Quarta-feira, 28 de março de 2018 às 17h03


Pesquisadores que integram o laboratório de arqueologia do Instituto Mamirauá realizaram, em janeiro e fevereiro, um resgate de vestígios arqueológicos no sítio UEA, na região do médio Solimões, no Amazonas. O trabalho da equipe foi gravado em uma série na internet com imagens do fotógrafo e cinegrafista Adriano Gambarini.

Agência FAPESP

Segundo o Instituto Mamirauá, as gravações acompanharam o dia a dia de uma grande expedição científica coordenada pelo Instituto Mamirauá e pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da USP em agosto de 2017. Uma equipe de pesquisadores brasileiros e estrangeiros investigou as dimensões espaciais e temporais da Boa Esperança, o segundo maior sítio arqueológico conhecido na região do médio Solimões.

 

Amazônia pré-colonial. Fotoframe: Instituto Mamirauá / Youtube / Reprodução

 

Entre a rotina de escavações, coleta e análise de vestígios e conversas com a comunidade local, os arqueólogos contam um pouco sobre os preparativos da expedição, dados da cultura dos antigos povos que habitaram aquela região e como as recentes descobertas feitas pela arqueologia se conectam ao que já se sabe sobre o passado da Amazônia.

 

Amazônia pré-colonial. Fotoframe: Instituto Mamirauá / Youtube / Reprodução

 

Foram coletados vestígios de ocupação humana ancestral, como camadas de “terra preta arqueológica” (também chamada de “terra preta de índio”), pedaços de cerâmica, carvões e material lítico (rochas e minerais).

 

Amazônia pré-colonial. Fotoframe: Instituto Mamirauá / Youtube / Reprodução

 

Os pesquisadores consultaram fontes documentais, entrevistaram antigos moradores e visitaram espaços públicos e propriedades privadas com indícios de cultura material secular. Os levantamentos são feitos há mais de três anos e localizaram uma porção de sítios arqueológicos no perímetro urbano de Tefé.


Os vídeos podem ser assistidos no canal do Instituto Mamirauá no YouTube: www.youtube.com/user/InstitutoMamiraua

Mais informações: https://goo.gl/WhsmYy

Instituto Mamirauá
Publicado em 7 de mar de 2018

Sistema meticuloso permite compilar informações sobre a vida e a morte há 10 mil anos em caverna de Lagoa Santa. Foto: Léo Ramos Chaves/Revista Pesquisa FAPESP

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