Sábado, 9 de abril de 2016 às 11h33


Para relator Dilma cometeu crime de responsabilidade por ter aberto créditos suplementares ao orçamento por meio de decretos presidenciais, sem a devida autorização do Congresso Nacional. Além disso, mantendo-se apenas as acusações aceitas pela presidência da Câmara dos Deputados, a presidente tomou dinheiro do Banco do Brasil, utilizando o mecanismo que ficou conhecido como “pedaladas fiscais”.

Gerson Soares

Mas não é só por esse motivo que a maioria dos brasileiros demonstram querer o impedimento de Dilma Roussef e o final desse governo, as razões principais estão nas acusações de corrupção, pagamento de propinas, tráfico de influência, entre outras ações deploráveis a estagnação da economia e a paralisação do país como um todo. Por fim, de acordo com especialistas políticos e principalmente conforme a população do país, não é mais possível a continuidade do atual governo sem que uma grande parcela dos brasileiros pague um preço muito alto.

 

Momentos antes do inpício da sessão que teve início às 15h30, O relator Jovair Arantes (PTB-GO) cumprimenta parlamentares e o presidente da CEI deputado Rogério Rosso (PSD-DF) concede entrevista aos jornalistas. Abaixo, a bandeira brasileira e os cartazes exibidos pela oposição; governistas por sua vez insistiram nos cartazes com a frase "não vai ter golpe". Fotos: Luis Macedo / Câmara dos Deputados. Montagem: aloart

Momentos antes do inpício da sessão que teve início às 15h30, O relator Jovair Arantes (PTB-GO) cumprimenta parlamentares e o presidente da CEI deputado Rogério Rosso (PSD-DF) concede entrevista aos jornalistas. Abaixo, a bandeira brasileira e os cartazes exibidos pela oposição; governistas por sua vez insistiram nos cartazes com a frase "não vai ter golpe". Fotos: Luis Macedo / Câmara dos Deputados. Montagem: aloart

 

A discussão sobre o relatório do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), teve um clima relativamente tranquilo na sessão presidida pelo deputado Rogério Rosso (PSD-DF). Após os discursos, 40 deputados foram a favor do impeachment e 20 contra. A Comissão Especial esteve reunida durante mais de 12 horas e aqueles deputados favoráveis se referiram ao impedimento da presidente devido à crise econômica e total perda da governabilidade.

Na ala governista, PT, PDT e Psol, anunciaram votos em separado – espécie de manifestação alternativa ao voto do relator em uma comissão – contrários ao relatório. Neste caso, esse tipo de votação não mudou nada, e os próprios deputados admitiram que a forma do voto adotada por eles foi política.

No início da noite de ontem (8), os deputados Afonso Florence (BA), Wadih Damous (RJ) e Paulo Teixeira (SP) do PT, e a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), dirigiram-se ao Supremo tribunal Federal (STF) para um encontro com o presidente Ricardo Lewandowski, a fim de expressar sua preocupação com o rito que vem sendo seguido na Câmara dos Deputados e por extensão na Comissão Especial de Impeachment (CEI). Conforme divulgado pelo UOL, Lewandowski disse aos governistas que as ações relacionadas ao processo terão prioridade no STF.

O Placar do Impeachment do Estadão, mostrava na manhã deste sábado (9) que dos 342 votos necessários para que o processo seja enviado e julgado no Senado Federal, já somam 285 a favor. Contra o impedimento, até agora, são 114 votos; 63 deputados estão indecisos e 51 não quiseram responder. A CEI se reúne na próxima segunda-feira (11) às 10 horas, quando falarão os líderes partidários e em seguida será iniciada a votação, que obrigatoriamente deverá ser concluída até a meia noite.

Com informações da Agência Câmara de Notícias
Ilustração/sobrefotos: aloart

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Presidente Dilma Rousseff durante encontro com Mulheres em Defesa da Democracia. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

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