Domingo, 14 de agosto de 2016, às 09h49
Sábado de emoções mil nos Jogos Olímpicos: mais um ouro de Phelps, festa da torcida argentina, feito inédito de Porto Rico e mais.
Rio 2016
Não chega a ser novidade. Na verdade, é a notícia mais repetida dos Jogos Olímpicos. Michael Phelps ganhou ouro. Mas não foi um ouro qualquer, se é que algum deles tenha disso. Foi o 23º. Foi o último. Com lágrimas, algo que se tornou habitual no Rio de Janeiro. E que mostra o lado humano de um atleta que sempre se mostrou um super-humano. E que torna a natação, daqui para a frente, um pouco menos previsível. Infelizmente...
O maior
Quando Phelps saltou à piscina no revezamento 4x100m medley, que os EUA vencem sempre desde os Jogos Los Angeles 1984, a Grã-Bretanha tinha a liderança. Pois ele virou o jogo, que não me revirou. A medalha de ouro fechou, assim, a carreira do maior atleta Olímpico da história. Que terminou com um “muito obrigado, Rio”. Um agradecimento justo a uma torcida que o abraçou como se fosse um deles. Deixará saudade.
Haja emoção
Foram duas prorrogações no clássico disputado no basquetebol Olímpico. À parte o melhor início da Argentina, na maior parte do jogo ficou a sensação de que o Brasil venceria. Foi assim no finalzinho do tempo regulamentar. E foi assim no finalzinho da primeira prorrogação. Nas duas vezes, porém, o placar acabou igual. Aí, na segunda prorrogação, desde o início ficou evidente que os argentinos venceriam. E isso de fato aconteceu.
Matador de gigantes
Primeiro foi Novak Djokovic, agora Rafael Nadal. O argentino Juan Martín del Potro eliminou os dois monstros na disputa do tênis de simples dos Jogos Rio 2016. Neste sábado (13), diante do espanhol, precisou do tie-break no terceiro set. Agora, Andy Murray que se prepare, porque enfrentará o argentino na final Olímpica. Será que a terceira surpresa vem aí?
A primeira vez
Porto Rico chegou aos Jogos Rio 2016 sem nenhuma medalha de ouro Olímpica. Difícil imaginar que ela viria como veio, no torneio de simples do tênis feminino. Pois a heroína portorriquenha foi Monica Puig, que na final superou a número 2 do mundo, a alemã Angelique Kerber.
O inquebrável
Quando foi ao chão, no meio da prova dos 10.000m, o próprio Mo Farah pensou “Meu Deus, já era”. Não foi o único. Mas talvez tenha sido o único a pensar, logo na sequência, que seria possível se recuperar. E o fez em grande estilo, com um sprint no finalzinho que deu ao britânico o bicampeonato Olímpico.
A vez de Neymar
O futebol brasileiro está em paz com a torcida novamente. Neymar também. Com gol dele, o Brasil venceu a Colômbia e se garantiu na semifinal do futebol feminino. Luan ainda marcou o segundo gol, mas o primeiro, de Neymar, foi emblemático. Ele precisava disso para fazer as pazes com a arquibancada.

Renzo Agresta é um dos atletas mais experientes da esgrima brasileira (Foto: Getty Images/GuidoManuilo)
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