Quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015, às 17h12
As ciclovias já enfrentam duras críticas sobre o alto custo e a verdadeira utilidade.
Gerson Soares
As manifestações contrárias que chegam dos moradores e comerciantes, referem-se ao estacionamento para os veículos – espaço em plena extinção na cidade – entre outras reclamações.
Os custos também estão sendo questionados, já que o quilômetro das ciclovias paulistas chegam a custar o dobro de outros países e até mais.
Quando se pensa na utilidade das ciclovias que estão sendo instaladas, como a extensão que acaba de ser inaugurada na Vila Carrão, vem a dúvida sobre o preparo físico dos usuários.
O local é bastante acidentado e em relação a Avenida Conselheiro, está localizado em lugar alto com ladeiras que irão colocar qualquer usuário em boa forma, caso contrário terá de empurrar a sua bike em vários trechos.
Quando o sentido é outro, a praticidade para quem vai ao trabalho, por exemplo, também não se pode esperar chegar impecável. As mulheres também reclamam, lembrando da vaidade.
O fato é que as ciclovias vieram para ficar e na cidade não há mais espaço para estacionar os veículos. Com isso, os estacionamentos particulares cobram quanto querem, luxo reservado para quem pode pagar. A bike acaba sendo uma opção, mas ainda falta muito para estar entre a melhor.
No Tatuapé, onde na prática a ciclovia inexiste, o ciclista precisa ficar atento, já que os motoristas disputam o mesmo espaço, e pior ainda, apostando corrida com as bikes (leia a matéria:
Disputa de carros e bicicletas no bairro: isto é possível?), que pela melhor mobilidade e agilidade acabam chegando antes dos carros ao final de cada quarteirão, onde o trânsito é cada vez mais insuportável.