
Na foto o cantor B.B. King se apresenta no Roy Thomson Hall, em Toronto em maio 2007. Foto: Kasra Ganjavi/ Wikipedia
Sábado, 16 de maio de 2015, às 08h12

Performance com a famosa guitarra Lucille – “salva” num incêndio por King. Foto: F. Antolín Hernandez / Março de 2009 / Wikipedia
Nossa homenagem ao Rei do Blues, esse ritmo que influenciou tanto a música mundial, dentre tantos guitarristas e músicas, até os seus maiores expoentes.
Gerson Soares
B. B. King jamais morreria, isso todos já sabiam, a idade avançada era apenas a depuração de uma vida dedicada à música, legando à humanidade uma forma de expressão bela, repleta de nuances e ao mesmo tempo agressiva, poderosa ou singela e romântica. Assim como a música que é eterna, B.B. não irá morrer com o simples vazio do seu corpo, que jamais poderá ser novamente preenchido. O espírito que o iluminava está pairando sobre os fãs que deixou atônitos, apesar de saberem que um dia o gênio do blues precisaria partir.
O Rock n’roll perde a presença física de uma das suas mais enraizadas influências, mas agora essas composições serão ainda melhor analisadas, estudadas para compor novos arranjos. Sim, porque nas raízes do rock está o Blues e sempre estará B.B. King. Os solos mais apaixonantes das Fenders ainda buscarão inspiração no Blues e por lá encontrarão com ele, que no Brasil esteve várias vezes, trazendo mais simpatia e musicalidade aos finais de semana, proporcionando espetáculos memoráveis.
É bom saber que a música é eterna enquanto for possível ouvir suas melodias. Deixamos aqui, nestas poucas linhas, todo o respeito, carinho e as mais roqueiras lembranças aos blues de B.B. King – Rei do Blues.
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