Quinta-feira | 4 de junho, 2020 | 11h03
Governo ainda não definiu prazo para reabertura das academias. Salões de beleza e barbearias também aguardam a evolução das fases na Capital.
De acordo com o Plano São Paulo (PSP), as academias de ginástica só começarão a ser liberadas a partir da Fase 4 (verde), a última. Em todo o estado de São Paulo ainda não existe liberação para esse setor de atividade, apesar das notícias em contrário relatando que academias já estariam funcionando.
No gráfico “Panorama atual do Estado de São Paulo - Visão por Departamento Regional de Saúde (DRS)” divulgado hoje pelo governo estadual, o município de São Paulo se encontra na Fase 2 (laranja). Divido em regiões, o PSP contempla nessa mesma fase diversos setores na Capital e Interior.
Inseridas na Fase 3 (amarela), encontramos apenas cinco regiões paulistas. São elas: Barretos, Araçatuba, Presidente Prudente, Bauru e Araraquara/São Carlos. Essa fase, por exemplo, dobra a capacidade de atendimentos dos shoppings centers, que podem atuar com limitação de 40%, enquanto na laranja ficam limitados a 20%.
Outro setor que ainda está parado, mas abrange um grande número de microempresários, é o de barbearias e salões de beleza. Esses prestadores de serviços se encontram na Fase 3 (amarela), nesta volta às atividades em São Paulo. Na capital, onde se concentra grande parte dessas empresas, quando a fase amarela entrar em vigor, os profissionais estarão liberados para trabalhar durante 6 horas diárias e com 40% da capacidade. Na fase verde, os atendimentos poderão aumentar para 60%.
Rigidez com academias de ginástica e lutas
Conforme o PSP, mesmo quando o estado de São Paulo atingir a plenitude da Fase 4, as academias de ginástica terão de limitar suas atividades a 60% da capacidade e se adequarem aos protocolos sanitários que irão reger a retomada gradual, onde funcionários e clientes serão orientados a usar máscaras – exceto nas práticas aquáticas.
Os frequentadores das academias deverão receber orientações, como por exemplo, evitar os horários de pico e priorizar os alternativos. “O espaço de exercício de cada cliente nas áreas de peso livre e nas salas de atividades coletivas deve ser demarcado no piso. No máximo 50% dos aparelhos de cardio e armários devem ser usados, com um distanciamento mínimo de 1,5 metro entre equipamentos em uso”, determina o governo.
Seguindo as diretrizes governamentais, a Confederação Brasileira de Jiu Jitsu (CBJJ) e a Federação Paulista de Jiu Jitsu (FPJJ) divulgaram nota e comunicado em sites e redes sociais, quanto à volta das atividades dessa modalidade esportiva. Leia aqui e baixe o documento divulgado pela CBJJ, endereçado aos professores e atletas.
Apesar dos protestos de alguns prefeitos, a Região Metropolitana de São Paulo se encontra na Fase 1 (vermelha) na qual a quarentena é mais rígida, imperando ainda o isolamento social e somente os serviços essenciais têm autorização para funcionarem.
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