Quarta-feira, 29 de junho de 2016 às 19h45


Fundação possui orçamento de 120 milhões de reais por ano e emprega 140 profissionais e possui duas escolas.

por Elder Ferrari da Web Rádio Câmara

Vereadores da CPI do Theatro Municipal realizaram uma diligência na Fundação responsável pela gestão do teatro nesta terça-feira (28) para obter mais informações do atual diretor-geral e interventor Paulo Dallari sobre o processo de intervenção iniciado em fevereiro, depois das denúncias de superfaturamento dos contratos da entidade, que causaram prejuízos de aproximadamente R$ 20 milhões, na gestão de José Luiz Herencia — que pediu exoneração no final do ano passado.

 

Vereadores são recebidos pelo atual diretor-geral e interventor Paulo Dallari. Foto: Luiz França / CMSP

Vereadores são recebidos pelo atual diretor-geral e interventor Paulo Dallari. Foto: Luiz França / CMSP

 

Atualmente a Fundação Theatro Municipal é composta pelo próprio Theatro, pela Praça das Artes e Central Técnica. Possui ainda duas escolas (uma de dança e uma de música), que tem 1,5 mil alunos e emprega 140 profissionais. Além disso, tem a Orquestra Sinfônica Municipal, o Balé da Cidade, o Coro Lírico, o Quartato, o Coral Paulistano e a Orquestra Experimental de Repertório.

A Fundação Theatro Municipal é uma estrutura mista, vinculada a Secretaria Municipal de Cultura, com parte da estrutura sendo gerida por uma OS (Organização Social), o BGC (Instituto Brasileiro de Gestão Cultural). E como um todo tem orçamento anual de R$ 120 milhões.

O contrato com o IBGC, que hoje também está sob intervenção, foi firmado em agosto de 2013 e vai até agosto de 2017. Paulo Dallari explicou que não houve o rompimento do contrato com o IBGC depois das denúncias de corrupção porque se isso ocorresse, o teatro pararia.

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Teatro Municipal de São Paulo: espetáculos comprometidos por suspeita de corrupção. Imagem divulgada pelo site da Prefeitura ilustra bem a situação, onde a divisão das verbas por agentes públicos corroem o patrimônio do município e prejudicam a arte.

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Arco-íris visto do lago do Parque Ibirapuera, uma das áreas de parques que integram a “floresta urbana” de São Paulo. Foto: Ale Kormann/ Fotos Públicas

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