Startup usa tecnologia de reconhecimento facial para monitorar comportamentos humanos
Na edição de 2019 da maior feira de tecnologia de consumo do mundo – a Consumer Eletronics Show (CES), no início de janeiro em Las Vegas, nos Estados Unidos –, um dos destaques do estande da Intel foi um sistema de reconhecimento facial que traduz expressões em comandos para o movimento de cadeiras de rodas.
Dispositivo indica em poucos minutos se paciente tem hepatite C
Um aparelho eletrônico que indica em poucos minutos se uma pessoa tem hepatite C foi desenvolvido na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP.
Indústria automotiva passa por maiores transformações das últimas décadas
Nas últimas décadas, a indústria automotiva não viu transformações como as que têm ocorrido recentemente. As montadoras, por exemplo, até então acostumadas a deter o poder de decisão sobre as estratégias de desenvolvimento, fabricação e venda de novos modelos de veículos – com o aumento da tendência de digitalização dos automóveis, das linhas de produção e das cadeias de valor – têm visto sua liderança tecnológica no setor ser ameaçada por empresas como Siemens e Bosch. Segundo especialistas, essas empresas têm desenvolvido tecnologias que as montadoras não possuem e precisam...
Fomento à indústria 4.0 e internet das coisas precisa avançar
“Vocês já devem ter ouvido que estamos vivendo uma revolução”, foi assim que Carlos Américo Pacheco, diretor-presidente do Conselho Técnico-Administrativo da FAPESP, iniciou sua palestra na Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos (Feimec), que aconteceu em São Paulo e terminou no dia 28 de abril, reunindo mais de 900 marcas expositoras.
Chip desenvolvido na USP será peça-chave no upgrade do LHC
Um chip brasileiro deverá renovar o sistema de detecção do Alice (A Large Ion Collider Experiment), um dos quatro grandes experimentos do LHC (Large Hadron Collider), o maior colisor de partículas do mundo, situado na fronteira franco-suíça. Trata-se do chip Sampa, projetado na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (EPUSP).
Soluções para cidades inteligentes serão testadas no IPT
Empresas e grupos de pesquisa no Estado de São Paulo que desenvolvem tecnologias voltadas a melhorar a qualidade de vida nas cidades paulistas terão a oportunidade de testar a viabilidade de suas soluções em ambiente e escala reais.
Sirius, a nova fonte síncrotron, tem 71% das obras de infraestrutura concluídas
As obras de infraestrutura da fonte de luz síncrotron Sirius estão 71% concluídas, informou o diretor do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), Antonio José Roque, a representantes de setores estratégicos do governo federal, em workshop no Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) no último dia 27 de novembro.
Nova tecnologia extrai sal da água do mar com menos energia
Para extrair sal da água do mar ou água salobra de reservatórios subterrâneos, a tecnologia mais utilizada atualmente é a osmose reversa. O processo é considerado de alto custo pelo material utilizado e pelo gasto com energia elétrica: uma bomba de alta pressão força a água a passar por uma membrana polimérica, que retém os sais.
Brasil precisa de um projeto de reindustrialização com ênfase em indústria 4.0
O Brasil precisa implementar urgentemente um projeto de reindustrialização com ênfase em indústria 4.0, como é definida a integração na indústria de transformação de tecnologias de Big Data, inteligência artificial e Internet das Coisas, entre outras, com o objetivo de aumentar o nível de automação e possibilitar novas formas de organização dos sistemas de produção.
Estudantes do CPS lançam aplicativo para facilitar encontro entre ONGs e doadores
App para celular que traz relação de instituições em busca de donativos está entre os vencedores de 2016 do programa StartUp in School.
Nanotecnologia em cosméticos, vídeo
Pesquisa realizada em parceria do IPT com a empresa Nanofitotec é destaque em quadro do programa Como Será? da Rede Globo
Vinhedo inova para se tornar Cidade Inteligente
Com o avanço tecnológico, município pode receber o projeto piloto nacional de ‘Internet das Coisas’. Na próxima semana acontece o Fórum de Cidades Digitais do Leste Paulista na localidade.
Levedura modificada aumenta a produção de açúcar da cana-energia
Nos últimos anos começaram a ser cultivadas no país variedades de cana obtidas a partir do cruzamento das espécies Saccharum officinarum e Saccharum spontaneum, denominadas cana-energia, que apresentam maior teor de fibras e robustez.
Biossensores na medicina
Avanços recentes no campo da biologia molecular estão ampliando as possibilidades de uso de biossensores no diagnóstico e na prevenção de doenças. Desenvolvidos com base em elementos de reconhecimento biológico, como antígenos e anticorpos, esses dispositivos podem se tornar aparelhos portáteis e baratos, semelhantes aos utilizados na medição das taxas de glicose no sangue.
Cidades inteligentes precisam que ‘big data’ se torne ‘big action’
“Assimilar a tecnologia leva tempo, mas acredito que cidades inteligentes vão se tornar reais já nos próximos cinco anos”.
Pesquisadores capturam imagens de raios atingindo prédios em São Paulo
Pesquisadores registraram imagens de raios atingindo para-raios de prédios comuns com uma câmera de alta velocidade. As imagens e a pesquisa relacionada foram publicadas em um artigo da Geophysical Research Letterse também divulgadas na seção de vídeos do Facebook da American Geophysical Union, responsável pela publicação da pesquisa.
Corantes têxteis: pesquisadora busca alternativas
Estudo sobre corantes oriundos de árvores nativas visa mercado da moda mais sustentável e ‘saudável’ no Brasil.
Novo chip para detectar vírus da dengue é desenvolvido
Estatísticas epidemiológicas de doenças transmitidas por mosquitos impressionam. Segundo a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, em 2016 foram notificados cerca de 1,5 milhão de casos de dengue, 272 mil de febre chikungunya e 215 mil de febre Zika. Em 2015, foram 143 mil casos de malária.
Startup apoiada pela FAPESP cria exposição para o Museu Catavento, vídeo
O Museu Catavento Cultural e Educacional, em São Paulo, inaugurou na última sexta-feira (18/02) a sala de realidade virtual Dinos do Brasil. Desenvolvido pela empresa VR Monkey em coprodução com o Museu Catavento, o projeto de pesquisa que apoiou o desenvolvimento da sala foi apoiado pela FAPESP no âmbito do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE).
Boa notícia: empresa apoiada pelo PIPE beneficia a saúde bucal
Depois de anos persistindo, dentista faz de sua ideia uma lucrativa empresa que traz benefícios a centenas de municípios, combatendo as cáries, leia a reportagem.
FAPESP e Finep estimulam o desenvolvimento de tecnologias de classe mundial
Dez empresas foram selecionadas na segunda chamada de propostas para o desenvolvimento de produtos e serviços para Sirius, a nova fonte brasileira de luz síncrotron, em construção no Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), em Campinas.
Proálcool: uma das maiores realizações do Brasil baseadas em ciência e tecnologia, vídeo
O Programa Nacional do Álcool (Proálcool), criado por decreto governamental no Brasil em novembro de 1975 e que contribuiu para impulsionar a produção de bioenergia no país nas últimas quatro décadas, representa uma das maiores realizações genuinamente brasileiras baseadas em ciência e tecnologia.
Carros autônomos e indústria 4.0 são temas de Leibniz Lecture na FAPESP
O evento, anteriormente marcado para setembro, será realizado no dia 1º de dezembro, na sede da FAPESP, em São Paulo.
Astrônomos desvendam o “coração” da Eta Carinae, vídeo
Um grupo internacional de astrônomos, com a participação de brasileiros, obteve imagens com a maior resolução conseguida até hoje da Eta Carinae – um sistema estelar binário, com duas estrelas massivas orbitando uma em torno da outra, situado a quase 8 mil anos-luz da Terra, na Nebulosa Carina.
Soluções para o pré-sal
Quanto mais profundas são as águas do oceano e mais espessa a camada terrestre submersa sob a qual se encontram os depósitos de gás e petróleo, maiores os desafios tecnológicos para extraí-los.
Pesquisadores brasileiros descobrem inesperada propriedade do grafeno
O grafeno é um dos materiais mais estudados na atualidade. Justifica-se: constituído por uma única camada de átomos de carbono, dispostos em uma rede bidimensional de trama hexagonal, o grafeno é extremamente fino, leve e resistente.
Olimpíada e Metrologia
Em material exclusivo, pesquisadores do IPT apontam evolução de equipamentos e tecnologias nos esportes.
IPT, CBMM e AACD firmam parceria tecnológica
A união visa o desenvolvimento de próteses ortopédicas customizadas por fusão a laser. Leia a reportagem.
Professor da ECA propõe reflexão sobre transformações tecnológicas da fotografia
A fotografia passou por diversas transformações tecnológicas desde sua criação, em 1839, até se tornar uma das tecnologias mais difundidas, acessível em smartphones e outros dispositivos amplamente utilizados.
Nanotecnologia e big data poderão compor sistema de apoio ao diagnóstico médico
Com sensores portáteis, aptos a monitorar funções vitais e identificar moléculas marcadoras de doenças, e supercomputadores, capazes de processar quantidades assombrosas de dados e interpretar textos complexos, um sistema computacional global de apoio ao diagnóstico médico poderá se tornar realidade em uma década ou duas.
Conheça o Laboratório de Conforto Ambiental e Sustentabilidade do IPT
Um dos Centros Tecnológicos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT) é o LCA. Vamos conhecer um pouco e saber como atua.
Sistemas computacionais poderão interpretar imagens de vídeos
Na cidade de São Paulo há mais de um milhão de câmeras de segurança em operação atualmente, estima a Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese).
Dispositivo eletrônico detecta moléculas ligadas a câncer, Alzheimer e Parkinson
Um biosensor desenvolvido por pesquisadores do Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano), em Campinas, mostrou-se capaz de detectar moléculas relacionadas a doenças neurodegenerativas e alguns tipos de câncer.
FAPESP capacita startups para desenvolver modelo de negócios
m grupo de 21 empresas nascentes de base tecnológica (startups) iniciou uma jornada, com duração prevista de sete semanas, em busca de um modelo de negócios robusto para as tecnologias que estão desenvolvendo por meio de projetos de pesquisa apoiados pelo Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE). Essas empresas participam do “PIPE High-Tech Entrepreneurial Training”.
Aprenda a assistir um filme em Realidade Virtual, vídeo
Terça-feira, 12 de abril de 2016 às 19h19 O Diretor e roteirista Tadeu Jungle, ensina a assistir um filme em Realidade Virtual. Rio de Lama, seu mais recente filme, pode ser visto clicando aqui. Assista o vídeo.
Grandes companhias voltam sua atenção para startups
Empresas criadas com apoio da FAPESP estão entre as mais atraentes para o mercado. Propostas de startups foram alvo dos executivos de empresas como IBM, Johnson&Johnson, Embraer e Natura, entre outras.
Alunos do Centro Paula Souza desenvolvem tecnologia
O Centro Paula Souza – autarquia vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo –, divulgou nesta semana duas iniciativas das Fatecs (Faculdades de Tecnologia) de São Caetano do Sul e Sorocaba. Na primeira, os alunos desenvolveram um jogo voltado para o aprendizado de Libras; na segunda uma nova tecnologia para reduzir tempo e o custo de cirurgias.
Plantas brasileiras podem ajudar a enfrentar impactos das mudanças climáticas
Terça-feira, 2 de fevereiro de 2016 às 18h14 O vídeo a seguir, mostra como em menos de dois minutos, o engenheiro agrícola Eduardo Assad, formado pela Universidade Federal de Viçosa – MG, resumiu a importância de o Brasil conhecer a sua própria biodiversidade, propondo um estudo sério – que coincidiria com a melhor compreensão da problemática das mudanças climáticas, não só no país mas no planeta. Eduardo Assad, do Centro Nacional de Pesquisa Tecnológica em Informática para a Agricultura (CNPTIA), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), apresentou no painel “O impacto potencial das mudanças climáticas na agricultura” a importância do estudo do genoma de plantas do Cerrado e do Semiárido, que poderão ajudar o setor da agricultura a enfrentar impactos das mudanças climáticas. A entrevista foi gravada durante o Ciclo de Conferências 2014, do programa Biota-FAPESP Educação, em 22 de maio de...
Empresas paulistas podem desenvolver tecnologias para o Sirius, vídeo
Terça-feira, 8 de dezembro de 2015, às 13h18 As micro, pequenas e médias empresas de base tecnológica estabelecidas no Estado de São Paulo que se candidataram a solucionar desafios incomuns apresentados pelo Sirius – a nova fonte de luz síncrotron brasileira, em construção no Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), em Campinas, no interior paulista, poderão estar entre as pioneiras do Brasil, a lidar com problemas em altíssimo grau de tecnologia. Assista o vídeo. Agência FAPESP ...
Jovens criam games e abrem o próprio negócio
Criar um jogo eletrônico e abrir a própria empresa é um sonho que têm se tornado realidade para estudantes e ex-alunos do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos.
Seta do tempo é comprovada em nível molecular
O Universo em que vivemos possui duas propriedades fundamentais e imutáveis: a seta do tempo e o aumento da entropia. Estas propriedades são tão inerentes ao nosso cotidiano que quase nunca paramos para questioná-las.
Parques tecnológicos alavancam investimentos em inovação
A cidade de Sorocaba (a cerca de 100 quilômetros de São Paulo) vem atraindo, nos últimos anos, empresas como a Toyota, que inaugurou em 2012 sua terceira fábrica no país e trouxe, a reboque, 13 fornecedoras de componentes e de serviços automotivos (sistemistas) ao município paulista.
Cruz Vermelha Brasileira lança aplicativo sobre Primeiros Socorros
Um aplicativo que pode ser baixado gratuitamente em qualquer celular foi lançado no final do mês de setembro pela associação.
Pesquisadores criam métodos estatísticos para prever fraudes em operações financeiras
A cada 15,4 segundos é registrada uma tentativa de fraude por identidade no Brasil, na qual dados pessoais são usados para fazer negócios pela internet sob falsidade ideológica ou obter crédito com a intenção de não honrar o pagamento, segundo levantamento da Serasa Experian.
Um futuro brilhante
Em uma década, computadores, tablets e celulares sofrerão uma transformação invisível, movida a luz. Na aparência, não deverão ser muito diferentes. Mas seu funcionamento será mais rápido e consumirá menos energia elétrica graças a um novo conjunto de tecnologias para manipular a luz na escala microscópica.
Desafios e oportunidades do ‘smart ecosystem’
Caminhamos em direção a um mundo em que não apenas telefones, tablets e televisores serão espertos (smart), mas toda a casa, os veículos, as indústrias, as fazendas, os dispositivos médicos e tudo aquilo que nos cerca. Nesse smart ecosystem, os aparelhos estarão integrados, equipados com sensores para coleta de dados em tempo real e conectados à internet.
Sistema prevê a ocorrência de raios com 24 horas de antecedência
Pesquisadores do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), desenvolveram um sistema capaz de prever a ocorrência de raios com 24 horas de antecedência.
Agência da ONU divulga vencedores de desafio tecnológico
Competição de Jovens Inovadores 2015 incentiva ideias sustentáveis. Ganhadores recebem apoio técnico, financeiro e oportunidade de divulgar suas ideias.
USP terá cluster para simular funcionamento do córtex cerebral
O Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão em Neuromatemática (NeuroMat), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP, deu início à montagem de um “supercomputador” que simulará o funcionamento do córtex cerebral, uma das partes mais importantes do sistema nervoso central.
SP busca entre startups soluções tecnológicas para melhor atender ao cidadão
O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, lançou no dia 17 de agosto a primeira edição do Pitch Gov SP, um concurso por meio do qual serão selecionadas 15 startups que apresentarem as melhores soluções tecnológicas a 35 desafios nas áreas de Educação, Saúde e facilidades aos cidadãos.
Homo naledi – o “homem das estrelas”, assista ao vídeo da recriação do seu rosto
Sexta-feira, 18 de setembro de 2015, às 11h27 A recriação foi feita pelo paleoartista, John Gurche que centra-se na combinação de arte e ciência para criar as faces de ancestrais humanos há muito perdidos. Com a descoberta do Homo naledi (naledi na linguagem sotho, significa estrela), a mais nova adição ao gênero Homo, Gurche foi encarregado de determinar como esta criatura teria olhado para o mundo em sua época – que pode estar localizada há 3 milhões de anos atrás – com base em exames ósseos dos fósseis encontrados. Assista o vídeo produzido pela National...
Theatro Municipal: 104 anos
IPT contribuiu em diversos momentos com tecnologia para preservação da centenária casa de espetáculos de São Paulo.
Inovação na odontologia
Diminuir o tempo de endurecimento do cimento dentário para tornar mais rápido o procedimento nos consultórios e a recuperação dos pacientes estava no foco de um projeto de parceria realizado pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) em parceria com a Angelus.
Tecnologia combina face e íris para fazer reconhecimento biométrico
Uma do interior de São Paulo, desenvolveu uma tecnologia de reconhecimento multibiométrico combinando face e íris que promete oferecer maior confiabilidade na identificação de usuários do que os sistemas existentes hoje, baseados no reconhecimento biométrico de impressões digitais, das veias da mãos ou só da face ou da íris isoladamente.
Estudo traça panorama da transição do Brasil para TV Digital
A interrupção do sinal analógico de televisão terrestre (canais abertos) será realizada por etapas — em São Paulo está prevista para 15 de maio de 2016 — e deverá terminar em 2018.
São Paulo é a melhor cidade para startups na América Latina, aponta estudo
A conclusão é do relatório “Global Startup Ecosystem Ranking 2015”, realizado pela Compass – uma empresa multinacional desenvolvedora de softwares que realiza estudos sobre o setor no mundo desde 2012.
Mais edifícios, menos ventilação
Ensaios no túnel de vento simulam cenários de verticalização a partir dos planos diretores de São Paulo.
Economia e manejo de água sustentáveis em edifícios
Os princípios de sustentabilidade podem ser aplicados a diversas partes de um edifício, como o manejo das suas águas.
Novo Microtomógrafo do LNNano resolve detalhes de 350 nanômetros (nm) de amostras
Terça-feira, 31 de março de 2015, às 08h51 Agência FAPESP – O Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano), do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas, adquiriu um novo equipamento para a aquisição de imagens tridimensionais de diferentes tipos de amostras. O microtomógrafo de raios X SkyScan 1272 revela detalhes da forma e da composição química das estruturas internas dos materiais, de forma não destrutiva e com resolução submicrométrica. Durante a fase de implantação do equipamento, foram examinadas amostras poliméricas, geológicas, biológicas, de componentes e dispositivos eletrônicos, materiais compósitos e diferentes produtos industriais. A energia da fonte de raios X pode ser ajustada entre 20 e 100 kV. O microtomógrafo permite resolver detalhes de 350 nanômetros das amostras, cujo tamanho pode alcançar 75 milímetros de diâmetro e 70 milímetros de comprimento. “A microtomografia permite a visualização tridimensional de diferentes regiões da amostra em diferentes escalas, fornecendo informações complementares às obtidas pelas diferentes microscopias”, explica Rubia Figueredo Gouveia, pesquisadora do LNNano e responsável pelo equipamento. Além da identificação morfológica, a técnica permite a quantificação de diferentes domínios em um mesmo material, fornecendo informações sobre a sua porosidade, fração volumétrica de cada fase e diâmetro das diversas estruturas presentes, utilizando softwares de análise extremamente poderosos. Os interessados no uso do equipamento devem submeter uma proposta de pesquisa por meio do portal de usuários do...
Finep desenvolve estudo setorial sobre terras-raras
Sábado, 28 de março de 2015, às 12h16 Estudo ainda está sendo finalizado, mas a notícia é um importante desafio para os setores tecnológico e industrial do país. A Finep acaba de desenvolver um novo estudo setorial, com foco no setor de mineração, especificamente no segmento de terras-raras – elementos químicos essenciais à fabricação de itens tecnológicos, como tablets, smartphones, carros híbridos e turbinas de energia eólica. Em fevereiro, a empresa já havia divulgado um estudo sobre química verde e bioeconomia. “Esperamos despertar não apenas o interesse no assunto específico, mas no setor mineral como um todo”, diz o analista Henrique Vasquez, do Departamento de Processos Industriais da Finep e um dos responsáveis pelo estudo. O documento apresenta definições, ocorrências e aplicações dos elementos de terras-raras. Também ressalta aspectos tecnológicos e mercadológicos do segmento, entre os quais se destacam a ascensão chinesa no mercado e as ações e discussões no âmbito das políticas públicas brasileiras. O gerente da Finep que coordenou o estudo, Rodrigo Secioso, acrescenta que o desafio é articular um programa ou uma política específica para o setor, capaz de atacar as lacunas identificadas no estudo: “O esforço deverá fazer parte de uma agenda conjunta com os ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação; e de Minas e Energia; com o Centro de Tecnologia Mineral (CETEM); e com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI)”. Para ele, é preciso coordenar ações de PD&I das ICTs com as demandas das empresas de mineração, especialmente no que diz respeito aos minerais estratégicos e com potencial futuro. Leia mais sobre Tecnologia: SP integra projeto internacional de megatelescópio O incrível e infinitamente pequeno universo da nanotecnologia Estudos de efeitos optomecânicos podem revolucionar telecomunicação FAPESP estimula criação de facilities Ensp/Fiocruz inaugura site sobre nanotecnologia Nanotecnologia e a vida na Terra Pesquisadores europeus desenvolvem Nanotermômetro luminescente ...
O incrível e infinitamente pequeno universo da nanotecnologia
Quarta-feira, 25 de março de 2015, às 13h07 Assista o vídeo que revela o universo da nanotecnologia de forma divertida e leve a um público jovem. Através do olhar curioso do apresentador Nanoman, o espectador fica sabendo o que é essa tecnologia, quais seus usos e possíveis riscos. Em interações nas ruas, Nanoman descobre o que as pessoas conhecem sobre o assunto. As informações científicas são apresentadas de forma acessível e descomplicada por alguns especialistas brasileiros. Saiba mais:...
Esalq produz cachaça com qualidade semelhante à de uísque 12 anos
Segunda-feira, 16 de março de 2015, às 16h41 Assista o vídeo Pesquisa realizada na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq-USP), mostrou que, com métodos adequados de produção, é possível obter uma cachaça com a mesma pureza e complexidade de aromas e sabores de um bom uísque.
Suspenso pelo som
Segunda-feira, 2 de março de 2015, às 19h57 Por Ricardo Aguiar Revista Pesquisa FAPESP – Fazer objetos levitarem usando apenas o som pode parecer truque de mágica, mas não é. Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveram um dispositivo que faz exatamente isso. A novidade desse levitador em relação a outros já produzidos é que ele permite um controle maior de partículas. A tecnologia poderá facilitar a manipulação de materiais perigosos ou substâncias químicas sensíveis, como compostos usados na fabricação de produtos farmacêuticos. O aparato capaz de fazer pequenas gotas de poliestireno flutuarem no ar, desenvolvido no laboratório do engenheiro Julio Adamowski na Escola Politécnica da USP, consiste basicamente em duas partes. Uma delas, de formato cilíndrico, é responsável pela emissão de ondas sonoras de alta frequência, inaudíveis para o ser humano. É o transdutor. A outra, o refletor, tem formato côncavo e é posicionada abaixo da primeira para refletir as ondas produzidas e assim produzir a levitação. Equipamentos desse tipo não são novidade. Um dos primeiros levitadores acústicos foi descrito na literatura científica em 1933 por pesquisadores alemães. O princípio por trás da flutuação das partículas continua similar para a maioria dos levitadores atuais e tem como base o fenômeno da ressonância. Depois de emitidas, as ondas ricocheteiam diversas vezes entre o transdutor e o refletor. No caminho, interagem entre si e geram ressonância, criando uma onda com pontos de mínima (nós) e máxima pressão acústica. Essa onda é conhecida como estacionária porque os nós são pontos fixos, como se tivesse um formato de 8 com o nó no centro. Quando uma partícula é depositada nessa onda estacionária, a pressão produzida pelo som contrabalança a força da gravidade e faz com que ela fique suspensa no ar, assentada no nó de pressão da onda. O problema é que para gerar a ressonância o transdutor e o refletor precisam ficar separados por uma distância bastante específica – o valor precisa ser um múltiplo de meio comprimento de onda. Essa regulação torna difícil o transporte de partículas, pois qualquer movimento de uma das partes do equipamento interrompe a ressonância e, consequentemente, a levitação. A ideia dos pesquisadores, então, foi desenvolver um levitador não ressonante. “Fizemos um transdutor com diâmetro pequeno”, explica Marco Andrade, físico da USP e principal responsável pelo projeto, conduzido em colaboração com Adamowski e o engenheiro eletricista Nicolás Pérez, da Universidade da República, no Uruguai, que passou um período na USP graças a um auxílio FAPESP. “Desse modo, somente uma pequena fração das ondas é refletida novamente por ele.” A inovação do dispositivo está no fato de que, com ele, bastam pouquíssimas reflexões entre...
Eminente engenheiro e físico será o presidente do projeto GMT
Principal diretor associado do Laboratório Nacional Lawrence Livermore, Moisés liderou o desenvolvimento do National Ignition Facility (NIF) na California – EUA, o maior projeto de ótica e laser já construído, entre outras realizações. O NIF utiliza lasers de alta potência para concentrar a energia no nível necessário para iniciar a conversão de hidrogênio em hélio em reações de fusão semelhantes às que ocorrem no centro do Sol e outras estrelas e foi usado como núcleo da nave Enterprise no filme Star Trek Into...
Tecnologia possibilita estudos vulcânicos no Havaí
Sexta-feira, 7 de novembro de 2014, às 12h07 Estudo traz novos dados sobre a formação vulcânica do Havaí Por José Tadeu Arantes Agência FAPESP – Em geral lembrado apenas nas páginas dedicadas ao turismo, o Havaí tem gerado, nas últimas semanas, notícias menos amenas. Com temperatura da ordem de 900 graus Celsius e velocidade média de 13,7 metros por hora, uma grande massa de lava derretida, expelida pelo vulcão Kilauea, avança pela Big Island, a maior ilha do arquipélago havaiano, ameaçando residências e estabelecimentos comerciais. Constituído por um conjunto de ilhas que são, elas mesmas, produtos da atividade vulcânica, o Havaí localiza-se em uma das áreas de maior vulcanismo do mundo. Por isso, sua formação e estrutura geológicas têm sido intensamente investigadas. Um estudo, que reuniu pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da University of California em Berkeley (UCB), nos Estados Unidos, trouxe agora uma contribuição ao assunto. O grupo foi liderado pelos veteranos professores Iuda Goldman (USP e Lawrence Berkeley National Laboratory) e Eric Norman (UCB) e pelo professor Paulo Pascholati (USP). Os resultados foram sintetizados na dissertação de mestrado de Pedro Vinícius Guillaumon, recentemente apresentada no Instituto de Física da USP, com o título “Busca de Oligoelementos em Rochas Vulcânicas”. “Estudamos amostras de material produzido por 11 vulcões, quatro deles situados no Havaí: Kilauea e Mauna Loa, na Big Island, e Kauai e Haleakala, em ilhas menores. Com o auxílio de um método de ativação por nêutrons térmicos associada à espectroscopia nuclear, conseguimos determinar a presença de 33 elementos químicos nessas amostras”, disse Goldman à Agência FAPESP. Um achado importante foi o de que as porcentagens de ferro presentes nas amostras colhidas não são iguais para os diferentes vulcões havaianos. Elas crescem de 7,7% no Kilauea, para 8% no Mauna Loa e 8,7%, nos vulcões das ilhas menores. A crosta terrestre, utilizada como referência, apresenta 5,8% de ferro. “Esses resultados são consistentes com o conhecimento de que a abundância de ferro aumenta com a profundidade. E parecem corroborar a hipótese de que as ilhas havaianas foram formadas por dois canais de lava e não por um único canal, como se pensava anteriormente”, afirmou Goldman. Supõe-se que a lava vulcânica provenha da região do magma, situada cerca de 50 quilômetros abaixo da crosta terrestre. A ideia bastante consolidada entre os estudiosos é a de que, quanto mais profundamente situado no magma, maior a composição em ferro do material considerado. E a abundância de ferro continua aumentando no sentido do centro da Terra. O núcleo sólido do planeta, localizado a mais de 5 mil quilômetros abaixo da crosta, apresentaria uma predominância de ferro estimada em...
Modelo matemático para diluir agrotóxicos diminui risco de ambiental
Quarta-feira, 8 de outubro de 2014, às 10h – Atualizado às 19h36 Por Diego Freire Agência FAPESP – A mais recente edição da Spanish Journal of Agricultural Research, revista científica do Instituto Nacional de Investigación y Tecnologia Agraria y Alimentaria do Ministério de Economia e Competitividade espanhol, traz um modelo matemático capaz de estimar o volume de água cinza necessário para diluir misturas de agrotóxicos na água e minimizar os riscos ao ambiente aquático. A novidade foi desenvolvida por pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O termo “água cinza” é usado para se referir à água residual de diferentes processos, desde a que foi utilizada no banho até a da produção industrial. Na agricultura, é um dos componentes da pegada hídrica, a soma de todo o consumo de água envolvido na produção, incluindo a verde, vinda da chuva e contida no solo, a azul (da irrigação) e a cinza, que assimila a carga de pesticidas e fertilizantes. O artigo A mathematical model to estimate the volume of grey water of pesticide mixtures, de Lourival Paraíba, Ricardo Pazianotto, Alfredo Luiz, Aline Maia e Claudio Jonsson, da Embrapa Meio Ambiente, em Jaguariúna (SP), apresenta cálculos com valores de concentrações letais de diversos agrotóxicos em organismos indicadores da qualidade hídrica, como algas, peixes e microcrustáceos, chegando aos volumes de água necessários para diluir a carga dos pesticidas e minimizar os riscos para a vida aquática e o homem. O desenvolvimento do modelo contou com apoio da FAPESP na pesquisa “Alterações Bioquímicas, Hematológicas e Acúmulo em Tilápia pela Exposição a Misturas de Herbicidas da Cultura Canavieira”, fornecendo subsídios teóricos para a estimativa da água cinza de herbicidas usados em cultivos de cana-de-açúcar para a produção de açúcar e álcool. Para os pesquisadores, a contaminação das fontes de água doce naturais está resultando em um passivo ambiental elevado que põe em perigo os ecossistemas terrestres. Além disso, o crescimento da produção agrícola por conta da expansão da produção global de recursos de energia biológica evidencia o risco de escassez de água. “Em qualquer sistema agrícola sustentável, para a manutenção da vida em todas as suas dimensões, é necessário manter a qualidade de água doce”, disse Paraíba. O modelo da Embrapa calcula os valores adequados para diluição de agrotóxicos sem prejuízo à água. Tradicionalmente, para fazer esses cálculos é necessário conhecer a carga de pesticidas usada no cultivo e os limites máximos de resíduos na água. Mas nos cultivos agrícolas brasileiros são utilizados vários pesticidas cujos limites permitidos em água não estão definidos. Além disso, o procedimento clássico não considera em seus cálculos o efeito dessa água residual em organismos aquáticos. O modelo...
Pesquisadores europeus desenvolvem Nanotermômetro luminescente
Terça-feira, 7 de outubro de 2014, às 08h39 Por Elton Alisson, de João Pessoa (PB) Agência FAPESP – Os termômetros convencionais utilizados hoje para medir a temperatura corpórea poderão ser substituídos, em breve, por dispositivos em escala nanométrica (da bilionésima parte do metro) capazes de medir as variações de temperatura em nível molecular. Um grupo de pesquisadores do Centro de Pesquisa em Cerâmicas e Materiais Compósitos (Ciceco) da Universidade de Aveiro, em Portugal, em colaboração com colegas do Instituto de Ciência de Materiais de Aragón da Universidad de Zaragoza, na Espanha, desenvolveu um protótipo de um nanotermômetro luminescente com possíveis aplicações biomédicas. Descrito em artigo publicado na revista Advanced Materials, o dispositivo foi apresentado no 13º Encontro da Sociedade Brasileira de Pesquisa em Materiais (SBPMat), realizado de 28 de setembro a 2 de outubro em João Pessoa, na Paraíba. “Já submetemos uma patente do dispositivo na Europa e nos Estados Unidos, e algumas empresas se interessaram pela ideia”, disse Luis António Dias Carlos, pesquisador do Ciceco e um dos autores do protótipo, à Agência FAPESP. De acordo com Dias Carlos, o dispositivo é baseado no conceito do uso de materiais luminescentes (emissores de luz) – como nanopartículas de íons lantanídeos trivalentes európio (Eu3+), térbio (Tb3+), itérbio (Yb3+) e érbio (Er3+) – para medir a temperatura. Ao serem excitados por radiação ultravioleta – com energia mais elevada –, os íons Eu3+ e Tb3+ emitem luz nas regiões espectrais do vermelho e do verde com intensidades que variam de acordo com a temperatura do material sobre o qual estão dispersos. Dessa forma, é possível medir a temperatura analisando as variações de intensidade da emissão de luz dos íons a distância, sem a necessidade de contato físico entre o termômetro e o material que se pretende analisar, uma vez que a luz se propaga no espaço. Como os íons lantanídeos podem ser dissolvidos ou dispersos em fluidos biológicos (como sangue, por exemplo), o nanotermômetro pode ser utilizado em meios líquidos, segundo o pesquisador português. Dias Carlos já realizou pesquisa na área em colaboração com colegas do Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Araraquara, com apoio da FAPESP. “O nanotermômetro luminescente permite medir a temperatura de uma forma não invasiva com alta resolução espacial”, avaliou o pesquisador. “Fomos um dos primeiros grupos de pesquisa no mundo a propor o conceito de nanotermometria baseado na emissão de luz de íons lantanídeos.” O protótipo do nanotermômetro luminescente desenvolvido pelos pesquisadores é uma placa em escala micrométrica composta por camadas sobrepostas de nanopartículas de íons Eu3+ e Tb3+ dispersas em filmes poliméricos, cobertas por uma camada de óxido de silício (SiO2) e...
Ambulatório de aconselhamento genômico
Quarta-feira, 1 de outubro de 2014, às 17h52 Instituto de pesquisa na Unicamp abre ambulatório de aconselhamento genômico Por Diego Freire Agência FAPESP – O Instituto de Pesquisa sobre Neurociências e Neurotecnologia (Brainn, na sigla em inglês), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) apoiados pela FAPESP, está oferecendo aconselhamento genômico a um grupo de pacientes da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O novo serviço inclui exames que permitem identificar predisposições genéticas a doenças e antecipar medidas de prevenção e tratamento. Por enquanto, o aconselhamento genômico é oferecido gratuitamente a 100 pacientes que participam de pesquisas da instituição, mas a ideia é abri-lo para a população. A identificação das possíveis doenças futuras ocorre por meio do sequenciamento do exoma, as sequências de DNA que direcionam a produção de proteínas essenciais ao funcionamento correto do organismo. Como grande parte das falhas que levam a doenças genéticas, hereditárias ou não, ocorre no exoma, seu sequenciamento permite analisar o DNA de um paciente para descobrir predisposições a doenças. Diferente dos testes genéticos, focados nas doenças relacionadas a mutação em um único gene, o aconselhamento genômico considera mutações em diferentes partes do genoma. “Por meio desse sequenciamento podemos fazer não só o diagnóstico molecular das doenças monogênicas, mas também de doenças mais complexas, que são causadas por mutações em mais de um gene, o efeito poligênico”, explicou a coordenadora do serviço, a médica geneticista Iscia Lopes Cendes, professora do Departamento de Genética Médica da FCM. De acordo com Fernando Cendes, coordenador do Brainn, o sequenciamento e o rastreio de mutações genéticas podem levar a descobertas precoces de doenças neurológicas, como epilepsia, Parkinson e Alzheimer, um dos objetivos das pesquisas desenvolvidas no CEPID. Mas também é possível revelar a predisposição a diversos tipos de câncer e condições que implicam, por exemplo, em risco cardiovascular, como a arritmia, que pode causar morte súbita, e hipertermia maligna, a suscetibilidade à reação a anestésico e relaxante muscular. São os “achados incidentais”, que não foram o motivo principal da consulta do paciente. “Esses achados podem antecipar intervenções médicas”, disse Cendes. “Mesmo que o foco inicial do sequenciamento seja o entendimento de uma condição específica do paciente, como a epilepsia, o sequenciamento pode levar a informações de genes que indiquem predisposição a outras doenças – e aí está a importância do aconselhamento genômico.” Além das informações do sequenciamento, o paciente conta no ambulatório com suporte profissional para a avaliação das medidas possíveis de serem adotadas após os resultados. Antes do teste, o paciente recebe esclarecimentos que o auxiliam na decisão sobre receber também os resultados dos achados incidentais. “É...
Nasa lança desafio para futuras missões em Marte
Sábado, 20 de setembro de 2014, às 19h22 Desafio Balanço de Massa da NASA: Usando o “Peso Morto” da nave espacial em Marte para o avanço da ciência e tecnologia. Edição: Alô São Paulo A Nasa lançou o desafio neste sábado (20) e seu objetivo é desenvolver ideias de como a agência aeroespacial americana pode tornar viável a entrada, descida e o balanço de massa de carga útil para pousos numa futura missão científica ou tecnológica a Marte. A pergunta que a NASA pretende responder é: “Se você tivesse até 150 kg de massa ejetável antes da entrada e mais 150 kg na fase de entrada e desembarque de uma missão a Marte, o que você poderia fazer com ela de modo útil e que ampliasse o conhecimento em uma forma científica ou tecnológica?” Este é um desafio teórico que requer apenas uma proposta por escrito para ser apresentado. Ideias, desenhos e procedimentos detalhados também serão necessários. A NASA está à procura de conceitos que expandam o conhecimento científico ou capacidades tecnológicas e ao mesmo tempo possuam um alto grau de praticidade. As ideias são bem-vindas de todas as disciplinas. As inscrições estão abertas a partir de hoje e vão até o dia 21 de novembro de 2014. Com prêmios de US$ 20 mil, tem como patrocinador e organizador o programa de exploração de Marte (Office of the Chief Technologist and SMD Mars Exploration Program). Para saber mais aperte o botão (informações em...
Microalgas transformadas
Sexta-feira, 12 de setembro de 2014, às 07h59 Por Dinorah Ereno Revista Pesquisa FAPESP – Um grande tanque de vidro transparente para cultivo de microalgas ao ar livre, chamado fotobiorreator, foi concebido e desenvolvido por uma equipe multidisciplinar composta por pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da Universidade de São Paulo (USP). Entre as inovações, o fotobiorreator possui uma membrana porosa utilizada para filtrar o meio de cultura que serve como alimento para as células da alga Chlorella vulgaris – composto por substâncias como nitrato de sódio, fosfato, potássio, micronutrientes, sulfato e outros elementos inorgânicos. Essa membrana permite, pela escolha da microalga e da composição nutricional, selecionar o tipo de biomassa que será obtido no final do processo: proteínas para ração animal, ácidos graxos essenciais, como ômega 3, para aplicação nas indústrias alimentícia e farmacêutica, carboidratos usados na síntese de plásticos ou fertilizantes. “Por meio de manipulação bioquímica em microalgas, podemos obter biomoléculas de acordo com a necessidade de matéria-prima das empresas”, diz a professora Ana Teresa Lombardi, do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da UFSCar e coordenadora do projeto na modalidade Programa de Apoio à Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica (PITE) que faz parte de um acordo de cooperação da FAPESP com a Braskem. “Dentre as várias aplicações possíveis, um resultado interessante e promissor que obtivemos foi a peletização [recobrimento] de sementes de plantas nativas do cerrado com a biomassa algal, que poderão ser utilizadas em reflorestamento”, relata Lombardi. A pesquisa foi tema de uma dissertação de mestrado, já defendida. “Essas sementes envoltas em biomassa e mucilagem algal conseguem aproveitar melhor a água de chuva, pela maior retenção, o que resultaria em menor mortalidade de sementes plantadas no campo”, ressalta. A pesquisadora explica que, no processo de cultivo de algas, é preciso um fluxo contínuo para a entrada de nutrientes frescos. Só que em alguns momentos há um extravasamento desse fluxo e é preciso retirar o meio de cultura usado. “No biorreator padrão, quando esse meio velho é removido, há perda de células, ou seja, é como se tudo tivesse sido lavado.” Como a membrana tem poros extremamente pequenos, os nutrientes utilizados só saem depois de passar pelo processo de filtragem. Dessa forma, além da possibilidade de reúso do meio, é possível escolher a densidade de células que ficará no tanque e o meio de cultura que entrará no reator pelo fluxo contínuo. “As algas se adaptam rapidamente a mudanças nos nutrientes porque passam por uma transformação intracelular”, diz Ana Teresa. Ou seja, elas conseguem fazer uma modificação na sua composição bioquímica dependendo do ambiente em que vivem. “Transformamos esse...
Robôs “invadirão” São Carlos em outubro
Segunda-feira, 1 de setembro de 2014 às 19h27 Agência FAPESP – A cidade de São Carlos (SP) receberá, em outubro, uma série de competições e eventos científicos relacionados à robótica e à inteligência artificial. Entre os dias 18 e 23 de outubro, o município será a sede da Joint Conference on Robotics and Intelligent Systems (JCRIS) 2014, conferência que congrega 12 eventos no total e deve reunir, segundo estimativa dos organizadores, 3 mil participantes. “Será uma grande oportunidade para alunos e pesquisadores se inteirarem dos últimos resultados obtidos em pesquisas nessas áreas. Estamos contando com a presença de seis convidados internacionais, que ministrarão palestras sobre temas atuais relacionados a esses campos do conhecimento, e de outros pesquisadores nacionais renomados na área”, disse Roseli Romero, coordenadora geral da JCRIS 2014. As mostras e competições são voltadas para o público acadêmico, alunos do ensino fundamental, médio e técnico. Entre os eventos científicos estão o 11º Latin American and 2º Brazilian Symposium; a Brazilian Conference on Intelligent Systems (Bracis); o encontro Nacional de Inteligência Artificial Computacional (Eniac); o 2º Symposium on Knowledge Discovery, Mining and Learning, entre outros. A JCRIS 2014 integra as comemorações pelos 80 anos da USP e é promovida pela USP em São Carlos e pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Mais informações: JCRIS...