Sexta-feira, 10 de abril de 2015, às 13h22
Quando falamos em Subprefeitura do Tatuapé não é por acaso, estamos pensando na preservação da imagem do bairro e nas demandas geradas com seu gigantismo – que de reduto industrial e população operária, se tornou um dos mais valorizados. Alvo do mercado imobiliário, visando famílias de classe média e média alta, tem hoje tantos atrativos. Sendo assim, é essencial como um bom exemplo de lugar para viver ter asseio e limpeza, principalmente quando se está ao lado de uma escola estadual e de uma universidade.
A Rua Honório Maia, desde a esquina com a Rua Cláudio Furquim – onde o comércio vai dando lugar a vários quarteirões formados exclusivamente por residências, galpões e a área da Escola Estadual Carlos Escobar – até a Rua José Epaminondas de Oliveira, já próximo ao viaduto Aricanduva, na divisa do Tatuapé com a Penha, o mato cresce e as pragas urbanas proliferam.
“A última vez que eu me lembro de terem cortado o mato foi em novembro do ano passado. Aqui tem ratos e o pessoal jogo lixo”, disse uma moradora, na altura do número 600. Mais à frente, próximo ao número 900, após deixarmos para trás o colégio e galpão, avistamos uma pilha de pneus com água empoçada. “O mato está mais do que eu”, avaliou outra moradora consultada pela reportagem. Ela nos informou que se lembrava da última vez em que viu funcionários da prefeitura por ali. “Acho que foi em maio do ano passado, mas era época de eleição”, brincou.
Segundo a moradora o local é escuro e perigoso, e necessitaria um olhar também da Ilume, além dos órgãos públicos envolvidos, como a Segurança. Durante a reportagem, produzida ontem (9), foi possível observar usuários de drogas no local. Enquanto fazíamos as imagens dos pneus, o funcionário de uma empresa sediada no local abriu o portão para sair com o caminhão e perguntamos se ele sabia quem havia jogado aquele lixo e há quanto tempo estavam ali. “O pessoal joga de tudo aqui. Esses pneus eu já quis tirar, faz mais de uma semana que estão aí”, observou. Fato confirmado pela moradora.
A área que pertence ao bairro do Tatuapé está sob a jurisdição da Subprefeitura Mooca. Antes de deixarmos o local, um morador confirmou sintomas da dengue, onde a doença pode estar sendo disseminada.
Em contato com a Subprefeitura Mooca, desde o final da tarde desta quinta-feira, recebemos há pouco (por volta das 13h) o comunicado de que o serviço já foi executado. Vamos verificar com os moradores e atualizaremos esta notícia.
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