Quinta-feira, 23 de outubro de 2014 às 05h51
Andre Richter – Repórter da Agência Brasil
Edição: Aécio Amado

Série de ataques termina a dois dias do final do horário eleitoral. Brasileiros tiveram de assistir a guerra entre os candidatos durante toda a campanha, que só agora chegam a um acordo. As ofensas deixaram de mostrar programas em horário privilegiado na TV e se tornaram cansativos e repetitivas, a ponto de provocar a interferência do TSE. Fotomontagem: aloimage arquivo / Ichiro Guerra e Coligação Muda Brasil
As coordenações jurídicas das campanhas dos candidatos que disputam o segundo turno das eleições presidenciais entraram em acordo ontem (22) para arquivar todas representações que foram protocoladas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Todas são referentes às eleições de 2014. O acordo firmado entre as coligações da candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) e de Aécio Neves (PSDB) foi homologado por unanimidade pelos ministros do TSE.
Com a decisão, as coligações comprometeram-se a priorizar o debate de ideias no espaço horário eleitoral gratuito no rádio e na TV. O acordo foi acertado entre os advogados das duas coligações após a decisão na qual o tribunal entendeu que a propaganda eleitoral não pode ser usada para ofensas pessoais. O novo entendimento sobre a matéria, firmado na semana passada, provocou suspensões de trechos da propaganda dos dois candidatos.
A propaganda eleitoral gratuita veiculadas no rádio e na televisão termina na próxima sexta-feira (24). Também é a data limite para a divulgação da propaganda eleitoral paga na mídia escrita e para os debates.
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