Sexta-feira | 27 de junho, 2019 | 20h30


Ministro disse que abertura de mercado vai baratear custo.

Por Pedro Rafael Vilela – Agência Brasil Brasília

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou hoje (27) que o preço do botijão de gás pode cair até 50% com a abertura do mercado do setor no país, por causa da maior competição entre empresas. Na última segunda-feira (24), o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou resolução com diretrizes para dar início à abertura do mercado de gás no Brasil.

 

“Estamos dando um choque da energia barata, quebrando um duplo monopólio, tanto na extração e refino quanto na distribuição do gás." Foto: Marcello Casal/Agência Brasil

 

Atualmente, a Petrobrás detém o controle tanto da produção como da distribuição do gás no país. Apesar deste monopólio estatal já ter sido quebrado na legislação em 1997, a abertura para novas empresas não havia sido concretizada até agora.

“Estamos dando um choque da energia barata, quebrando um duplo monopólio, tanto na extração e refino quanto na distribuição do gás. Vamos reindustrializar o país em cima de energia barata. Essa maior competição em petróleo e gás, aceleração do ritmo de extração desses recursos naturais vão acabar chegando no botijão de gás da família, diminuindo em 30%, 40%, até 50% o custo do gás lá no final da linha”, disse Guedes após se reunir com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre.

O ministro também comentou sobre outras iniciativas em curso para abertura da economia. “Tem uma agenda grande pela frente, estamos abrindo a economia. Estamos a semanas, possivelmente, de fechar um acordo que está há duas décadas parado, que é o acordo do Mercosul com a União Europeia. Estamos recomendados para entrar na OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Vamos fazer a simplificação e redução dos impostos”, disse.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, debate a reforma da Previdência (PEC 6/19), expondo pontos cruciais aos deptuados. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil Brasilia

Leia mais sobre
ECONOMIA

 

Leia as últimas publicações