Quarta-feira, 29 de abril de 2015, às 08h53
Um dos nomes mais emblemáticos do partido, chega ao limite de suas convicções deixando a sigla, ao dizer que se sente traída e alegando constrangimento com as notícias de corrupção. Nos bastidores é tido como certa sua filiação ao PSB do ex-governador Eduardo Campos, falecido durante campanha à presidência, em 2014. Segundo, O Globo, a senadora está confirmada para disputar a prefeitura de São Paulo em 2016.

A ex-ministra da Cultura do atual governo, durante o programa “Bom Dia Ministro”, no mês de março de 2014, antes de entregar sua carta de demissão à presidente Dilma Roussef em novembro, também numa terça-feira. Foto: Gervásio Baptista/Agência Brasil
O PT divulgou ontem (28) nota dizendo que recebeu com “indignação” a carta da senadora Marta Suplicy (SP), que oficializou nesta terça-feira sua saída do partido. “O PT recebe com indignação a carta da senadora Marta Suplicy oficializando sua desfiliação do PT. Apesar dos motivos enunciados, entendemos que as razões reais da saída se devem à ambição eleitoral da senadora e a um personalismo desmedido, que não pôde mais ser satisfeito dentro de nossas fileiras. Por isso, resolveu buscar espaços em outros partidos”, diz a nota.
Ao entregar sua carta de desfiliação do PT, Marta Suplicy alegou que “não tem como conviver” com os escândalos de corrupção envolvendo o partido. “Para mim, como filiada e mandatária popular, os crimes que estão sendo investigados e que são diária e fartamente denunciados pela imprensa constituem não apenas motivo de indignação, mas consubstanciam um grande constrangimento”, justificou a senadora.
Com informações da Agência Brasil
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