Domingo | 25 de setembro, 2022

A realidade virtual ainda causa polêmica. Leia o que disse Matthew Ball sobre o tema e como as big techs estão se comportando em relação à tecnologia que chega em paralelo com a internet 3.0.


Autor do “The Metaverse and How It Will Revolutionize Everything” , publicado em julho deste ano e que se tornou um best-seller nacional e internacional instantâneo, ele tem várias definições sobre si – considerado um estrategista, capitalista de risco e agora autor -, grafadas por profissionais de mídia, marketing digital, financistas, bilionários, entre outros.

Sobre o autor do “O Metaverso e como ele irá revolucionar tudo” [na tradução para o português], escreveu Mark Zuckerberg, CEO e fundador do Facebook: “Eu achei os ensaios de Matthew Ball ótimos, e qualquer um que esteja tentando aprender sobre [o Metaverso]… ele escreveu um artigo de nove partes sobre vários aspectos diferentes do que o metaverso poderia ser, e eu recomendo todos eles.” Essa série de artigos foi publicada antes do lançamento do livro.

Motivação e soluções

Em entrevista ao podcast Gadget Lab, sobre o metaverso, Ball fala sobre seu livro. “Uma das razões pelas quais escrevi este livro foi para educar melhor sobre o que precisamos quando precisamos, o que será construído, quais serão os serviços e o que precisamos, visto por uma perspectiva regulatória para que nós, como usuários, desenvolvedores, consumidores e como governo pode realmente atuar nisso. Na verdade, se podemos determinar como vamos ou não ser monetizados, de que maneira, quando e como”, disse.

O agora também escritor foi chefe de estratégia da Amazon Studios e executivo da Otter Media e Accenture do The Chernin Group. Nos anos 2000, ele era um combatente de incêndios florestais em tempo integral no Canadá.

Big Techs investem no metaverso

Mesmo com investimentos pesados das Big Techs – as top five do setor hoje são a Apple, Amazon, Alphabet, Microsoft e Facebook –, o metaverso ainda é uma incógnita de RV – realidade virtual ou VR virtual reality, na sigla em inglês. Alguns comentaristas do tema dizem que não vingará, outros que os games já fazem há tempos aquilo que ainda se espera da nova realidade apresentada à humanidade.

 

Cena de “We Met in Virtual Reality”, de Joe Hunting, apresentado no Sundance Festival de 200. Imagem: JH / Divulgação

 

“Nos conhecemos na realidade virtual”

Em janeiro deste ano, o diretor John Hunting levou seu novo filme ao Festival Sundance 2022. “We Met in Virtual Reality” [Nos conhecemos na realidade virtual, em tradução livre para o português). O documentário foi filmado no VRChat – plataforma que permite aos jogadores interagirem uns com os outros de forma on-line com avatares em mundos tridimensionais criados pelos usuários – e seria um exemplo de antecipação do metaverso. No entanto, não é exatamente isso o que pensam os investidores nem a unanimidade dos analistas.

 


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