Quinta-feira | 10 de dezembro, 2020 | 16h08


Ministro da Saúde afirma que se isso ocorrer, a vacinação será para grupos restritos, onde cada indivíduo terá de autorizar a aplicação e se responsabilizar por possíveis efeitos colaterais.

Gerson Soares

Com a movimentação mundial causada pela viabilidade das principais pesquisas de vacinas contra a COVID-19, sendo que algumas já estão sendo aplicadas em populações da Rússia e Inglaterra, por exemplo, o Ministério da Saúde (MS) do Brasil está tomando providências e acompanhando essa evolução de perto, segundo a pasta.

 

O ministro da saúde, Eduardo Pazuello, durante declaração no Palácio do Planalto na terça-feira (8), a respeito dasvacinas contra a Covid-19. Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

 

O MS divulgou ontem (9), o Plano de imunização contra a Covid-19 que segue para revisão técnica e em seguida para o STF (Supremo Tribunal Federal). De acordo com o documento existe a possibilidade de o país adotar a vacinação em caráter emergencial até o final de dezembro.

As vacinas de Oxford/AstraZeneca e Pfizer são as principais adesões até agora. Sobre a possibilidade de a vacinação começar ainda em dezembro no país, com a vacina da Pfizer, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, respondeu à Jovem Pan na manhã desta quinta-feira (10). “A realidade é que nós não temos ainda vacinas registradas no mundo. O que nós temos são situações emergenciais como as que estão sendo conduzidas na Inglaterra e que foi autorizado o uso da vacina Pfizer nos EUA”.

Segundo o ministro, a vacina da Pfizer é a mais avançada com a conclusão da fase III e o Brasil já tem negociações em andamento com a empresa. Isso irá garantir a aquisição de 70 milhões de doses para uso emergencial. Ele explicou que nesse tipo de ação as pessoas que desejarem receber a vacina terão de autorizar e “praticamente se responsabilizando com tudo que possa acontecer com elas”, alertou.

Pazuello admitiu que caso a aplicação viesse a ocorrer emergencialmente no final de dezembro ou início de janeiro “será para grupos restritos e com objetivos muito claros”, disse. “É possível que tenhamos o registro da vacina Pfizer pelo FDA nos EUA e isso pode acelerar o registro pela ANVISA no Brasil”, concluiu.

O FDA (Food and Drug Administration) dos Estados Unidos exerce um papel parecido com o da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) brasileira.


Com informações do Jornal da Manhã / Rádio Jovem Pan

Colocando o Brasil nos trilhos do progresso. Foto: divulgação / MInfra

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