Os novos arranjos da metrópole

Quarta-feira, 4 de março de 2015, às 17h17 Por Márcio Ferrari Revista Pesquisa FAPESP – Alguma coisa aconteceu neste século nos padrões de segregação residencial da Região Metropolitana de São Paulo, que não era prevista no fim do século passado. A metrópole continua intensamente segregada, mas não seguiu a tendência esperada de polarização de espaços e estrutura social. Se cresceu a exclusividade das áreas habitadas pelas elites, o restante da cidade experimentou um processo de alteração que a tornou mais heterogênea. “A hipótese da polarização social contínua, expressa em metáforas famosas como ‘cidade partida’, não se provou em São...

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