A SAF, ou Síndrome Alcoólica Fetal, é uma doença pouco conhecida e de difícil diagnóstico, caracterizada por uma série de manifestações físicas, comportamentais, emocionais, sociais e de aprendizagem.
Em 9 de setembro, acontecerá um dos momentos mais importantes da campanha #gravidezsemalcool, iniciativa do Instituto Olinto Marques de Paulo juntamente com a Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), Associação Paulista Médica (APM), Federação Brasileira de Ginecologia (FEBRASGO) e Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), além de outras renomadas entidades médicas de todo o país que se unem para convocar um alerta para toda a sociedade.
Nesta oportunidade, pediatras e ginecologistas de São Paulo e do Brasil estarão reunidos na Assembleia Legislativa de São Paulo para alertar parlamentares e a sociedade sobre o consumo do álcool durante a gravidez.
Pesquisas
Evidências médicas atestam que não existe nível seguro de consumo de álcool na gestação – um só gole pode acarretar problemas graves e irreversíveis ao bebê. A SAF provoca manifestações como malformações congênitas faciais, neurológicas, cardíacas e renais.
Hoje, a Síndrome Alcoólica Fetal é a principal causa de retardo mental no mundo ocidental. Pesquisas científicas produzidas na Europa e nos Estados Unidos mostram 1 caso de SAF para cada 1000 nascidos vivos. No Brasil, não há dados consolidados sobre a afecção, apenas poucos números de universos específicos. Exemplo é estudo do Hospital Cachoeirinha, com 2 mil futuras mamães, apontando que 33% bebiam na gestação. O mais grave: 22% consumiram álcool até o dia de dar à luz. “Frisamos, complementarmente, que os efeitos do álcool ocasionados pela ingestão materna de bebidas alcoólicas durante a gestação não tem cura”, afirma a assessoria da campanha.
Engajamento
A campanha já é abraçada por celebridades como Patrícia Abravanel, Alinne Moraes, Mariana Ferrão, Deborah Secco, Carla Diaz, Filipe Bragança, Fernanda Machado, Filipe Cavalcante, Paloma Bernardi, Murilo Becker, entre outras.
Bebês com essa síndrome têm alterações fortes e bastantes características: além de microcefalia (cabeça e crânio pequenos), algumas dismorfias faciais típicas do transtorno são olhos pequenos, lábio superior fino, fácies plana, fissuras palpebrais curtas. Em regra, podem apresentar baixo peso ao nascer devido à restrição de crescimento intrauterino, comprometimento do sistema nervoso central com distúrbios de aprendizagem, de memória e da atenção, dificuldades socioemocionais e comportamentais.
“Junte-se você também a campanha EU APOIO #gravidezsemalcool ou melhor ainda, se puder, envie um vídeo caseiro curto, alertando as gestantes sobre a SAF para que possamos disponibilizar nas redes sociais da campanha que estará no portal: gravidezsemalcool.org.br.”
Saiba mais nos links a seguir:
https://www.instituto-omp.org.br/gravidezsemalcool
https://www.instagram.com/gravidezsemalcool/
Destaque – Imagem: IOMP / Divulgação / +aloart
Publicação:
Sexta-feira | 26 de julho, 2024