Sábado, 8 de novembro de 2014, às 11h13
ENSP / Nanosaúde – Lam Kit e seus colegas da Universidade da Califórnia e outras instituições criaram nanopartículas dinâmicas (NPS) que poderiam fornecer um arsenal de aplicativos para diagnosticar e tratar o câncer.
Construído sobre um polímero fácil de fazer, essas partículas podem ser utilizadas como agentes de contraste para iluminar os tumores de ressonância magnética ou entregar a quimioterapia e outros tratamentos para destruir tumores.
Além disso, as partículas são biocompatíveis e não mostraram nenhuma toxicidade. O estudo foi publicado na edição on-line da Nature Communications (“A smart and versatile theranostic nanomedicine platform based on nanoporphyrin”).
“Estas são partículas incrivelmente úteis”, observou o co-autor Yuanpei Li, um membro do corpo docente de pesquisa do laboratório de Lam. “Como um agente de contraste, eles fazem tumores mais fáceis de ver em ressonância magnética e outros exames. Nós também podemos usá-los como veículos para entregar a quimioterapia diretamente a tumores; aplicar a luz para tornar o oxigênio atómico em nanopartículas livres (terapia fotodinâmica) ou usar um laser para aquecê-los (terapia fotodérmica)”.
Mais informações em Nano Werk (em inglês).