São Paulo e suas águas faz referência aos rios Anhangabaú, Tamanduateí, Tietê e Pinheiros. Leia matéria da Fundação de Energia e Saneamento de São Paulo (FES).
Em 22 de março de 1992, a Organização das Nações Unidas (ONU), estabeleceu o Dia Mundial da Água. Na ocasião, foi divulgada a Declaração Universal dos Direitos da Água, documento composto por dez artigos com sugestões que visam despertar a consciência ecológica para essa questão. A Declaração informa em seu artigo primeiro que “a água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.”
Elemento essencial à vida, a água tem sido evocada por poetas, prosadores e historiadores. Entre as muitas referências à sua importância, tornou-se célebre a frase de Heródoto (séc. 5 a.C.), segundo o qual o Egito seria uma dádiva do Nilo.
A mesma expressão pode ser usada em referência à cidade de São Paulo, pois sem o Anhangabaú, o Tamanduateí, o Tietê e a rede de córregos e regatos inseridos em seu território, a capital paulista e os demais núcleos urbanos vizinhos não teriam florescido.
No decorrer do século passado, políticas públicas levaram ao soterramento de cerca de 1.500 quilômetros de rios paulistanos. Embora tenha enterrado vivos seus corpos d’água, conforme expressão do engenheiro Guilherme Castagna, eles continuam fundamentais para a cidade.
Com a missão de preservar e divulgar o patrimônio histórico dos setores de energia e saneamento ambiental, a Fundação Energia e Saneamento preserva e coloca à disposição dos pesquisadores e do público em geral um rico e diversificado acervo – datado de final do século 19 ao 21 –, que registra muitas das transformações da paisagem urbana e das soluções adotadas em relação ao aproveitamento das águas na capital paulista, ao longo de mais de 100 anos.
Destaque – Fotos: Acervo FES / +aloart
Publicação:
Domingo | 3 de Abril, 2016
Atualizado:
Domingo | 29 de Dezembro, 2024
Eu gosto da história antiga de São Paulo; pra mim, é tão rica quanto a história do Rio de Janeiro. Tem locais por onde eu passo sempre, como essa região da Ponte Pequena (a localidade ainda é chamada assim, tanto quanto Armênia) e pela ponte das Bandeiras, que fiquei um tempão achando que era a Ponte Grande, mas reformulada, haha.
E o rio Pinheiros era serpenteado, hein? Pessoal mudou muito ele.
David, seja bem-vindo ao Alô Tatuapé. Agradecemos seu comentário.