Segunda-feira, 27 de outubro de 2014, às 15h23
CCS / Fiocruz

Vírus ebola: Cores aumentadas através de micrografia eletrônica de partícula. Foto: Thomas W. Geisbert, Boston University School of Medicine
Em artigo publicado na Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde (Reciis), as pesquisadores da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), Telma Cardoso e Marli Navarro, falam sobre a cobertura da epidemia de ebola que tem sido feita pela mídia.
“A alta letalidade do vírus ebola não é nenhuma novidade. As epidemias da doença que se verificam em países africanos refletem tragédias periódicas. Outros surtos ocorreram, foram noticiados e posteriormente esquecidos pela mídia, embora o vírus tenha continuado ativo. A manifestação atual do ebola expressa um impacto que é apresentado pela mídia como ameaça à humanidade, contribuindo para propagar na sociedade apreensões e o medo. Cabe, aos especialistas do campo da saúde pública, elaborar informações dirigidas à sociedade que sejam capazes de dimensionar o risco e as possibilidades do controle do mesmo, sobretudo através dos recursos oferecidos pela pesquisa científica, pela biossegurança e pela articulação global de políticas de saúde.”
Leia o artigo na íntegra: Ebola e a Mídia