Terça-feira | 26 de fevereiro, 2019 | 13h


Médico americano especialista em eHealth de atrações mundiais que irão compor o evento.

O Global Summit , que acontece de a 6 de abril de 2019 no Transamerica Expo Center, em São Paulo, já conta com nomes de peso confirmados. Entre eles, Dr. Luis Lapão, renomado pesquisador português; Pini , CEO da Mor e empresário israelita com mais de 20 anos de experiência na indústria da saúde; e o Dr. Daniel Kraft, médico-cientista americano com especialização pelas universidades de Stanford e Harvard.

 

Foto: Global Summit Telemedicine & Digital Health / divulgação. Arte: aloart



Com mais de 25 anos de conhecimento em prática clínica, pesquisas biomédicas e inovação em saúde, Kraft é presidente de Medicina da Singularity University, fundador e também presidente do Exponential Medicine, programa que explora tecnologias convergentes de rápido desenvolvimento e seu potencial na medicina e biomedicina. Para ele, as tecnologias são uma possibilidade de tornar os tratamentos e procedimentos de saúde cada vez mais democráticos.

Sobre suas palestras no Global Summit, Kraft diz que seu objetivo “é elaborar e projetar, junto com os médicos presentes, iniciativas e soluções para os problemas de saúde do Brasil e do mundo. Debater sobre como o high-tech pode ser usado a nosso favor na busca por uma medicina mais personalizada, na prevenção de doenças e também no diagnóstico.”

Daniel explica que a telemedicina se encontra em processo de expansão em diferentes âmbitos. Sendo assim, apesar de alguns países, como Israel, estarem mais avançados em pesquisas e tecnologias, as conquistas na medicina digital representam ganhos para o mundo todo. “Quando tratamos do on-line, não é possível isolar o que acontece aqui, em Los Angeles, do que está acontecendo em Tel Aviv, por exemplo. Ao nos conectarmos, viramos uma grande comunidade global. Essa é a vantagem do virtual”, diz ele.

“Um grande exemplo disso é o uso da telemedicina em países do continente africano. Tecnologias desenvolvidas em diversos lugares do mundo estão ajudando no diagnóstico de doenças em áreas remotas onde quase não se têm médicos. O ideal é implantar isso em todos os países. Imagine o quanto o Brasil ganharia se implantarmos na Amazônia”, acrescenta dr. Kraft.

Outro ponto positivo para a medicina digital é a questão econômica. Segundo Daniel, uma enorme quantia de recursos financeiros e tempo pode ser economizada com o uso de novas tecnologias na saúde. De acordo com ele, gasta-se muito dinheiro em diagnóstico de doenças habituais. Além disso, com uma boa prevenção, como propõe os programas e aplicativos de telemedicina, o risco de enfermidades mais graves se desenvolverem é menor.

Kraft ainda pontua que, como toda nova ideia, as tecnologias a favor da saúde estão sofrendo certa resistência por parte de governos, população e principalmente de sociedades médicas. Para ele, uma forma efetiva de quebrar tais barreiras é inserir disciplinas de eHealth já nas faculdades. “Sei que existem muitos defensores da antiga medicina tradicional pelo mundo, mas a saúde digital não é uma concorrente. É uma melhoria. Médicos, enfermeiros e hospitais sempre serão necessários. Só temos a ganhar”, afirma.


Fonte: ASCOM / APM

Acesse a nova página especial sobre Telemedicina e Saúde Digital. Ilustração: aloart / sobrefotos

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