Terça-feira, 12 de maio de 2015, às 08h47
Gerson Soares
Dilma viajou para Santa Catarina, com o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL). Declarado desafeto da presidente, viajou em sua companhia para o Sul do país, quando participaram do velório do senador Luiz Henrique (PMDB-SC).

Presidente Dilma e o senador Renan Calheiros (ao fundo) durante velório do senador Luiz Henrique da Silveira. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR.
O que conversaram? Todos querem saber. O que se especula é que Dilma tenha pedido o apoio do senador alagoano para a aprovação do jurista Luiz Edson Fachin para ocupar a cadeira deixada pelo ex-ministro Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal (STF) e evitar mais uma derrota no Congresso, caso a indicação da presidente seja rejeitada.
Ele será sabatinado nesta terça-feira (12), no Senado, que aprovará ou não seu nome. Fachin conta com o apoio do meio jurídico, mas existe uma ala da imprensa que rejeita sua nomeação, principalmente pela suas ligações com a CUT (Central Única dos Trabalhadores, considerado braço sindical do PT) e MST (Movimento sem Terra, também ligado ao partido dos trabalhadores).
No final de março, Calheiros afirmou que iria barrar a indicação da presidência. Portanto, há pouco mais de um mês, segundo o site Brasil 247, Renan mandou avisar que o que “tiver a digital do PT” não passará no Senado; e que se Dilma insistir, nem Fachin nem nenhum outro nome ligado ao PT passará seja para o STF ou para qualquer outro cargo que precise da aprovação do Senado, como nas agências reguladoras.
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