Domingo, 13 de setembro de 2015, às 12h31 – atualizado às 13h26


Museu Louwman | Edição: Alô São Paulo

Localizado na cidade de Haia, na Holanda, o Lowman Museum conta com uma coleção de quase 300 carros antigos, colecionados em 125 anos de atividades. Hoje, iremos conhecer a história de uma das mais antigas raridades automobilísticas do mundo. Este automóvel, apesar de motorizado ainda mantinha os aparatos para tração e o formato de carruagem (coach).

Peugeot type 6 Phaeton with capote 1894. Foto: Louwman Museum. Coleção Louwman/Divulgação

 

 

PEUGEOT TYPE 6 PHAETON WITH CAPOTE
(Peugeot tipo 6 Phaeton com capota)

É compreensível que os primeiros carros motorizados pareciam carruagens puxadas por cavalos. O desenho técnico dos “coachs” já existia, quando o cavalo como uma fonte de energia foi substituído pelo motor. A tração animal era controlada utilizando correntes ou correias para manobrar as rodas.

Esse início pode ser caracterizado por este Peugeot, que nunca foi restaurado; é um exemplo típico da “carruagem sem cavalos”. Na verdade, ele ainda tem os suportes para rédeas, bem como as fixações para o pólo. Evidentemente, isso se deve ao fato de que, no caso de uma emergência, imaginava-se que o carro poderia ser puxado por cavalos. O veículo foi entregue a um cliente de Paris em 8 de Junho de 1894, é uma das mais antigos carros produzidos por um fabricante ainda em atividade.

O primeiro carro Peugeot foi apresentado em 1889 e era movido a vapor. Mas um ano depois, decidiu-se instalar um motor a gasolina; inicialmente este foi um Daimler, mas a partir de 1896, a empresa passou a fabricar seus próprios motores. Num lote de sete exemplares, o tipo 6 só foi produzido em 1894, mas este modelo ainda é equipado com um motor de dois cilindros da Daimler.

A companhia da família Peugeot Frères foi criada em 1810, produzindo ferramentas de aço, relógios e equipamentos de cozinha, tais como moedores de café e pimenta; mais tarde, ainda produziu bicicletas e máquinas de costura. Os primos Armand e Eugène Peugeot é que tiveram a iniciativa de começar a produzir carros. No entanto, este último não via futuro em carros motorizados e deixou a empresa pouco tempo depois.

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