Dizendo que o dia era de celebrar a Independência, o governador de São Paulo faz a pergunta que não quer calar, o sentimento que aflora: “É possível celebrar a independência sem liberdade? Dá para ter independência sem liberdade?” Em coro com a Avenida Paulista, responde: “Não existe independência sem liberdade”.
Mencionando a ausência de Bolsonaro, disse que a festa não estava completa. “A gente precisa perguntar: liberdade, democracia representativa, estado de direito; por que a gente é tão tímido para defender esses ideais? Não podemos ser mais tímidos, vamos defender isso com a força da nossa alma.”
Tarcísio falou que as pessoas têm que ser avaliadas nas urnas, dizendo ser fundamental a presença de Bolsonaro nas eleições do ano que vem. “Para nós, só existe um candidato, que é Jair Messias Bolsonaro.”
O governador pediu justiça para os que estão presos injustamente. Mencionando os atos terroristas e assaltos a bancos de outrora, fartamente conhecidos e cometidos pela esquerda – que chegou até a praticar sequestros –, destacou as eternas narrativas da esquerda, na tentativa de reescrever a história.
“Aqueles que gritam ‘sem anistia’ foram justamente aqueles beneficiados pela anistia no passado. Se o PT existe hoje, é porque houve anistia em 79, senão não existiria”, lembrou Tarcísio. “Agora temos o julgamento de um crime que não existiu, tentam criar uma narrativa de que 8 de janeiro foi uma tentativa de golpe de estado.”
“O país precisa se livrar das garras do PT”
Ele lembrou das declarações dos advogados de defesa dos réus que estão sendo julgados no STF, alegando que não conseguiram fazer a defesa, e questionou se isso é um julgamento justo. Disse ainda que não existem provas ligando o 8 de janeiro a Bolsonaro. Sobre a delação de Mauro Cid, disse que foi alterada seis vezes em três dias, sob coação. “Não se pode destruir a democracia sob o pretexto de resgatá-la.”
Para o governador de São Paulo, o processo está viciado e não se pode condenar alguém sem provas. Falando sobre a anistia, enfatizou que o país precisa se livrar das garras do PT. Ele citou o inquérito das Fake News e os empresários que foram processados e, perguntando à multidão se isso faz sentido, se vivemos em um estado livre e democrático, ouviu um sonoro não. “É esse cenário que a gente tem que mudar.”
“Hugo Motta, paute a Anistia”, enfatizou Tarcísio, que foi seguido por milhares de vozes na Avenida Paulista: Anistia Já. “Presidente de casa nenhuma pode ir contra a vontade da maioria do plenário, pode ir contra a vontade de mais de 350 parlamentares. Então, Hugo, paute a anistia. Trazer a anistia para a pauta é trazer a justiça, é resgatar o país.”
Depois de ler um texto do ministro André Mendonça do STF, onde diz que “o bom juiz deve ser reconhecido pelo respeito, não pelo medo”, Tarcísio disse: “Nós não vamos aceitar a ditadura de um Poder sobre o outro. Chega de abuso. Nós não vamos mais aceitar que nenhum ditador diga o que nós temos que fazer. Nós vamos lutar para que a arbitrariedade tenha fim.”
Destaque – Crédito: Reaja Brasil / Reprodução



