Assim como a Finlândia é conhecida por país dos mil lagos, a Croácia poderia ser chamada como país das mil ilhas. Uma delas, Korcula, ficou famosa a partir de seu ilustre morador genovês, o explorador Marco Polo. Foi de Korcula que ele partiu para suas viagens pelo Oriente, ela é considerada a maior ilha verde do Mar Adriático e também é famosa pelos vinhos e azeites de oliva.

Na paisagem do litoral de Dubrovnik se alternam paisagens fascinantes e seus habitantes cultivam plantas medicinais. A fortaleza que envolve a cidade orgulha-se de nunca ter sido transposta pelos invasores, mesmo sendo um dos pontos tensos da Europa oriental.

No século IV, o lugar demarcava a fronteira do Império Romano do Leste e Oeste. Através dos séculos, a Croácia sempre esteve no centro de civilizações. No seu solo foi traçado, no século IX, os limites entre Roma e Bizâncio, o Império Bizantino; no XI, entre a Igreja Católica e a Ortodoxa. Dos séculos XV a XIX, foi a Oeste cristã e a Leste islâmica. Depois de conflitos militares, em 1992 tornou-se um país independente da antiga Iuguslávia e teve seus territórios invadidos devolvidos pelos sérvios.

O território croata apresenta uma forma peculiar que lembra uma ferradura fazendo fronteira com vários pequenos países, como a Eslovênia, Hungria, Sérvia, Montenegro e Bósnia e Herzegovina, além de uma fronteira marítima com a Itália no Adriático. Curiosamente, o seu território continental é dividido em duas partes pelo Porto de Neum, na Bósnia e Herzegovina.

Banhado pela beleza e colorido fascinante do Mar Adriático, o litoral croata é bastante recortado, com penínsulas, baías e mais de 1 000 ilhas que formam uma paisagem semelhante à da costa grega. A ilha Palagruza, está mais próxima da Itália. Segundo os viajantes em algumas ocasiões podem-se ver as luzes da costa italiana do lado croata do mar.