Quinta-feira, 29 de novembro de 2018, às 19h18


APM vai apoiar profissionais brasileiros do Mais Médicos com plantão permanente para informações técnico-cientificas e apoio à decisão clínica.

Por José Luiz Gomes do Amaral

O governo cubano determinou o retorno imediato de mais de 8.600 cubanos integrados ao programa Mais Médicos. Poucos dias após o anúncio, o Ministério da Saúde do Brasil informa que mais de 25 mil médicos com diplomas válidos no País apresentaram-se para substituí-los.

Artigo do Presidente da Associação Paulista de Medicina. Foto: divulgação / APM

A rápida resposta era esperada. O Brasil conta com mais de 450 mil profissionais da Medicina em atividade e comprometidos com a saúde dos cidadãos.

Muitas das vagas abandonadas pelos cubanos haviam sido anteriormente ocupadas por médicos brasileiros, demitidos à época da instalação do referido programa.

Ainda que a maioria das vagas seja próxima a municípios de médio e grande porte, em várias localidades as condições de atendimento são precárias. Até que se possa corrigir tais insuficiências no sistema de saúde, a ação dos médicos brasileiros poderá enfrentar dificuldades consideráveis.

A Associação Paulista de Medicina oferece a todos os integrantes do programa informação técnico-cientifica e apoio à decisão clínica, contando para isso com suporte das sociedades de especialidades que compõem seus departamentos científicos. Os interessados devem contatar a APM pelo e-mail maismedicos@apm.org.br.

Nos municípios do estado de São Paulo, os profissionais do Mais Médicos contarão com o apoio de seus colegas das 75 regionais da Associação Paulista de Medicina.

Neste momento que, esperamos, representa o início da reconstrução do sistema de saúde, os médicos encontram-se unidos e reiteram seu compromisso com a população que lhes confia sua saúde.


José Luiz Gomes do Amaral é presidente da Associação Paulista de Medicina


A APM é instituição sem fins lucrativos que representa e defende a Medicina e os médicos do estado de São Paulo, fundada aos 29 de novembro de 1930.

Justiça obriga planos a cobrirem sessões de psicoterapia, mas ANS recorreu. Decisão ainda não é definitiva, mas está em vigor até julgamento do recurso. Foto ilustrativa: Gabor Kalman / Getty Images

Leia mais sobre
ARTIGOS

 

Leia as últimas publicações