Sábado | 13 de agosto, 2022

SERVIÇOS

São Paulo fecha o mês com o menor índice entre os estados com maior volume de serviços.


Os dados foram divulgados na última quinta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. “Em junho de 2022, o volume de serviços no Brasil cresceu 0,7% frente a maio, na série com ajuste sazonal, acumulando, assim, um ganho de 2,2% nos quatro últimos meses deste ano. Com isso, o setor de serviços se encontra 7,5% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 3,2% abaixo de novembro de 2014 (ponto mais alto da série)”, é que diz o levantamento mensal do órgão.

Das 27 unidades da federação, 10 tiveram aumento no volume de serviços em junho de 2022, na comparação com o mês de maio. São Paulo ficou em último lugar com 0,2%, enquanto o Rio de Janeiro ocupou a primeira posição com 2,4%, seguido por Paraná (2,5%) e Rio Grande do Sul (2,1%). “Em contrapartida, Minas Gerais (-3,0%) exerceu a principal influência negativa (-3,0%), seguido por Amazonas (-5,1%), Ceará (-3,8%) e Pernambuco (-2,4%)”, comparou a pesquisa.

Atividades turísticas caem 1,8% em junho

Após ter avançado consecutivamente por três meses e acumulado um ganho de 10,7%, o índice de atividades turísticas caiu 1,8% em junho frente a maio. O segmento de turismo ainda se encontra 2,8% abaixo do patamar de fevereiro de 2020.

“Na comparação junho de 2022 / junho de 2021, o índice de atividades turísticas no Brasil cresceu 25,9%, 15ª taxa positiva seguida, sendo impulsionado pelo aumento na receita de empresas que atuam nos ramos de restaurantes; locação de automóveis; hotéis; rodoviário coletivo de passageiros; serviços de bufê; e transporte aéreo. Em termos regionais, todas as 12 unidades da federação onde o indicador é investigado mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo, com destaque para São Paulo (30,2%), seguido por Minas Gerais (43,5%), Rio Grande do Sul (42,1%), Paraná (31,4%) e Bahia (25,7%),” de acordo com o instituto.


Fonte: IBGE


Destaque: Setor de transportes teve alta de 0,6% e foi o que mais influenciou o resultado dos serviços em junho. Foto: Freepik