e foi recentemente ratificado pelo Brasil, já enfrenta uma grande ameaça com mais um aumento na taxa de desmatamento na Amazônia. O índice foi divulgado nesta terça-feira (29) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Desta vez, o desmatamento no período de agosto de 2015 à julho de 2016 foi de 7989 km², 29% maior que o período anterior. A estimativa é de que essa destruição tenha liberado na atmosfera 586 milhões de toneladas de carbono equivalente – o mesmo que 8 anos de emissões por todos os automóveis no Brasil. Isso faz com que o país se distancie das ações necessárias para limitar o aquecimento do planeta em no máximo 1.5ºC e evitar graves consequências das mudanças climáticas. O aumento também coloca em risco o avanço obtido na redução do desmatamento entre 2005 e 2012. É a primeira vez em 12 anos que o desmatamento na maior floresta tropical do planeta apresenta aumento consecutivo. Essa perda de controle ilustra a falta de ambição do governo em lidar com o desafio de cessar a perda de florestas. Leia a matéria completa clicando no link abaixo você direcionado para o site do Greenpeace: Desmatamento dispara na...
Belo Monte: Depois da Inundação, vídeo
Lançamento de documentário sobre uma das obras mais controversas do mundo conta com a presença de diversos povos indígenas ameaçados pela construção de hidrelétricas.
Jovens indígenas repudiam cortes na FUNAI
Além disso, pedem que governo adote sugestões de especialista da ONU, Victoria Tauli-Corpuz.
Reforço mundial a favor das baleias
A União Internacional para Conservação da Natureza declara seu apoio à criação do santuário no Atlântico Sul.
As baleias não podem mais esperar
O Brasil lança uma grande campanha pela criação do Santuário de Baleias do Atlântico Sul, em outubro.
Mudanças no uso da terra afetam a biodiversidade e o solo, afirma estudo
Pesquisa realizada no Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) da Universidade de São Paulo, em Piracicaba, acaba de mensurar o impacto sobre a biodiversidade do solo da transformação de áreas de floresta em pastagens e de pastagens em canaviais.
Hidrelétrica no Tapajós está cancelada, vídeo
Decisão do Ibama de cancelar o processo de licenciamento inviabiliza a construção da usina.
Famosos apoiam povo Munduruku na luta contra hidrelétricas
Celebridades europeias lançam carta pedindo o reconhecimento de terra indígena no rio Tapajós.
Cancelamento de São Luiz do Tapajós: um passo para o futuro
A não construção da hidrelétrica no Tapajós aponta um caminho para o setor elétrico brasileiro, que vai em direção ao futuro e passa muito longe da energia suja das termelétricas.
Um milhão pelo Tapajós!
Campanha global pela proteção do Rio Tapajós e do povo Munduruku alcança o apoio de um milhão de pessoas durante visita da Diretora Executiva Internacional do Greenpeace.
Do coração da Amazônia ao centro do poder
Após conhecer povo Munduruku, Diretora Internacional do Greenpeace vai a Brasília discutir construção de hidrelétrica com MMA; “Tapajós não tem jeito”, diz ministro.
São Luiz do Tapajós: uma tragédia para a biodiversidade
A construção de uma barragem no Rio Tapajós pode levar à extinção espécies de animais e plantas, além de impactar profundamente a vida de populações tradicionais, leia a reportagem.
De mãe para mãe: que vida terão nossos filhos?
Me tornei mãe há quatro anos e aqui, na aldeia Sawré Muybu, tenho a oportunidade de entrar em contato com uma outra visão de maternidade, ao conviver com as mães e crianças Munduruku.
Tatuapé mais verde: parques e vegetação do bairro fazem parte da floresta urbana
Assim como os belos parques do Tatuapé, as árvores das ruas e até aquelas que crescem nas casas formam uma grande massa verde que só traz benefícios à saúde e qualidade de vida. Compare no Google Earth o tamanho dessas áreas e a unidade de conservação da Cantareira.
Ibama suspende licenciamento de hidrelétrica no Tapajós
Ação do órgão ambiental reconhece os impactos da instalação da hidrelétrica para os povos indígenas do rio Tapajós.
Funai reconhece território tradicional do povo Munduruku no rio Tapajós
Na data em que se celebra o Dia do Índio, a Funai publicou, no Diário Oficial da União, o Relatório Circunstanciado de Identificação e Delimitação da Terra Indígena Sawré Muybu, do povo Munduruku, e de outras três terras indígenas no Brasil, permitindo o prosseguimento da demarcação desses territórios.
Estudo testa resistência da vegetação do Cerrado às queimadas
É o caso de boa parte das gramíneas. Por isso mesmo, elas passaram a dominar as regiões quentes e de grande insolação, como são os casos do Cerrado e da savana africana.
Hidrelétricas na Amazônia: um mau negócio para o Brasil e para o mundo, vídeos
Ao mesmo tempo que deputados debatem o óbvio no Congresso Nacional tentando tirar do poder uma presidente eleita e impedir a continuidade de seu governo pelos motivos mais do que explicitados nos últimos tempos, forças da Natureza se debatem para impedir que a irracionalidade humana continue provocando desastres como o mostrado na edição passada de Meio ambiente, sobre Mariana em Minas Gerais e a maior agressão ambiental já registrada no...
A maior tragédia ambiental do Brasil em Realidade Virtual, vídeos
Meio ambiente: nem só de tragédias político-econômicas vive o pior governo que o Brasil já teve. Depois de Belo Monte e Mariana, caso não seja impedido, o governo brasileiro vai invadir o Rio Tapajós com outra obra espetacular, em que participa a Camargo Corrêa – uma das empresas envolvidas na Lava Jato.
Pantanal pode ter temperaturas elevadas em 7º C até 2100, indica estudo
As mudanças climáticas do planeta estão influenciando de maneira definitiva as atividades no planeta. Muitas dessas alterações foram provocadas pela ação do homem, que agora precisa revertê-las, mas principalmente entender como ocorrem. Leia mais uma reportagem sobre o assunto, desta vez focando um dos mais intrincados biomas da Terra.
Visite Abrolhos
A visitação ao Parque Nacional Marinho dos Abrolhos é incentivada e coordenada pelo Instituto Chico Mendes que dispõe de guias e embarcações para fazer com que a visita seja inesquecível para os turistas.
Azul da Cor de Abrolhos
Quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016 às 20h47 Destacamos o vídeo da TV Brasil que fez uma excelente reportagem sobre o arquipélago brasileiro. Caminhos da Reportagem – Azul da Cor de Abrolhos Visite Abrolhos 0 0 Ibama e ICMBio atuam desde o início da tragédia provocada pela Samarco 0 0 Samarco, Vale, BHP e governo diante da tragédia 0 0 Abrolhos: conheça um pouco dessa maravilha oceânica ameaçada pela Samarco 0 0 Expedição avalia vida marinha em Abrolhos 0 0 Resultados do desastre ambiental no rio Doce são apresentados pela Ufes 0 0 Mar Sem Fim visitou Abrolhos antes da tragédia de Mariana, assista os vídeos 0 0 Azul da Cor de Abrolhos 0 0...
Mar Sem Fim visitou Abrolhos antes da tragédia de Mariana, assista aos vídeos
Conheça Abrolhos e os detalhes com João Lara Resende, do Mar Sem Fim.
Ibama e ICMBio atuam desde o início da tragédia provocada pela Samarco
Três meses depois do rompimento da barragem da empresa Samarco, ainda não é possível ter uma ideia formada sobre o assunto no que diz respeito ao diversos tipos de prejuízos irreparáveis à natureza, incluindo aí os próprios seres humanos que fazem parte dos diversos nichos extremamente prejudicados.
Resultados do desastre ambiental no rio Doce são apresentados pela Ufes
O grupo de trabalho formado por pesquisadores da Ufes para monitorar os impactos ambientais, econômicos e sociais no Espírito Santo, em função do rompimento da barragem de rejeito de minério localizada em Mariana (MG), apresentou nesta sexta-feira, 5, um boletim com os resultados das 2.785 análises feitas desde de 13 de novembro, quando o grupo foi criado.
Expedição avalia vida marinha em Abrolhos
Pesquisadores coletam amostras de água e animais.
Samarco, Vale, BHP e governo diante da tragédia
Este artigo foi originalmente escrito para o site Dislexia de Bacamarte e também publicado no site do Greenpeace Brasil.
Abrolhos: conheça um pouco dessa maravilha oceânica ameaçada pela Samarco
As próximas reportagens mostram Abrolhos. Separamos algumas imagens, destacamos dois vídeos do programa Mar Sem Fim: Parque Nacional Marinho dos Abrolhos [partes 1 e 2] publicados em outubro de 2015, exibidos pela TV Cultura, antes do lamaçal; e o vídeo da matéria especial da TV Brasil, Caminhos da Reportagem: Azul da Cor de Abrolhos, editado após o derramamento de rejeitos minerais no Vale do Rio Doce que percorreram centenas de quilômetros até a foz no Oceano...
ONU alerta que 2015 pode ser o ano mais quente já registrado em toda a história
El Niño mais intenso e aumento no nível de gases de efeito estufa provocaram aquecimento recorde em 2015. Organização Meteorológica Mundial também destacou mudanças climáticas provocadas pelo homem.
A Samarco e o silêncio ambiental
Está se tornando ensurdecedor o silêncio que ronda grande parte do movimento ambientalista brasileiro no caso do lamaçal da empresa Samarco. As organizações não governamentais ambientais, principalmente as grandes, estão demonstrando uma estranha timidez frente a tragédia de Mariana.
Lama até o pescoço
Greenpeace chega as comunidades de Mariana, em Minas Gerais, para documentar a tragédia causada pelo rompimento das barragens da mineradora Samarco. O acontecimento vai afetará a biodiversidade, além dos danos gerais ao meio ambiente, inúmeros peixes já morreram afetando a cadeia alimentar e os ecossistemas por onde a lama passa. Veja a reprodução da expedição do Greenpeace.
Elefante no Cerrado exerceria papel que já foi de mastodontes
Qual é o continente que reúne a maior quantidade de animais de grande porte do planeta?. A África, óbvio, mas nem sempre foi assim. A chamada megafauna, os mamíferos de grande porte pesando mais de 1 tonelada, habitou todos os continentes. Tinha papel fundamental no meio ambiente, por exemplo, espalhando as sementes da flora de cada ecossistema que habitavam, além de comer a vegetação e reciclar nutrientes com suas...
Incêndio devasta uma das principais terras indígenas do Maranhão
Há mais de dois meses em chamas, a Terra Indígena Arariboia, que abriga o povo Guajajara e um grupo de índios isolados Awá-Guajá, é palco de um drama de dimensões gigantescas. O fogo consumiu quase a metade do território e já atingiu algumas aldeias.
FAO: países pedem reconhecimento da Amazônia no controle do aquecimento global
Países se reuniram para fazer declaração para a Conferência do Clima (COP 21), que acontecerá em Paris em dezembro. A Amazônia abrange o Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela, com 33 milhões de pessoas dependentes de seus recursos naturais.
Greenpeace: Um grito de socorro
As inúmeras denúncias de ameaças contra o povo Ka’apor, da TI Alto Turiaçu, continuam sem resposta. A omissão do Estado – que nada tem feito para inibir as agressões praticadas por madeireiros – contribui para a escalada de violência na região. Para piorar, uma das aldeias está cercada pelo fogo. A notícia foi veiculada hoje no site da ONG.
Acre cria marco legal para a aprovação de acordos de pesca no estado
A notícia foi veiculada a semana passada pela organização WWF Brasil. Segundo a ONG, “A pescaria deve ser sustentável para manter a conservação do estoque pesqueiro, a que a certificação se destina, da qualidade ambiental dos ecossistemas, bem como atender a todas as legislações locais, nacionais e internacionais”.
Cidades Comestíveis encoraja a criação de hortas comunitárias em São Paulo
Projeto do Redes e Ruas criou plataforma colaborativa para os futuros hortelões e ofereceu 48 horas de atividades no Centro Cultural São Paulo.
Retrospectiva Salve o Ártico
Leia a reprodução da retrospectiva da campanha do Greenpeace para salvar o Ártico.
Brasil se une à Convenção da ONU para a proteção de espécies migratórias
Brasil se une à Convenção da ONU para a proteção de espécies migratórias ameaçadas de extinção.
Canadense que levou água para 1 milhão de africanos conta sua história no Brasil
“Disponibilidade de água muda a vida das pessoas”, afirma Ryan Hreljac, que participou, no Brasil, do maior congresso de conservação da natureza da América Latina.
Greenpeace: 44 anos dedicados a proteger o meio ambiente
Em 1971 um grupo de ativistas partia em direção ao Alasca para tentar impedir testes nucleares que aconteciam na região e, sem saber, fundavam o Greenpeace.
Ka’apor integram tecnologia no monitoramento e proteção do seu território tradicional
Em parceria com o Greenpeace, indígenas aprendem a usar armadilhas fotográficas e rastreadores para combater a invasão de madeireiros na TI Alto Turiaçu, no Maranhão.
Povo Ka’apor protesta no Maranhão contra atentados
Indígenas fecham BR-316 e pedem justiça por morte de liderança que atuava contra a exploração ilegal de madeira em TI.
Mais um assassinato na conta da madeira ilegal
Greenpeace | Matéria publicada em 28 de abril 2015. Liderança da Terra Indígena Alto Turiaçu, no Maranhão, foi assassinada no último domingo, dia 26; Indígenas deunciam madeireiros como responsáveis.
Amazônia, natureza sem paralelo
No Dia da Amazônia, lembramos porque a floresta é tão importante e porque temos o dever de defendê-la.
Explosões no Oceano Ártico
Testes sísmicos utilizados na busca por petróleo e gás podem deixar animais marinhos surdos, afetando o rico bioma da região.
MMA leva Plano de Adaptação às Mudanças Climáticas a consulta pública
Na ocasião, a ministra reuniu-se com dirigentes da FAPESP e coordenadores dos programas de pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG), em Caracterização, Conservação, Restauração e Uso Sustentável da Biodiversidade (BIOTA) e em Bioenergia (BIOEN), apoiados pela Fundação, para debater alguns pontos da agenda da COP 21.
Durante Semana Mundial da Água, ONU lança e-livro sobre uso de águas residuais
De acordo com o PNUMA, o tratamento de águas residuais está provando ser um bom investimento, com exemplos em todo o mundo mostrando que os benefícios vão além da saúde humana.
Projeto Ecodrones Brasil: um novo ponto de vista para a conservação
Domingo, 30 de agosto de 2015, às 06h59 O WWF-Brasil lança o projeto Ecodrones com foco na proteção ambiental. Assista o vídeo e leia mais sobre esse assunto. Projeto Ecodrones reúne ecologistas em prol da biodiversidade Meio Ambiente Natureza | Ecologia Projeto Ecodrones Brasil: um novo ponto de vista para a conservação...
Economia e manejo de água sustentáveis em edifícios
Os princípios de sustentabilidade podem ser aplicados a diversas partes de um edifício, como o manejo das suas águas.
Mudanças climáticas causam alterações no comportamento de beija-flores
A constatação é de um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Taubaté (Unitau), em colaboração com colegas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), da Escola de Engenharia de Lorena da Universidade de São Paulo (EEL-USP) e da University of Toronto Scarborough, do Canadá, durante o Projeto Temático “Assessment of impacts and vulnerability to climate change in Brazil and strategies for adaptation option”, realizado com apoio da FAPESP no âmbito de um acordo com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico...
Governo confirma taxa de desmatamento
Com a revisão dos dados preliminares, o índice de queda no desmatamento ficou abaixo do que havia sido divulgado em novembro, passando de 18% para 15%.
Campanha da CI, “A Natureza Está Falando”, ganha voz de brasileiros
Quinta-feira, 13 de agosto de 2015, às 17h24 A Conservação Internacional (Conservation International), uma ONG (organização não-governamental) norte-americana, lançou a campanha “Nature Is Speaking” (“A Natureza Está Falando”) em outubro do ano passado, com oito vídeos, para sensibilizar a humanidade quanto aos seus desajustes com relação à Natureza. Os vídeos ganharam ainda mais projeção nas vozes de atores consagrados. Julia Roberts é Mãe Natureza; Harrison Ford, O Oceano; Kevin Spacey, A Floresta; Edward Norton, O Solo; Penélope Cruz, Água; Robert Redford é Árvores (em inglês Redwood, que pode fazer alusão às sequóias – árvores gigantes – ou também ao pau-brasil), Lupita Nyong’o é Flor e Ian Somerhalder é Recife de Corais. Todos juntam forças para dar voz à natureza. Ontem (12), os oito vídeos ganharam uma versão traduzida nas vozes de atores brasileiros que se engajaram nessa nobre causa. Maria Bethânia, Rodrigo Santoro, Juliana Paes, Max Fercondini, Maitê Proença, Gilberto Gil e Pedro Bial, também uniram suas energias em nome do meio ambiente em que vivemos, num clamor pelo planeta onde habitamos. Veja como se engajar e assista os filmes na versão original (inglês com legendas) em Conservation International ou acesse “A Natureza Está Falando”, em...
Chico Bento é o embaixador da proteção das nascentes do Pantanal
Domingo, 12 de julho de 2015, às 10h57 Chico Bento, o simpático personagem criado por Mauricio de Sousa, foi nomeado embaixador da proteção das nascentes do Pantanal. Assista o vídeo. Na animação produzida com exclusividade, veja o Chico usando seu jeito caipira para conscientizar a população sobre a importância dos rios para o meio ambiente e a qualidade de vida das pessoas. A iniciativa é fruto da inédita parceria entre o WWF-Brasil e a Mauricio de Sousa Produções. Chico Bento, protetor das nascentes do Pantanal WWF-Brasil ...
Levy, deixa o Sol brilhar
Ativistas do Greenpeace vão ao Ministério da Fazenda pedir incentivos à energia solar no Brasil.
Senado: novo marco legal da biodiversidade deve ser votado em Plenário
Terça-feira, 31 de março de 2015, às 09h22 Agência Senado | Iara Guimarães Altafin e Augusto Castro Nesta terça-feira (31), os senadores devem concluir a votação do chamado novo marco legal da biodiversidade (PLC 2/2015). Entretanto, como os senadores devem promover mudanças no texto, a matéria, que tramita com urgência constitucional, poderá voltar para análise da Câmara dos Deputados. Mas se for aprovado sem modificação ou apenas com emendas de redação, seguirá para sanção presidencial. Devido à urgência, a proposta precisa ser votada até o dia 10 de abril, para não trancar a pauta de votações. A nova lei vai facilitar a pesquisa com o patrimônio genético, estimular a fabricação de produtos oriundos do conhecimento gerado por essa pesquisa e ampliar a compensação às comunidades tradicionais, que detêm o conhecimento sobre a utilização de plantas e animais nativos. Os senadores Jorge Viana (PT-AC) e Telmário Mota (PDT-RR) demonstraram otimismo na aprovação do projeto na próxima semana, mesmo ainda havendo pontos específicos sobre os quais ainda não há consenso. — A ideia é votar na terça-feira, já falei com o presidente Renan e o propósito é votar na terça-feira. Devem ter uns quatro pontos que serão destacados, mas acredito que o texto-base, que a gente trabalhou na Comissão de Meio Ambiente, que é fruto de entendimento, possa ser aprovado e os pontos divergentes serão destacados e vamos votar separadamente — disse Jorge Viana, que relatou a matéria na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA). Telmário acrescentou que “há muitos interesses envolvidos” no sentido de manter o mesmo texto aprovado pela Câmara, porém ele aponta algumas imperfeições desse texto em sua opinião. — Ele não dá garantia da manutenção do nosso patrimônio da biodiversidade, não faz justiça com quem é detentor de conhecimento, não reconhece os indígenas como povo, mas apenas como população. É preciso fazer alguns reparos, que já foram propostos nas diversas comissões. Mas acho que dá para votar, algumas questões serão destacadas e votadas no Plenário. Acho que vai ter esforço conjunto para votar em Plenário na próxima semana — afirmou Telmário, que relatou a proposta na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT). “Tramitação peculiar” O PLC 2/2015 vem tendo uma “tramitação peculiar” desde que chegou ao Senado no final de fevereiro, segundo palavras do secretário-geral da Mesa do Senado, Luiz Fernando Bandeira de Mello. — O projeto da biodiversidade teve uma peculiaridade. Ele tramita sob urgência constitucional, requerida pela presidência da República. O projeto foi distribuído simultaneamente para três comissões [CCJ, CAE e CMA], depois foram aprovados requerimentos para ele passar por outras duas comissões [CCT...
SP lança projeto para proteger e recuperar mananciais
Quinta-feira, 25 de março de 2015, às 11h05 Plantio de mudas deu início ao programa Nascentes, “Piracaia I”, de restauração ecológica nas bacias hidrográficas do Sistema Cantareira. Um plantio de mudas de espécies nativas em área ciliar degradada no Sítio Beira-Rio, no município de Piracaia, marcou o inicío do programa Nascentes, “Piracaia I”, nesta sexta, 20. O projeto visa promover a restauração ecológica nas bacias hidrográficas que alimentam o Sistema Cantareira, especificamente a Represa da Cachoeira, com o plantio de mudas nas Áreas de Preservação Permanentes (APPs) hídricas em, no mínimo, dez hectares. “Aqui está uma das 5 represas do Cantareira, a Represa do Cachoeira. Nós vamos na primeira fase plantar 6,3 milhões de mudas nativas para matas ciliares. Temos já 5 penitenciárias produzindo mudas, temos mais 11 que vão entrar no programa, serão 16 penitenciárias”, disse o governador Geraldo Alckmin, em Piracaia. Está previsto o plantio de mudas em 10,22 hectares de áreas ciliares em seis propriedades rurais, próximas da Represa da Cachoeira. O município de Piracaia fica na Bacia Hidrográfica dos rios Piracicaba/Capivari/Jundiaí (Bacia PCJ). A meta é restaurar cerca de 20 mil hectares de matas ciliares e proteger seis mil quilômetros de cursos-d’água com investimentos públicos e privados. As ações abrangem as bacias hidrográficas do Alto Tietê, Paraíba do Sul e Piracicaba/Capivari/Jundiaí, regiões que concentram mais de 30 milhões de habitantes. Os donos das seis propriedades rurais envolvidas no projeto destinaram, individualmente, áreas de 1,82 ha, 0,89 ha, 2,37 ha, 1,32 ha, 0,89 ha e 2,93 ha, totalizando 10,22 hectares, nas quais o Piracaia I será executado. A iniciativa envolve proprietários locais, prefeitura, sindicato, ONGs, secretarias de Estado, associações e cooperativas com o intuito de aliar conservação da biodiversidade à qualidade da água. Outras instituições envolvidas no projeto “Piracaia I” são a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), da secretaria de Estado da Agricultura, a prefeitura e o sindicato rural de Piracaia. “Piracaia I” é o primeiro projeto de restauração ecológica do Programa Nascentes aprovado pela Coordenadoria de Biodiversidade e Recursos Naturais (CBRN), da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Do Portal do Governo do...
Os alertas aumentam e o desmatamento não para
Quarta-feira, 4 de março de 2015, às 16h19 Do Greenpeace Inpe divulga primeiro relatório DETER do ano e janeiro já registra a maior área com alerta de desmatamentos dos últimos cinco anos para o mês. O balanço de alertas de desmatamento (corte raso da floresta) e degradação florestal do período de novembro de 2014 à janeiro de 2015 na Amazônia, divulgado ontem (dia 2) pelo Inpe traz mais más notícias aos brasileiros. Os dados – do Deter, Sistema de Detecção do Desmatamento na Amazônia Legal em Tempo Real do Inpe – mostram que o mês de janeiro de 2015, em especial, apresentou alertas de desmatamento e degradação florestal em uma área de 129,36 km², um número que sozinho é quase igual à soma dos dados dos meses de janeiro dos últimos cinco anos: 147,64 km². Lamentavelmente, janeiro de 2015 não é um ponto fora da curva. Ao analisar os dados de corte raso dos últimos seis meses (agosto de 2014 a janeiro deste ano, meses que vão compor o número final do desmatamento de 2015 apurado por outro sistema do Inpe, o Prodes) fica evidente que o ataque à maior floresta tropical do planeta voltou a ser alarmante: os alertas de desmatamento cresceram 56% em área, e a degradação subiu incríveis 162%, ambos na comparação com o mesmo período do ano anterior. O Deter permite a constatação rápida do que está acontecendo na floresta e oferece suporte à fiscalização e controle do desmatamento pelo IBAMA. Embora impreciso, ele indica a tendência de aumento ou diminuição da perda florestal ao longo do ano. A estimativa oficial do desmatamento de 2015, apurado pelo Projeto de Monitoramento da Floresta Amazônica por Satélite (Prodes) sairá no final do ano. O número final, como acontece todos os anos, será anunciado por volta de março de 2016. No período de agosto de 2013 a janeiro de 2014, foram detectados alertas de desmatamento em 688,7 km². Este ano, entre agosto de 2014 e janeiro, foram detectados alertas em 1.074,3 km², o que representa um aumento de 56% em relação ao período anterior. Já em termos de degradação florestal, processo que muitas vezes dá início ao ciclo do desmatamento, os alertas corresponderam à uma área de 403,8 km² no primeiro período e 1059,9 km² no segundo período, um aumento de 162%. Apesar do otimismo do governo em relação à queda da taxa do desmatamento registrada pelo PRODES nos últimos anos, diversos fatores ainda ameaçam a floresta, colocando em risco essa conquista. A exploração ilegal de madeira segue fora de controle, o avanço de atividades agropecuárias sob a floresta continua, e a bancada ruralista no Congresso está mais...
Greenpeace: Fechando o cerco contra a madeira ilegal
Quarta-feira, 12 de novembro de 2014, às 15h53 Carregamento surpreendido pelo Greenpeace na Holanda na semana passada deve ser investigado pelas autoridades belgas. Na quinta-feira passada (6), ativistas do Greenpeace surpreenderam um navio que se aproximava do Porto de Roterdã, na Holanda, com madeira exportada pela serraria Rainbow Trading, denunciada por receber e comercializar madeira ilegal, informa a ONG. A madeira será inspecionada pela alfândega de acordo com a Cites (Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção), que controla o comércio de espécies ameaçadas entre países signatários, como o Mogno e algumas espécies de Cedro. No entanto, não é competência da alfândega avaliar a origem da madeira. Como o destino final dessa madeira é Antuérpia, na Bélgica, as autoridades competentes holandesas alegam não ser de sua responsabilidade realizar uma investigação, mas garantiram ao Greenpeace que irão entrar em contato com as autoridades belgas para assegurar que elas obtenham as informações necessárias sobre o carregamento para que possam acompanhar a chegada da madeira e aplicar a EUTR (European Union Timber Regulation) – legislação que proíbe a importação de madeira ilegal para o mercado europeu. As autoridades competentes holandesas disseram também que irão colaborar com as autoridades brasileiras para que tomem atitudes. Ainda não foi possível confirmar os resultados sobre a inspeção da alfândega no Porto de Roterdã. No entanto, ela não traduz toda a preocupação do Greenpeace em relação à origem da madeira, mesmo esta não sendo espécie ameaçada. Apenas uma verificação no âmbito da EUTR poderia ter algum efeito para apreensão e investigação dessa madeira. Segundo nossas investigações, o navio carregava containers com Ipê, madeira nobre da Amazônia, para ser descarregada na Bélgica. Esse foi o terceiro carregamento indo da Rainbow para a Europa no ultimo mês. “As empresas são obrigadas por lei a manter a madeira de alto risco fora do mercado da União Europeia. Comprar madeira de serrarias como a Rainbow Trading é o mesmo que descumprir a lei, já que sua origem foi contaminada por madeira ilegal. Essa madeira deve ser apreendida e investigada, e não vendida direto no mercado. As autoridades belgas devem assumir as suas responsabilidades e as empresas devem ter pleno controle de suas cadeias de abastecimento”, afirma Marina Lacôrte, da Campanha da Amazônia do Greenpeace. As empresas europeias que estão comprando madeira amazônica da Rainbow Trading foram avisadas pelo Greenpeace de que estavam arriscando comprar madeira ilegal – independentemente da pilha de documentação oficial e papelada que acompanha essa madeira. Como o Greenpeace tem mostrado desde maio na Campanha Chega de Madeira Ilegal, a documentação oficial usada por madeireiros na Amazônia não serve...
WWF-Brasil leva para Austrália experiência brasileira com os parques nacionais
Segunda-feira, 10 de novembro de 2014, às 20h03 WWF | Brasil – A cada dez anos, a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) reúne especialistas de todo o mundo para discutir a situação das áreas protegidas existentes ao redor do planeta. Este ano, o Congresso Mundial de Parques será realizado em Sydney, na Austrália, de 12 a 19 de novembro sob o lema: Parques, pessoas e planeta: inspirando soluções. Já estão confirmados participantes de 168 países em um evento preparado para quase cinco mil pessoas. A contribuição do WWF-Brasil será levar ao congresso reflexões sobre a experiência brasileira na gestão de áreas protegidas e a conexão entre conservação e economia. No Brasil, são mais de 2 mil áreas protegidas que abrigam uma extraordinária soma de biodiversidade, recursos hídricos e serviços ecossistêmicos, mas que ainda não entram nas contas públicas – e privadas – como um dos principais ativos econômicos de que a Nação dispõe. Sem contar que essas áreas são vistas por alguns setores políticos e econômicos como empecilhos ao desenvolvimento. “Os parques nacionais devem ser protegidos, não só pelos seus valores intrínsecos, mas pelo que podem contribuir à economia e à qualidade de vida de todos os brasileiros. Isso tem de estar internalizado nas políticas públicas e fazer parte da preocupação das empresas”, ressalta Jean François Timmers, superintendente de Políticas Públicas do WWF-Brasil. Por isso, uma das discussões que o WWF-Brasil levará ao Congresso Mundial de Parques é uma análise sobre os sistemas de áreas protegidas em economias emergentes e o papel do setor privado na criação e gestão dessas áreas protegidas. “O congresso será uma oportunidade para discutirmos com outros países os desafios comuns e soluções possíveis para que as áreas protegidas sejam consideradas e integradas na economia nacional a partir do reconhecimento de sua biodiversidade e demais serviços ambientais como importantes ativos econômicos”, ressalta Timmers. Segundo ele, o Brasil tem um dos maiores sistemas de áreas protegidas do mundo, mas seu potencial de contribuir para a economia nacional é pouco explorado. Durante o congresso, o WWF-Brasil irá promover eventos paralelos junto com outras organizações para discutir a integração entre economia e conservação e propor uma agenda mínima para fortalecimento dessas áreas nos próximos quatro anos. Também faz parte da programação do WWF-Brasil no evento discutir formas de favorecer ao cidadão o contato com os parques nacionais, mesmo que isso se dê virtualmente. Por isso, um dos eventos paralelos promovidos pela organização durante o congresso irá tratar de tecnologia e uso público como forma de aproximar a sociedade das áreas protegidas. No evento, será lançado o Movimento Caminhos da Mata Atlântica, que consiste em promover o...
Amazônia acumula 762 mil km² de desmatamento em 40 anos
Sexta-feira, 31 de outubro de 2014, às 08h32 Isso é o que afirma o estudo do pesquisador do Centro de Ciência do Sistema Terrestre do Inpe. Agência Brasil | Reportagem: Elaine Patricia Cruz | Edição: Nádia Franco Até o ano passado, o desmatamento acumulado na Floresta Amazônica, em 40 anos de análise, somou 762.979 quilômetros quadrados (km²), o que corresponde a três estados de São Paulo ou a 184 milhões de campos de futebol. É o que revela o relatório O Futuro Climático da Amazônia, coordenado pelo pesquisador Antonio Donato Nobre, do Centro de Ciência do Sistema Terrestre do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O relatório, divulgado na tarde desta quinta-feira (30) na Sala Crisantempo, na zona Oeste de São Paulo, reúne várias estudos feitos sobre a região e é destinado à população leiga. O objetivo é universalizar o acesso a mais de 200 estudos e artigos científicos e diminuir o que o pesquisador chama de “ignorância” sobre os problemas ambientais. Nobre calcula que a ocupação da Amazônia já destruiu 42 bilhões de árvores, ou seja, mais de 2 mil árvores por minuto, de forma ininterrupta, nos últimos 40 anos. Somando-se o desmatamento e a degradação (que considera áreas verdes, mas inutilizadas) da floresta, a destruição da Amazônia alcança mais de 2,062 milhões de km². De acordo com o relatório, o desmatamento pode pôr em risco a capacidade da floresta de rebaixar a pressão atmosférica, exportar sua umidade para outras regiões pelos chamados “rios voadores” e regular o clima, induzindo à seca. Os efeitos sobre a Região Sudeste, mais especificamente no estado de São Paulo, que enfrenta uma grande seca, ainda estão sendo estudados, mas Nobre acredita que parte disso seja reflexo do desmatamento da Mata Atlântica e do aquecimento climático. “Estamos na UTI climática”, afirmou o pesquisador, comparando o problema do clima ao de um paciente internado em um hospital. Segundo Nobre, é difícil prever se o “paciente” – no caso, a Amazônia – vai reagir, embora ainda exista uma solução para o problema. “Quando se está no processo de UTI no hospital, o médico vai dizer a que horas você vai morrer? Não vai. Depende do seu organismo e de muitos fatores, e o que o médico pode fazer é o que está ao alcance dele: informar. O que estou fazendo é informando sobre o problema ambiental na Amazônia. E acho que tem uma solução: desmatamento zero para anteontem e replantar em esforço de guerra. Mas, antes disso, um esforço de guerra real é acabar com a ignorância”, enfatizou. De acordo com Nobre, o esforço para zerar o desmatamento é insuficiente, já que é preciso também...