Quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017, às 19h22
Além de cumprir a promessa de aumentar a velocidade nas marginais, Doria está pondo a mão na massa literalmente, junto com suas equipes. Como ninguém agrada a todos, existem divergentes, quanto por exemplo, aos grafites eliminados na Avenida 23 de Maio ou o aumento de velocidade nas marginais. Leia um resumo dos principais destaques e novos programas municipais.
As pistas expressas das marginais Pinheiros e Tietê na capital paulista, voltaram à velocidade de 90 km/h. Nas centrais, o motorista pode chegar até 70 km/h e a 60 km/h nas locais. Por outro lado, uma série de ações estão no Marginal Segura, programa que também prevê um melhor atendimento aos motoristas em caso de ocorrências. Além das ambulâncias, já presentes nas marginais, haverá 30 novas motocicletas, 11 viaturas leves (furgões) e 36 picapes, sendo 10 novas.
As informações são da assessoria de comunicação da Prefeitura, que afirma estar pronta também para atender os veículos quebrados. Nesses casos, a CET também contará com quatro guinchos à disposição.
Grafites considerados fora dos padrões aceitáveis na Avenida 23 de Maio, foram apagados por onde está passando o novo programa Cidade Linda, o que causou polêmica. Obras como a de Tomie Otake estão sendo limpas e restauradas, numa guerra contra a sujeira, poluição visual e mau gosto, estampados pelas ruas das cidade. Dentre os principais líderes à falta de respeito ao patrimônio público estão os pichadores, aos quais o prefeito João Doria empreende uma batalha.
Doações
A iniciativa privada está sendo convidada a participar da nova gestão e o aporte de 15 milhões, pode zerar o custo da Prefeitura com o Carnaval de rua deste ano. Mas esta é apenas uma das Parcerias Público-Privadas que estão em curso, de acordo com a Prefeitura.
O órgão municipal aprimorou o programa “Adote uma Praça”, que permite a conservação de áreas verdes da cidade por meio de pessoas físicas ou empresas. A medida visa dar mais agilidade ao processo de solicitação e garantir que mais espaços possam ser atendidos. O objetivo é que cinco mil áreas verdes, de todas as regiões da cidade, sejam conservadas por parceiros. Atualmente, 400 praças participam do programa.
Ainda com participação da iniciativa privada, foram implantados dois tipos de banheiros públicos que estão em teste, para que a população os avalie: um no Largo do Arouche e outro na Praça Dom José Gaspar.
“Eu assumi um compromisso de colocar banheiros públicos na cidade, e nós vamos ter. E está aqui um protótipo instalado e funcionando, para que a população possa testar. E vamos autorizar para que isso seja pago com publicidade. Com custo zero para a Prefeitura e para a população”, afirmou o prefeito João Doria, na Praça Dom José Gaspar, durante a apresentação no dia 25 de janeiro.
Ele já está sendo tachado de fazer reality show durante suas aparições – já se vestiu de gari, pedreiro e jardineiro – nos diversos programas lançados neste primeiro mês da sua gestão, tais como: o Cidade Linda, Marginal Segura, Calçada Nova, Corujão da Saúde, Cidade Segura, entre outros, como o Adote uma Praça. Mesmo com o sensacionalismo, o novo Prefeito da cidade de São Paulo está mostrando trabalho e cumprindo promessas rapidamente.
Apesar, do bom começo, Doria, ainda está priorizando o Centro e Jardins e parece não ter chegado com força total aos bairros periféricos, outro compromisso de sua campanha. O Tatuapé, por exemplo, precisa passar por uma revisão no que diz respeito a várioas aspectos: ciclovias que não se interligam – com circulação abaixo do mínimo –, pichações, velocidade na Radial Leste e o trânsito, assim como os espaços para estacionamento – o aproveitamento em 45º de determinadas ruas, ajudaria e muito nesse quesito.
Tendo realizado algumas visitas surpresas nas prefeituras regionais de Sapobemba (zona Leste), Perus (zona Norte), Butantã (zona Oeste), M’Boi Mirim e Campo Limpo (zona Sul), procurado conhecer as demandas da população, o prefeito ainda precisaria reestruturar o Programa PSIU, sendo esta uma das reclamações mais constantes ao serviço 190, que na verdade não dá conta da demanda, nem deveria estar voltado para isso se há um programa específico, mas que precisa atender bem.
O Corujão da Saúde está comemorando 100 mil atendimentos e foi uma das primeiras promessas cumpridas. A iniciativa é louvável sendo que este é um dos maiores déficits públicos e São Paulo, a maior cidade do país, está devendo. Há muito trabalho pela frente. Por isso, mesmo colocando a mão na massa, Doria precisará suar bastante; o trabalho nem começou.
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