Domingo| 12 de julho, 2020 | 11h30
TRANSPORTES PÚBLICOS
Através do IPT, o Governo do Estado de São Paulo está testando um tecido tecnológico e a CPTM também mostra em vídeo outro sistema de limpeza para os trens.
O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) está auxiliando a Secretaria dos Transportes Metropolitanos na avaliação de um tipo de tecido que pode minimizar a propagação do coronavírus em ônibus e trens.
A pesquisa e uma série de testes teve início no começo deste mês para avaliar a eficácia do tecido e se essa tecnologia poderá ser empregada para encapar bancos e barras dos trens e ônibus, a fim de minimizar a propagação do novo coronavírus.
Pesquisadores do Laboratório de Biotecnologia Industrial do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) já coletaram material de assentos, encostos e seguradores, “para comparar o nível de contaminação microbiana antes e após a circulação de pessoas pelo veículo, com posterior cultivo em meio específico para detecção de bactérias e fungos aeróbios totais”.
Agora, o IPT vai analisar as amostras do tecido (fabricado em poliamida com ativos antibacteriano e antiviral impregnados no fio) de acordo com normas internacionais submetendo-o a concentrações de bactérias e um tipo de coronavírus, para saber se essa tecnologia reduz as cargas bacterianas e viral aplicadas.
“Comprovando-se a eficácia antimicrobiana e antiviral do produto, espera-se que seu uso possa mitigar a contaminação cruzada no transporte público,” informou o órgão. Os resultados dos testes irão auxiliar o governo na decisão sobre o uso da tecido no sistema público de transportes.
Técnido do IPT faz coleta em ônibus para análise em laboratório. Foto: reprodução / IPT
CPTM
A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) também está utilizando mais tecnologia para fazer a limpeza dos vagões com um novo sistema de higienização. “A CPTM é o Metrô tem buscado diversos métodos de higienizar as superfícies onde as pessoas sentam e tocam dentro dos trens”, disse o secretário de Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy.
De acordo com ele os processos de limpeza ocorrem várias vezes ao dia e com isso foram identificados equipamentos através de produtos certificados pela Vigilância Sanitária que em até 7 minutos podem fazer a descontaminação geral de cada vagão.
Assista ao vídeo e conheça o equipamento.
CPTM tem novo sistema de higienização de trens
