Primeira parte do material, já disponível na internet, aborda o uso da tecnologia na produção de células modificadas para combater o câncer.
Agência FAPESP
A Casa da Ciência do Hemocentro de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP) publicou a primeira parte de um folhetim sobre a técnica de edição genética conhecida como CRISPR-Cas9. O material, intitulado O uso da tecnologia CRISPR-Cas para a geração de células T CAR, aborda o uso da metodologia na produção de células imunes modificadas para combater o câncer.
O nome CRISPR vem do termo em inglês clustered regularly interspaced short palindromic repeat DNA sequences e significa repetições palindrômicas curtas agrupadas e regularmente interespaçadas. O CRISPR-Cas9 corresponde a um grupo de métodos que permitem a modificação do DNA de forma precisa, com cortes (remoção, adição e substituições) em locais específicos do genoma.
A técnica tem potencial para ser usada como ferramenta no tratamento de doenças que possuem causa genética, como câncer, doenças infecciosas, distúrbios do sangue etc.
Esses e outros detalhes estão disponíveis no material publicado pela Casa da Ciência, que foi elaborado por Mara Elisama da Silva Januário, Matheus Henrique dos Santos e Dayane de Fatima Schmidt, todos pesquisadores do Hemocentro de Ribeirão Preto.
O folhetim pode ser lido em www.casadaciencia.com.br/o-uso-da-tecnologia-crispr-cas-para-a-geracao-de-celulas-t-car-parte-01/.
A Casa da Ciência tem apoio do Centro de Terapia Celular (CTC), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP.

Foto conhecida como “Fotografia 51”, tirada por Rosalind Franklin por cristalografia de raios-x, revolucionou a ciência em 1953. Imagem: Casa da Ciência / Reprodução
Destaque – Imagem: Casa da Ciência / Reprodução / +aloart
Publicação:
Terça-feira | 28 de janeiro de 2025.