Aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP) em 2018, o PVS foi definido como “uma integração do poder público com o próprio cidadão.” A Polícia Militar define seu programa como “um conjunto de medidas destinadas a conscientizar as pessoas de uma comunidade da sua importância e responsabilidade na sua segurança pessoal e coletiva”.


Atualmente, dentre os programas da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PM) voltados à segurança pública, o Programa Vizinhança Solidária (PVS) continua sendo um dos que mais se aproxima dessa prioridade fundamental para muitos cidadãos.

Aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP), a Lei 16.771/2018 foi aprovada através de projeto do então deputado Coronel Camilo. “É uma integração do poder público com o próprio cidadão. O importante do programa é que embora você tenha fóruns onde o poder público escuta o cidadão, o Vigilância Solidária vai além e coloca as pessoas para conversarem, quando necessário comunicam a polícia. [O programa] ainda fomenta a solidariedade e o conceito de vizinho, de conhecer o próximo”, descreveu o propositor em matéria da ALESP.

Importância

O Programa Vizinhança Solidária (PVS) é definido pela PM como “um conjunto de medidas destinadas a conscientizar as pessoas de uma comunidade da sua importância e responsabilidade na sua segurança pessoal e coletiva”. Outra definição importante é sobre a coletividade: “A participação aproxima os vizinhos, demonstra a importância de cada um na vigilância do local, desenvolve o sentimento de responsabilidade social, dissipa as diferenças e melhora a organização urbana.”

Em resumo: “A comunidade deve se organizar buscando a aproximação de seus integrantes para implementação do programa e escolher quem serão os tutores”, explica a PM sobre o funcionamento e implantação do programa.

Resultados

Além desses três pontos, os resultados também são destaque nos bairros onde o PVS foi implantado. Em agosto de 2022, fizemos um levantamento de amostragem junto às companhias do 8º BPM/M (1ª, 2ª, 3ª e 4ª, 5ª cias.), com abrangência nos bairros: Tatuapé, Parque São Jorge, Carrão, Manchester e Santa Isabel na zona leste de São Paulo.

Em resumo, os capitães comandantes das áreas onde o programa foi implementado, confirmaram a redução dos índices de criminalidade, a integração entre os vizinhos e o sucesso do PVS. À época integrando oradores de casas e edifícios em pouco mais de 60 ruas. Em abril de 2024, outro levantamento mostra que esse número aumentou substancialmente.
Aumento de adesões ao PVS

Saiba mais sobre o Programa Vizinhança Solidária da PM

Os dados são referentes às companhias do CPA-M11 e mostram que só a 1ª Cia (Tatuapé e Jardim Anália Franco) do 8º BPM/M já possui em seu cadastro 55 ruas; em agosto de 2022 era de 38 ruas. Um aumento de 53% nas adesões.

Em 2022, o atendimento da 2ª Cia (Carrão, Manchester e Santa Isabel) ao PVS era feito a 156 famílias. Atualmente, são 189 residências e 18 ruas. A 3ª Cia (Vila Matilde) atende 27 ruas, praças e avenidas e a 4ª Cia (Belém, Belenzinho) dá suporte a 10 ruas e travessas da Rua Herval com 143 moradores. Na área de abrangência da 5ª Cia (Parque São Jorge) são 6 ruas com atendimentos realizados nas residências dos representantes das mesmas. Por fim, a 6ª Cia (Penha), abrange 17 ruas com 162 moradores cadastrados.


Destaque – Imagem: aloart


Publicação:
Domingo | 30 de junho, 2024


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