02/06/2014 - 20h12 / atualizado 07/07/2021

Leia algumas poucas linhas do já se escreveu sobre estes dois marcos da cidade, assim descritos no livro “Lembranças de São Paulo”, de João Emilio Gerodetti e Carlos Cornejo.

A Várzea do Carmo, região alagada pelo Rio Tamanduateí, foi ajardinada e transformada no Parque Dom Pedro II, com lago, ilha e alamedas, para as celebrações do Centenário da Independência. Concluídaem 1925, assim o descreveu Gustavo Werner, em São Paulo, a nova metrópole sul-americana:

Visão urbanística: “Ilha dos Amores”, rodeada pelas águas do Rio Tamanduateí, foram iniciadas em 1910 e concluídas em 1925.


“O Parque central mais lindo é o Dom Pedro II, que separa da city os bairros industriais. Daí se lobrigam as silhuetas dos arranha-céus, dos monumentos, o rendilhado do Palácio das Indústrias, o curso sinuoso do Tamanduateí, tudo envolto num ambiente de barulho decorrente dos veículos e das atividades da multidão que anima os seus arredores.”

O Palácio das Indústrias, foi assim descrito com orgulho no Livro de Ouro do estado de São Paulo, 1889–1914:

Palácio das Indústrias, no centro da cidade de São Paulo, Parque Dom Pedro II.

Palácio das Indústrias, no centro da cidade de São Paulo, Parque Dom Pedro II.


“Este monumento, cuja primeira pedra foi colocada em 1910, deve-se à iniciativa do Dr. Padua Salles, antigo Secretário da Agricultura, e é destinado à exposição permanente dos produtos agrícolas e de todas as indústrias do estado. Se ergue na Várzea do Carmo, mesmo à entrada do populoso bairro do Brás. Sua arquitetura é de muito bom gosto, num estilo um tanto rústico.”