Terça-feira, 13 de dezembro de 2016, às 08h59


“É importante, também, verificar a qualidade dos alimentos industrializados e checar os rótulos atentamente”, alerta pediatra – expondo outras questões quanto à higiene, convalescença e idade. Leia a matéria da SPSP.

Uma rotina alimentar adequada, incluindo o consumo regular de frutas e legumes, é essencial ao pleno desenvolvimento das crianças. Porém, excessos e deficiências na dieta provocam, respectivamente, obesidade e desnutrição. O dr. Rubens Feferbaum, presidente do Departamento de Nutrição da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), reforça que uma alimentação apropriada contribui para saúde física e mental dos pequenos.

 

Alimentação saudável é sinônimo de um desenvolvimento bem sucedido para os pequenos. Foto: divulgação / SPSP

Alimentação saudável é sinônimo de um desenvolvimento bem sucedido para os pequenos. Foto: divulgação / SPSP

 

De acordo com a orientação da Organização Mundial da Saúde, o leite materno, que contém anticorpos e elementos essenciais à saúde do bebê, deve ser o alimento preferencial e exclusivo até os seis meses de vida. A partir de então, entra a alimentação complementar, constituída por papas de legumes e frutas, iniciada e mantida até os dois anos, sem deixar de lado a amamentação. Gradativamente, alimentos mais consistentes devem ser oferecidos até a criança participar do cardápio familiar.

“Os pais devem evitar guloseimas e alimentos com excesso de açúcar, sal e gordura – especialmente antes dos 2 anos de idade. É importante, também, verificar a qualidade dos alimentos industrializados e checar os rótulos atentamente”, afirma Feferbaum. Além de mais atrativa, a alimentação deve ser colorida, pois desta forma variados nutrientes serão absorvidos pela criança.

Uma dieta bem sucedida

“É fundamental que o preparo e o manuseio dos alimentos ocorram de forma higiênica, pois alimentos contaminados podem causar diarreia, febre, vômito e levar à hospitalização”, alerta o pediatra. Lavar bem as frutas, legumes e verduras, principalmente as folhas, em água corrente; guardar alimentos secos em locais arejados; e, principalmente, sempre manter as mãos limpas antes de iniciar o preparo das refeições, são alguns cuidados indispensáveis.

Quando a criança é doente e convalescente, seus cuidadores devem oferecer seus pratos preferidos e estimular a alimentação, progressivamente, sem recorrer à imposição. Caso o pequeno se recuse a ingerir determinado alimento, táticas como preparações variadas do mesmo ingrediente podem ajudar a estimular seu consumo; e, se ainda assim o problema não for resolvido, um pediatra deve ser procurado para que orientações adequadas sejam dadas.

Oftalmopediatria. Foto: divulgação / SPSP

Oftalmopediatria. Foto: divulgação / SPSP

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