Segunda-feira | 7 de novembro, 2022

No dia 27 de outubro, o homem mais rico do mundo fechou o acordo de US$ 44 bilhões e assumiu o Twitter. Um dos primeiros atos no novo Chief Twit (Chefe do Twitter) foi demitir o CEO, Parag Agrawal, e outros executivos de alto escalão.


Forbes

De acordo com reportagem da editoria de tecnologia da Forbes, “o bilionário, que se apresenta como um ‘absolutista da liberdade de expressão’, já havia expressado desagrado sobre como a plataforma lida com a moderação de conteúdo”. No entanto, a Forbes começa afirmando que o novo proprietário do Twitter deverá aguardar “mais algumas semanas” para tomar quaisquer decisões sobre restaurações de contas banidas da rede social.

Twitter no Brasil

Ao tomar conhecimento dos atos de censura em contas da rede social no Brasil, Elon Musk se surpreendeu e prometeu verificar casos de apoiadores do presidente Bolsonaro que tiveram contas bloqueadas. O novo Chefe do Twitter respondeu a uma mensagem do comentarista Paulo Figueiredo Filho da Jovem Pan News que o alertou sobre a censura do Twitter: “sua empresa vem impondo uma censura ideológica draconiana ao direito do povo brasileiro à liberdade de expressão,” escreveu. Musk, por sua vez, disse que iria apurar os fatos.

Censura

O alerta foi feito quanto a diversas contas censuradas e canceladas, como as do economista Marcos Cintra, candidato à vice-presidência da República na chapa liderada por Soraya Thronycke (União Brasil) e da deputada Carla Zambelli (PL-SP), reeleita com quase 1 milhão de votos. Outro que sofreu a censura do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi o deputado mais votado do país, Nikolas Ferreira (PL-MG), eleito com 1,47 milhão de votos que também teve sua conta do Twitter suspensa por questionamentos sobre o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).