Segunda-feira, 15 de setembro de 2014, às 17h10
Conforme a data vai chegando e os resultados das campanhas sendo definidos, apesar do otimismo necessário, coordenadores se alinham.
Gerson Soares
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, peso-pesado do PSDB, já demonstra sua experiência e visão política colocando em prática aquilo que já parece estar sendo delineado pelo eleitorado.
Numa possível batalha entre a candidata Marina Silva (PSB) contra a reeleição da presidente Dilma Roussef (PT), o velho lobo já havia aconselhado Aécio Neves (PSDB), em agosto, a não polarizar com Marina num possível segundo turno entre ela e Dilma. “Ambos estão contra Dilma (...). O importante é que no segundo turno os dois estejam unidos”, advertiu.
No início de setembro, o coordenador-geral da campanha de Aécio, senador Agripino Maia sinalizava que trabalha para que ele chegasse ao segundo turno, mas deixava claro que luta contra “um mal maior que é o PT”.
Marina Silva desponta como uma esperança para a maioria dos brasileiros que exigem mudanças mais do que necessárias na forma de governar o país. Segundo a candidata, que tem como vice o gaúcho Beto Albuquerque (PSB), caso seja eleita, poderá contar com quadros de diversos partidos.
Entre os nomes que a candidata costuma mencionar estão José Serra (PSDB), Eduardo Suplicy (PT), Cristovam Buarque (PDT) e Pedro Simon (PMDB) – responsável por sua aproximação com Eduardo Campos, que lhe promete apoio no Rio Grande do Sul. Comenta-se que num governo de Marina estes poderiam figurar entre os ministeriáveis.
As pesquisas de intenção de voto encomendada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) ao Ibope, apontam 39% para Dilma Roussef, 31% para Marina Silva e 15% a favor de Aécio Neves no primeiro turno, que ocorre no dia 5 de outubro e o segundo turno no dia 26 de outubro de 2014.