Terça-feira | 26 de fevereiro, 2019 | 10h
Chuvas provocam e aceleram erosões do asfalto. Em algumas ruas como a Tuiuti esquina com Tijuco Preto é possível enxergar a antiga camada de paralelepípedos. Na Rua Itapura, esquina com Rua Euclides Pacheco, há poucas semanas consertado, um buraco ressurge. E, assim sucessivamente, o tapa-buracos faz um serviço aqui e as deformações reaparecem ali.
O problema se deve à falta de manutenção preventiva e já existem vias com afundamentos relevantes como a Rua Boa Esperança e Rua Tuiuti, conforme mencionado. Alertada pela nossa reportagem a Subprefeitura Mooca respondeu que iria tratar do assunto, mas parece que não dá conta de tapar tantos buracos quantos surgem e se alastram. Outra questão que precisa ser analisada são os reparos feitos nas tampas de bueiros, muito abaixo do nível das vias.
Há um mês, no dia 26 de janeiro, mostramos algumas deformidades significativas, exemplificando a falta de manutenção. No dia 29, o órgão afirmou em nota que iria inspecionar o buraco que está cada vez maior na altura do nº 1900 da Rua Emílio Mallet. Mas, se inspecionou, não consertou. No dia a dia, é possível observar alguns reparos sendo processados, como o que foi feito neste sábado (23) na Rua Itapeti, próximo à Rua Coelho Lisboa.
O trecho da Rua Emílio Mallet ao qual nos referimos é estreito e os desvios colocam em risco a segurança dos motoristas. Além de terem de passar obrigatoriamente sobre a enorme cratera, ainda correm o risco de colisão. Informamos novamente o órgão nos dias 12 e 18 de fevereiro, mas até agora não obtivemos resposta. A falta de manutenção levou ao surgimento de outro buraco a três ou quatro metros de distância do primeiro, na mesma rua.
Os cidadãos reclamam e citam indignados a cobrança dos impostos que chegam no início do ano (IPVA e IPTU). “Sem falha”, dizem os moradores que sentiram o peso do aumento do IPTU e a falta de envio da guia para pagamento do pagamento do IPVA. As multas de trânsito, por exemplo, ultrapassaram a casa do bilhão no ano passado. Desse valor arrecadado, 5% deve ser destinado à educação e segurança no trânsito. Fazer com que os carros trafeguem em meio a crateras certamente não é seguro, nem educado.
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