Domingo | 4 de setembro, 2022
A fachada principal apresentada ao público nesta sexta-feira (2) foi motivo de grande comemoração.
O Museu Nacional, sediado no Palácio São Cristovão edifício histórico do Rio de Janeiro (RJ) que foi destruído em um incêndio há 4 anos, revive neste final de semana momentos de alegria. Sua fachada principal está inteiramente restaurada e pronta para as comemorações do Bicenteário da Independência do Brasil. A previsão é que o prédio esteja totalmente aberto ao público em 2027.
Celebrações
Desde o dia 3 de setembro estão programadas diversas atividades para celebrar. A programação #MuseuNacionalVive no Bicentenário, traz exposições temporárias, atividades educativas e apresentações culturais gratuitas. Entre os destaques, uma mostra de acervos da coleção de mineralogia do Museu, que está ocupando o hall de entrada do palácio (sala do meteorito Bendegó). “Pela primeira vez após o incêndio de 2018, o público está convidado a se aproximar do prédio e a observar – de suas portas centrais – um conjunto diverso de minerais resgatados e novos itens recentemente adquiridos,” exalta a organização.
Patrimônio
“Estamos vivendo um momento histórico. Podermos, no bicentenário da Independência, entregar uma pequena parte do Museu Nacional, esse patrimônio do Brasil, paisagem afetiva e cartão-postal do Rio de Janeiro. E isso depois de apenas quatro anos da maior tragédia no cenário cultural brasileiro. O amarelo ocre da fachada e o verde das portas são as mesmas cores do período imperial, ressaltando o compromisso do Projeto em preservar a identidade e a trajetória arquitetônica do palácio”, afirmou o Diretor do Museu Nacional/UFRJ, Alexander Kellner.
Residência da família real
O edifício-monumento está passando por uma grande obra de restauração coordenada pelo Projeto Museu Nacional Vive – cooperação entre Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e Instituto Cultural Vale, que conta com apoio financeiro do BNDES e patrocínio platina do Bradesco e Vale. No dia 7 de setembro de 1822, a família real portuguesa ainda residia nesse palácio.
História
Instituição científica mais antiga do Brasil este é um dos museus de ciência mais importantes do mundo. O Museu Nacional foi fundado por D. João VI em 1818. Inicialmente instalado no Campo de Santana, o museu foi posteriormente transferido para o Palácio de São Cristóvão, monumento tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
Destaque – Fachada principal do Palácio de São Cristóvão restaurada. Foto: Felipe Cohen/Projeto MNV