Programa BIOTA promove concurso de fotografia
O Programa de Pesquisas em Caracterização, Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade (BIOTA) da FAPESP convida pesquisadores associados e público interessado a participar de um concurso de fotografia, que faz parte das comemorações dos 20 anos do programa.
Extinção de espécies aumenta em escala sem precedentes, alerta relatório do IPBES
As taxas de extinção de espécies animais e vegetais estão aumentando em uma escala sem precedentes. A abundância média de espécies nativas na maioria dos principais hábitats terrestres caiu em, pelo menos, 20%, principalmente desde 1900. Mais de 40% das espécies de anfíbios, quase 33% dos corais e mais de um terço de todos os mamíferos estão ameaçados.
Ecossistemas poderão ser restaurados por meio da engenharia da biodiversidade
Muitos cientistas consideram que as atividades humanas começaram a ter, a partir do fim do século 18, um impacto tão significativo no clima e nos ecossistemas da Terra a ponto de der dado origem a uma época geológica que denominaram Antropoceno.
A importância das pequenas plantas do Cerrado
“As pessoas só dão valor para aquilo que conhecem.” Foi este pensamento que inspirou a pesquisadora Giselda Durigan a coordenar a empreitada coletiva que resultou no livro Plantas pequenas do Cerrado: biodiversidade negligenciada.
“Internet dos animais” entrará em operação em 2019
Diariamente, bilhões de animais se movimentam por terra, pelo ar e pelos oceanos, conectando as regiões mais remotas e inacessíveis da Terra. A observação da movimentação desses animais em tempo quase real, contudo, é difícil hoje em razão das tecnologias convencionais para rastreamento global de animais via satélite excluírem cerca de 75% das aves e mamíferos, pois a maioria deles é de pequeno porte.
Biodiversidade e serviços ecossistêmicos terão nova avaliação global
A Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES) anunciou na 14ª Conferência das Partes (COP 14) da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), que ocorreu no dia 29 de novembro no Egito, avanços na elaboração do primeiro relatório de avaliação global sobre biodiversidade e serviços ecossistêmicos relacionados ao fornecimento de alimentos, ar puro e água limpa.
Rede Nacional de Pesquisa em Biotecnologia Marinha é criada
Em 2016, pesquisadores brasileiros descobriram um recife na foz do rio Amazonas com 56 mil quilômetros quadrados, o Grande Recife Amazônico. A descoberta foi muito comemorada e desencadeou uma série de outros achados que podem servir de ponto de partida para o desenvolvimento de novas tecnologias.
A rica biodiversidade dos Corais da Amazônia
O Dia da Biodiversidade foi comemorado em 22 de maio. Os Corais da Amazônia representam muito bem essa data por serem um ecossistema único de biodiversidade, cientistas o chamam de farmácia submarina. Porém, sua existência já está ameaçada pela indústria do petróleo.
Coral invasor da costa brasileira apresenta grande capacidade de regeneração
Detectado pela primeira vez no país no litoral do Sudeste no fim dos anos 1980 – quando começaram os trabalhos de prospecção de óleo e gás na Bacia de Campos – o coral-sol vem se espalhando pelos costões das ilhas brasileiras com grande velocidade e é considerado um invasor biológico.
Consórcio quer sequenciar o DNA de toda a vida na Terra
Estima-se que existam na Terra entre 10 milhões e 15 milhões de espécies eucarióticas, como plantas, animais, fungos e outros organismos cujas células têm um núcleo que abriga seu DNA cromossômico. Mas apenas 14% deles (2,3 milhões) são conhecidos e menos de 0,1% (15 mil) tiveram seu DNA sequenciado completamente.
Atividades humanas já danificaram 75% da superfície terrestre
Apenas 25% da superfície terrestre permanece livre de impactos substanciais causados por atividades humanas. E o índice deve cair para meros 10% até 2050, segundo projeções da Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES).
UNESCO lança relatório mundial sobre desenvolvimento dos recursos hídricos, vídeo
As soluções baseadas na natureza podem ter um papel importante na melhoria do abastecimento e da qualidade da água e na redução do impacto dos desastres naturais, de acordo com a edição de 2018 do Relatório Mundial das Nações Unidas sobre Desenvolvimento dos Recursos Hídricos.
Desmatamento na Amazônia está prestes a atingir limite irreversível
O desmatamento da Amazônia está prestes a atingir um determinado limite a partir do qual regiões da floresta tropical podem passar por mudanças irreversíveis, em que suas paisagens podem se tornar semelhantes às de cerrado, mas degradadas, com vegetação rala e esparsa e baixa biodiversidade.
Uma vez degradado, o Cerrado não se regenera naturalmente
Alguns dos mais importantes rios do Brasil – Xingu, Tocantins, Araguaia, São Francisco, Parnaíba, Gurupi, Jequitinhonha, Paraná e Paraguai, entre outros – nascem no Cerrado. Trata-se da única savana do planeta dotada de rios perenes.
Tamanduaí não tem uma única espécie, mas pelo menos sete
Esta é uma história que começa em 1758, quando da publicação da décima edição do Systema Naturae, a obra magna do naturalista sueco Lineu (Carl Nilsson Linnaeus, 1707-1778), o pai da taxonomia.
Impacto do ecoturismo à fauna silvestre deve ser mais bem investigado, diz cientista
O ecoturismo costuma ser visto como uma forma sustentável de explorar o patrimônio natural de um país – preservando a integridade dos ecossistemas, gerando renda para as comunidades locais e, desse modo, contribuindo para a conservação da vida selvagem.
Madeira manchada de sangue
Dentre tantas atrocidades cometidas em nome da falta de responsabilidade e patriotismo que permeia o Congresso Nacional, temos um quadro que há muito tenta se tornar permanente, a exploração ilegal da Amazônia brasileira, sob diversos aspectos, buscando através da corrupção os meios “legais” para legalizar o crime.
Projeto quer sequenciar todas as espécies da Terra, vídeo
Sequenciar o DNA de todas as espécies conhecidas no planeta Terra em um período de 10 anos – desde microrganismos invisíveis a olho nu até os mais complexos vertebrados e plantas. Esta é a ambiciosa meta do Earth Biogenome Project (EBP), iniciativa internacional prevista para ser lançada oficialmente em 2018.
Fogo amigo no Cerrado
Quase sempre apresentado como inimigo dos ecossistemas, o fogo é, no entanto, indispensável para a preservação das savanas, como afirmam unanimemente os estudiosos do assunto. No Brasil, o Cerrado, que constitui a mais biodiversa savana do mundo, encontra-se seriamente ameaçado pela conjunção de dois fatores: a expansão da fronteira agrícola e a proibição do uso do fogo como método de manejo. É o que sustenta o artigo The need for a consistent fire policy for Cerrado conservation, publicado por Giselda Durigan, do Instituto Florestal do Estado de São Paulo, e James Ratter, do Botanic Garden Edinburgh, de Edimburgo, Escócia, no Journal of Applied...
Livro e vídeo alertam sobre a questão ambiental na Baía do Araçá, vídeo
Preocupados com as condições ambientais e as ameaças à Baía do Araçá, no litoral Norte do Estado de São Paulo, pesquisadores do Instituto Oceanográfico da USP lançaram no Dia dos Oceanos (8 de junho), o documentário Pulsante: um filme sobre a Baía do Araçá e o livro Desvendando os oceanos: um olhar sobre a Baía do Araçá.
Biodiversidade marinha aumenta em áreas protegidas
Viti Levu é a maior ilha da República de Fiji, na Oceania. Na costa sudoeste de Viti Levu há uma extensa plataforma de recifes de coral que acompanha o desenho do litoral. Os corais começam a surgir a poucos metros da praia e se estendem até cerca de um quilômetro em direção do oceano.
Inventário de fauna e flora em São Paulo surpreende pela alta biodiversidade
Em uma determinada área, do tamanho de 140 mil campos de futebol, é possível encontrar tucanos-toco (Ramphastos toco) do Cerrado, o muriqui-do-sul (Brachyteles arachnoides) – o maior primata brasileiro – e o sagui-da-serra-escuro (Callithrix aurita), animal endêmico da Mata Atlântica e em risco de extinção.
Diário de bordo: golfinhos voltam para a despedida nos Corais da Amazônia
Chegando ao fim da nossa expedição a bordo do Esperanza, nosso coração ficou bem apertado.
No coração dos corais da Amazônia
À medida que percorremos a região central dos recifes em nosso terceiro dia de mergulhos, eles se fazem de dificeis para serem encontrados, mas continuam nos surpreendendo a cada descida. Confira as imagens
Video: Venha com a gente para as profundezas dos Corais da Amazônia
Sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017, às 18h49 Do Greenpeace Em águas calmas de um dia com direito a arco-íris, veja o mergulho que documentou as primeiras imagens deste belo recife sendo descoberto agora. E a aventura continua…
Mudanças no uso da terra afetam a biodiversidade e o solo, afirma estudo
Pesquisa realizada no Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) da Universidade de São Paulo, em Piracicaba, acaba de mensurar o impacto sobre a biodiversidade do solo da transformação de áreas de floresta em pastagens e de pastagens em canaviais.
Natura e pesquisadores compartilham conhecimento sobre química de produtos naturais
O extrato da erva amazônica jambu (Acmella oleracea) possui diversas aplicações: da culinária, como ingrediente do molho de tucupi, à cosmética, como uma espécie de botox natural. Mas o uso industrial do produto natural é limitado por conta do custoso processo de extração da substância pura responsável por tais propriedades, o espilantol. Pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) conseguiram sintetizar em laboratório esse constituinte do jambu de importância comercial, abrindo caminho para sua obtenção em maior escala e novas...
Hidrelétrica no Tapajós está cancelada, vídeo
Decisão do Ibama de cancelar o processo de licenciamento inviabiliza a construção da usina.
Famosos apoiam povo Munduruku na luta contra hidrelétricas
Celebridades europeias lançam carta pedindo o reconhecimento de terra indígena no rio Tapajós.
Cancelamento de São Luiz do Tapajós: um passo para o futuro
A não construção da hidrelétrica no Tapajós aponta um caminho para o setor elétrico brasileiro, que vai em direção ao futuro e passa muito longe da energia suja das termelétricas.
São Luiz do Tapajós: uma tragédia para a biodiversidade
A construção de uma barragem no Rio Tapajós pode levar à extinção espécies de animais e plantas, além de impactar profundamente a vida de populações tradicionais, leia a reportagem.
Arraia cururu descoberta por Alfred Wallace há 160 anos é finalmente descrita
O espetáculo natural da bacia do rio Negro, uma das regiões de maior biodiversidade do planeta, acaba de ganhar oficialmente um novo protagonista. Trata-se da menor arraia (ou raia, as duas formas são corretas) de água doce que se conhece.
Azul da Cor de Abrolhos
Quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016 às 20h47 Destacamos o vídeo da TV Brasil que fez uma excelente reportagem sobre o arquipélago brasileiro. Caminhos da Reportagem – Azul da Cor de Abrolhos Visite Abrolhos 0 0 Ibama e ICMBio atuam desde o início da tragédia provocada pela Samarco 0 0 Samarco, Vale, BHP e governo diante da tragédia 0 0 Abrolhos: conheça um pouco dessa maravilha oceânica ameaçada pela Samarco 0 0 Expedição avalia vida marinha em Abrolhos 0 0 Resultados do desastre ambiental no rio Doce são apresentados pela Ufes 0 0 Mar Sem Fim visitou Abrolhos antes da tragédia de Mariana, assista os vídeos 0 0 Azul da Cor de Abrolhos 0 0...
Resultados do desastre ambiental no rio Doce são apresentados pela Ufes
O grupo de trabalho formado por pesquisadores da Ufes para monitorar os impactos ambientais, econômicos e sociais no Espírito Santo, em função do rompimento da barragem de rejeito de minério localizada em Mariana (MG), apresentou nesta sexta-feira, 5, um boletim com os resultados das 2.785 análises feitas desde de 13 de novembro, quando o grupo foi criado.
Expedição avalia vida marinha em Abrolhos
Pesquisadores coletam amostras de água e animais.
Samarco, Vale, BHP e governo diante da tragédia
Este artigo foi originalmente escrito para o site Dislexia de Bacamarte e também publicado no site do Greenpeace Brasil.
Cientistas do IPBES preparam diagnóstico sobre biodiversidade brasileira
Um diagnóstico sobre a biodiversidade do Brasil e os serviços ecossistêmicos a ela atrelados deve ser divulgado em 2018 por cientistas brasileiros que integram a Plataforma Intergovernamental de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES), entidade internacional criada em 2012 para atuar na interface entre a ciência e a tomada de decisão política.
Lama até o pescoço
Greenpeace chega as comunidades de Mariana, em Minas Gerais, para documentar a tragédia causada pelo rompimento das barragens da mineradora Samarco. O acontecimento vai afetará a biodiversidade, além dos danos gerais ao meio ambiente, inúmeros peixes já morreram afetando a cadeia alimentar e os ecossistemas por onde a lama passa. Veja a reprodução da expedição do Greenpeace.
Greenpeace: Um grito de socorro
As inúmeras denúncias de ameaças contra o povo Ka’apor, da TI Alto Turiaçu, continuam sem resposta. A omissão do Estado – que nada tem feito para inibir as agressões praticadas por madeireiros – contribui para a escalada de violência na região. Para piorar, uma das aldeias está cercada pelo fogo. A notícia foi veiculada hoje no site da ONG.
Retrospectiva Salve o Ártico
Leia a reprodução da retrospectiva da campanha do Greenpeace para salvar o Ártico.
Competição por recursos causou extinção de linhagens de canídeos
A concorrência por recursos entre diferentes linhagens de canídeos e outros grupos de carnívoros que habitaram a América do Norte ao longo dos últimos 40 milhões de anos causou a extinção de duas subfamílias da família Canidea, a que pertencem hoje os cães, raposas, lobos e coiotes, entre outros.
Ka’apor integram tecnologia no monitoramento e proteção do seu território tradicional
Em parceria com o Greenpeace, indígenas aprendem a usar armadilhas fotográficas e rastreadores para combater a invasão de madeireiros na TI Alto Turiaçu, no Maranhão.
Povo Ka’apor protesta no Maranhão contra atentados
Indígenas fecham BR-316 e pedem justiça por morte de liderança que atuava contra a exploração ilegal de madeira em TI.
Mais um assassinato na conta da madeira ilegal
Greenpeace | Matéria publicada em 28 de abril 2015. Liderança da Terra Indígena Alto Turiaçu, no Maranhão, foi assassinada no último domingo, dia 26; Indígenas deunciam madeireiros como responsáveis.
Explosões no Oceano Ártico
Testes sísmicos utilizados na busca por petróleo e gás podem deixar animais marinhos surdos, afetando o rico bioma da região.
Chico Bento é o embaixador da proteção das nascentes do Pantanal
Domingo, 12 de julho de 2015, às 10h57 Chico Bento, o simpático personagem criado por Mauricio de Sousa, foi nomeado embaixador da proteção das nascentes do Pantanal. Assista o vídeo. Na animação produzida com exclusividade, veja o Chico usando seu jeito caipira para conscientizar a população sobre a importância dos rios para o meio ambiente e a qualidade de vida das pessoas. A iniciativa é fruto da inédita parceria entre o WWF-Brasil e a Mauricio de Sousa Produções. Chico Bento, protetor das nascentes do Pantanal WWF-Brasil ...
Levy, deixa o Sol brilhar
Ativistas do Greenpeace vão ao Ministério da Fazenda pedir incentivos à energia solar no Brasil.
Senado: novo marco legal da biodiversidade deve ser votado em Plenário
Terça-feira, 31 de março de 2015, às 09h22 Agência Senado | Iara Guimarães Altafin e Augusto Castro Nesta terça-feira (31), os senadores devem concluir a votação do chamado novo marco legal da biodiversidade (PLC 2/2015). Entretanto, como os senadores devem promover mudanças no texto, a matéria, que tramita com urgência constitucional, poderá voltar para análise da Câmara dos Deputados. Mas se for aprovado sem modificação ou apenas com emendas de redação, seguirá para sanção presidencial. Devido à urgência, a proposta precisa ser votada até o dia 10 de abril, para não trancar a pauta de votações. A nova lei vai facilitar a pesquisa com o patrimônio genético, estimular a fabricação de produtos oriundos do conhecimento gerado por essa pesquisa e ampliar a compensação às comunidades tradicionais, que detêm o conhecimento sobre a utilização de plantas e animais nativos. Os senadores Jorge Viana (PT-AC) e Telmário Mota (PDT-RR) demonstraram otimismo na aprovação do projeto na próxima semana, mesmo ainda havendo pontos específicos sobre os quais ainda não há consenso. — A ideia é votar na terça-feira, já falei com o presidente Renan e o propósito é votar na terça-feira. Devem ter uns quatro pontos que serão destacados, mas acredito que o texto-base, que a gente trabalhou na Comissão de Meio Ambiente, que é fruto de entendimento, possa ser aprovado e os pontos divergentes serão destacados e vamos votar separadamente — disse Jorge Viana, que relatou a matéria na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA). Telmário acrescentou que “há muitos interesses envolvidos” no sentido de manter o mesmo texto aprovado pela Câmara, porém ele aponta algumas imperfeições desse texto em sua opinião. — Ele não dá garantia da manutenção do nosso patrimônio da biodiversidade, não faz justiça com quem é detentor de conhecimento, não reconhece os indígenas como povo, mas apenas como população. É preciso fazer alguns reparos, que já foram propostos nas diversas comissões. Mas acho que dá para votar, algumas questões serão destacadas e votadas no Plenário. Acho que vai ter esforço conjunto para votar em Plenário na próxima semana — afirmou Telmário, que relatou a proposta na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT). “Tramitação peculiar” O PLC 2/2015 vem tendo uma “tramitação peculiar” desde que chegou ao Senado no final de fevereiro, segundo palavras do secretário-geral da Mesa do Senado, Luiz Fernando Bandeira de Mello. — O projeto da biodiversidade teve uma peculiaridade. Ele tramita sob urgência constitucional, requerida pela presidência da República. O projeto foi distribuído simultaneamente para três comissões [CCJ, CAE e CMA], depois foram aprovados requerimentos para ele passar por outras duas comissões [CCT...
WWF Brasil: Onça-preta no Rio Tapajós
Terça-feira, 17 de março de 2015, às 12h18 Assista o vídeo Em recente viagem de campo, o WWF registrou a aparição de um dos mais raros predadores da Amazônia, a onça-preta. Enquanto cruzavam o rio Tapajós, nas proximidades do Parque Nacional do Juruena, localizado ao norte do Mato Grosso e sudeste do Amazonas, técnicos da organização avistaram a espécie, que também atravessava o rio ao lado do barco. Clique na imagem e baixe a publicação do Arpa Assuntos relacionados com o ARPA Compromisso com a Amazônia – Arpa para Vida Compromisso com a Amazônia – Arpa para Vida View More Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) View More < > Compromisso com a Amazônia – Arpa para Vida View More < > Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) View More Conheça o Parque Juruena SOS Juruena SOS Juruena View More SOS Juruena SOS Juruena View More O maior felino das Américas O maior felino das Américas View More < > SOS Juruena View More < > SOS Juruena View More < > O maior felino das Américas View More...
O maior golfinho de água doce do mundo
Segunda-feira, 27 de outubro de 2014, às 15h23 Animal tem sido utilizado como isca para pesca de peixe com baixo valor comercial. Populações estão sendo reduzidas a uma taxa de 10% ao ano desde que o consumo de piracatinga aumentou na Colômbia. Símbolo de diversas lendas da Amazônia, o boto-cor-de-rosa (Inia geoffrensis) é o maior golfinho de água doce do mundo. Também conhecido como boto-vermelho ou boto-da-amazônia, o animal é endêmico das bacias dos rios Amazonas e Orinoco. Dentre os golfinhos de água doce, é o que apresenta a maior distribuição geográfica, ocorrendo em uma área de cerca de 7 milhões de quilômetros quadrados e podendo ser encontrado em seis países da América do Sul: Bolívia, Brasil, Peru, Equador, Colômbia e Venezuela. Sua coloração pode variar de cinza-escuro a rosa brilhante, dependendo da idade e do sexo do animal, porém machos adultos e sexualmente ativos são muito mais rosados devido à intensa despigmentação. Os olhos são pequenos, mas possuem boa acuidade visual tanto dentro quanto fora d’água. A nadadeira caudal é larga; as nadadeiras peitorais são grandes, largas e espessas; e a nadadeira dorsal é longa e baixa. Machos adultos são bem maiores e mais robustos que as fêmeas, atingindo no máximo 2,55 metros de comprimento e podendo pesar 200 kg. As fêmeas chegam a medir 2,25 metros de comprimento e pesar 155 kg. Essencialmente piscívoro, o animal alimenta-se de mais de 45 espécies de peixes, embora existam registros de ingestão de caranguejos e tartarugas. Como predadores aquáticos de topo da cadeia alimentar, os botos exercem a importante função de manter as populações de peixes sadias e em equilíbrio, removendo os indivíduos parasitados e doentes e consumindo as espécies mais abundantes. Sem predadores naturais, uma das ameaças à espécie é a captura acidental em redes de pesca. Além disso, os botos têm sido utilizados como isca para pesca da piracatinga (Calophysus macropterus), peixe também conhecido como urubu-d’água por se alimentar de restos de animais mortos. Toneladas de piracatinga são exportadas para a Colômbia, onde é bastante aceita pela população. De acordo com a Fundação Omacha (Colômbia), a população de Bogotá, maior consumidor deste peixe, desconhece a forma como ele é capturado, assim como de que se trata de um animal carniceiro. A União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) ainda não classifica o boto-cor-de-rosa como ameaçado de extinção por ser uma espécie da qual se tem “dados insuficientes”, mas as autoridades brasileiras o classificam como “vulnerável”. Reprodução Assim como outras espécies aquáticas, a reprodução do boto está fortemente associada ao ciclo hidrológico da região. Depois de uma gestação de cerca de 11 meses, nasce um único filhote, de...
Biotropica publica edição especial sobre ecossistemas brasileiros
Sexta-feira, 12 de setembro de 2014, às 17h07 Agência FAPESP – A revista científica Biotropica publicou edição especial intitulada “Biologia e Conservação dos Ecossistemas Brasileiros”, com artigos open access de pesquisadores que atuam no Brasil e em outros países. Publicada pela Association of Tropical Biology and Conservation, a Biotropica é um dos principais periódicos científicos internacionais sobre ecologia, conservação e gestão dos ecossistemas tropicais e evolução, comportamento e biologia populacional de organismos tropicais. O editor-chefe da publicação, Emilio Bruna, professor de Ecologia Tropical e Estudos Latino-americanos na University of Florida, nos Estados Unidos, e diretor do Florida-Brazil Linkage Institute, apresentou a edição, lembrando que o Brasil sempre exerceu fascínio sobre os naturalistas. “Muitos estarão familiarizados com os escritos de Charles Darwin, Alfred Russel Wallace, Theodore Roosevelt, Alexander von Humboldt e João Teodoro Descourtilz descrevendo suas experiências formativas neste vasto e exuberante país”, disse na introdução do periódico. “O Brasil continua a ser uma inspiração para os biólogos contemporâneos, resultando em uma literatura sofisticada que nos permite avançar na nossa compreensão dos fatores ecológicos e evolutivos que estruturam ecossistemas tropicais, documentando as ameaças à sua continuidade e descrevendo estratégias inovadoras para a sua conservação.” Os artigos reunidos destacam os ecossistemas e a biodiversidade única do Brasil, as abordagens utilizadas na sua compreensão e conservação e a diversidade de estudos na área. “Você vai encontrar trabalhos sobre a Amazônia e a Mata Atlântica, claro, mas nós esperamos que aqueles menos familiarizados com o Brasil aproveitem a oportunidade de ler sobre biomas menos conhecidos, como a Caatinga, a floresta de araucária e o Cerrado”, disse Bruna. A edição está disponível para acesso no site da editora...
A favor dos animais: WildLeaks
Sábado, 6 de setembro de 2014, às 18h53 WildLeaks, a plataforma contra a caça ilegal e o tráfico de animais selvagens. Projeto online é a primeira plataforma de denúncias dedicada à vida selvagem e aos delitos florestais. Por José Eduardo Mendonça, do blog Planeta Urgente – Planeta Sustentável Os caçadores ilegais que estão devastando populações de rinocerontes e elefantes na África são muitas vezes protegidos da polícia por suas conexões com o poder, mas um grupo de conservacionistas está usando denúncias anônimas para tentar deter os crimes. Os fundadores do WildLeaks, uma espécie de WikiLeaks para o ambiente, dizem que esta é a primeira plataforma de denúncias dedicada à vida selvagem e aos delitos florestais. Enquanto guardas florestais encaram criminosos armados, o projeto online quer mirar os maiores traficantes de chifres de rinocerontes e presas de elefantes, que lucram milhões de dólares com sua atividade. Um de seus fundadores é Andrea Crosta, diretor executivo da Elephant Action League, baseada na Califórnia, com 25 anos de experiência em projetos de conservação e pesquisa e 15 anos de treino em segurança de alto nível e gerenciamento de riscos. Segundo ele, a plataforma recebe todo tipo de denúncia. Uma delas, por exemplo, envolve um homem muito poderoso no Quênia ligado ao governo, e que está por trás do comércio de marfim. Há denúncias de caça a tigres no norte de Sumatra, de contrabando de macacos, em particular chimpanzés, na África Central, atividades madeireiras ilegais no México, Malawi e Rússia, pesca ilegal na costa do Alasca. Uma vez verificada a confiabilidade da informação, a organização tem três opções, diz Crosta. Pode iniciar uma investigação com seus próprios recursos em colaboração com seus parceiros, partilhar a denúncia com outros grupos ou com agências de execução da lei. “Esta parece ser uma nova abordagem para a questão das gangues criminosas”, afirma Richard Thomas, da Traffic, o principal grupo mundial de monitoramento do comércio de vida selvagem. “Pode se provar útil com o tempo.” Representantes do Grupo de Conservação do Instituto Max Plank de Antropologia Evolucionária também se mostram otimistas em relação à plataforma, da qual são parceiros. “Acho uma ideia verdadeiramente inteligente”, afirma Mimi Arandjelovic, membro da iniciativa. Mas um dos problemas do projeto é que, para ter sucesso, precisa se tornar conhecido, admite Crosta, segundo a Deutsche Welle. Fonte: National Geographic Brasil, via Portal do Meio...
O verdadeiro tatu-bola que inspirou o Fuleco, está em extinção
Em artigo, pesquisadores sugerem que 1 mil hectares sejam declarados com área protegida na caatinga para cada gol marcado na Copa do Brasil. “Infelizmente, o número de tatu-bolas de verdade que caminham hoje pelas florestas secas da caatinga brasileira é bem menor do que isso. A espécie, conhecida cientificamente como Tolypeutes tricinctus, está ameaçada de extinção (consta como “vulnerável” no Livro Vermelho do ICMBio), assim como o ambiente natural do qual ela depende para sobreviver”, explicou Herton Escobar, de O Estado de São Paulo. A proposta dos pesquisadores está descrita em um artigo publicado na revista científica Biotropica. O autor principal é o biólogo Enrico Bernard, da Universidade Federal de Pernambuco, Laboratório de Ciência Aplicada à Conservação da Biodiversidade. Fonte:...
30 motivos para preservar as florestas do Brasil
O Greenpeace, uma das ONGs de defesa ambiental mais famosas do mundo, preparou uma lista com 30 razões para nos incentivar e alertar sobre os cuidados que devemos ter com as florestas brasileiras. Apesar de não ser uma listagem recente (ela data de 2011), os pontos apresentados continuam a ser atuais e merecem ainda mais atenção e preocupação. Veja abaixo algumas razões para as quais precisamos abrir os olhos: 1. O Brasil abriga 20% de todas as espécies do planeta. 2. O mundo perde 27 mil espécies por ano. 3. A Amazônia ocupa metade do Brasil e abriga 2/3 de todo o remanescente florestal brasileiro atual. 4. O Brasil detém 12% das reservas hídricas do planeta. 5. Já perdemos cerca de 20% da Amazônia, o limite estabelecido pela lei. 6. Na mata atlântica, bioma de mais longa ocupação no Brasil, 93% já foi perdido. 7. Mesmo quase totalmente desmatado, ainda tem gente que ataca a mata atlântica: a taxa média de desmatamento de 2002 a 2008 foi equivalente a 45 mil campos de futebol por ano. 8. Perdemos 48% do cerrado. 9. Perdemos 45% da caatinga. 10. Entre 2002 e 2008, a área destruída no cerrado foi equivalente a 1,4 milhão de campos de futebol por ano, na caatinga o equivalente chegou a 300 mil campos. 11. Perdemos 53% dos pampas. 12. Entre 2002 a 2008 perdemos o equivalente a 4 mil campos de futebol por ano nos pampas. 13. Perdemos 15% do Pantanal. 14. Por ano, perde-se 713 km2 de Pantanal. 15. Se mantivermos as taxas de desmatamento registradas até 2008 em todos os biomas, perderemos o equivalente a três Estados de São Paulo até 2030. 16. O Brasil é o 4º maior emissor de gases de efeito estufa, que provocam o aquecimento global, principalmente porque desmatamos muito. 17. 61% das nossas emissões vêm do desmatamento e queima de florestas nativas. 18. A expansão pecuária na Amazônia é, sozinha, responsável por 5% das emissões de gases-estufa em todo o mundo. 19. Mudanças climáticas impactam diretamente as cidades brasileiras. Preservar as florestas ajuda a regular o clima e proteger as populações. 20. Mudanças climáticas impactam diretamente a agricultura. A Embrapa, por exemplo, prevê desertificação do sertão nordestino e impacto nas principais commodities brasileiras, como soja e café; os mais pobres sofrem mais. 21. Saltamos de uma taxa de 27 mil km2 de desmatamento na Amazônia em 2004 para menos de sete mil em 2010. É possível zerar essa conta. 22. Empresas que comercializam soja no Brasil são comprometidas, desde 2006, a não comprar de quem desmata na Amazônia. A produção não foi afetada e o mercado pede por produtos...
O maior felino das Américas
Publicado em 27 de setembro de 2013 A onça-pintada às vezes deixa a impressão de ser menor do que a sua fama, mas isso não é bem verdade. Ocorrendo desde a América do Norte até a Argentina e Paraguai, o belíssimo animal varia em tamanhos podendo pesar entre 56 a 96, mas já foram registrados machos pesando até 160 Kg, o que equivale ao peso de uma leoa ou tigresa. Por sua vez, as fêmeas menores tiveram registros de apenas 36 Kg, mas normalmente são 10 a 20% menores do que os machos. A pintada, como também é chamada pelos caboclos brasileiros, é um dos mais ariscos dentre os felinos, e no Brasil os maiores exemplares são encontrados no Pantanal. No comprimento, assim como no peso, as onças também apresentam variações conforme as regiões de seu habitat. os indivíduos chegam a medir entre 1,2 m a 1,95 m entre as pontas do focinho e da cauda, sendo esta a de menor extensão dentre os grandes felinos, com 45 a 75 cm, enquanto a dos leopardos chega a ser 25 cm maior e a dos leões varia entre os 90 a 105 cm (machos) e 70 a 100 cm (fêmeas). O hábil caçador é o terceiro maior entre os grandes felinos, ficando abaixo dos tigres e leões, mas sua mordida ganha deles em força ficando a impressionantes 910 kgf, o dobro da mordida dos leões. Essa força é capaz de quebrar o casco de tartarugas, uma de suas presas. Devido ao biotipo de suas presas, como as antas que podem pesar 300 kg, o felino desenvolveu um corpo robusto e atarracado. Suas pernas são mais curtas e grossas considerando seu peso corporal, se comparadas ao de leões e tigres. A cabeça das onças são maiores e arredondadas se olharmos lado a lado com a dos leopardos, com quem são normalmente confundidas. A semelhança é grande, mas suas manchas variam em número, tamanho e formato. A onça assume um lado místico e de beleza entre os povos primitivos das Américas e certamente a ocorrência de indivíduos com variação melânica causava terror ou admiração, sendo esse misticismo usado até mesmo em filmes sobre a selva. A onça-preta é na verdade um poliformismo que ocorre nessa espécie, numa frequência que pode variar até 6% nas populações selvagens, segundo os estudos. O amarelo-acastanhado também pode ocorrer nessa mesma proporção. Na onça-preta, as rosetas características da espécie, podem ser vistas de perto sob a luz; uma visão rara e belíssima da natureza. Seus nomes variam entre os povos e locais onde habitam. Vejamos alguns deles: “Onça” origina-se do termo grego lygx, através do termo latino...