Quinta-feira | 19 de março, 2020 | 10h57


Parte do comércio fecha amanhã, mas serviços essenciais continuam funcionando normalmente. Neste momento não é necessário fazer uma maratona aos supermercados e farmácias, por exemplo, causando mais transtornos e aglomerações.

A medida é polêmica, mas segue a linha de raciocínio do governo estadual. Em pronunciamento no final da manhã desta quarta-feira, o governador João Doria estabeleceu o encerramento gradual das atividades de shoppings e academias que começa a valer a partir do dia 23 e assim deverão permanecer até o dia 30 de abril ou até que as regras mudem.

 

Imagem: aloart

 

Por sua vez, a Prefeitura também adotou medidas que julga serem preventivas. O prefeito Bruno Covas assinou o Decreto na noite de ontem (18), com base na Lei Federal que lhe confere poderes para enfrentamento de emergência de saúde – vedando o funcionamento de parte do comércio na cidade para atendimento presencial até o dia 5 de abril deste ano.

De acordo com a medida, fica autorizada apenas a manutenção dos serviços administrativos e a realização de vendas por meio de aplicativos, internet ou instrumentos similares àqueles que precisam parar as atividades temporariamente.

De acordo com a Prefeitura de São Paulo, ficam isentos da medida os seguintes estabelecimentos: farmácias, hipermercados, supermercados, mercados e feiras livres; padarias, restaurantes, lanchonetes, postos de combustíveis, lojas de conveniência e de venda de alimentação para animais.

Mas, para o funcionamento, esse tipo de comércio terá que intensificar ações de limpeza, disponibilizar álcool em gel aos clientes e divulgar amplamente informações sobre prevenção da COVID-19, além de manter espaçamento mínimo de 1 metro entre mesas (para restaurantes e lanchonetes).

Cabe às subprefeituras, de acordo com o decreto, suspender os Termos de Permissão de Uso (TPUs) de profissionais autônomos localizados em áreas de grande concentração de ambulantes. Também cabe às subprefeituras, com apoio da Guarda Civil Metropolitana (GCM), intensificar a retirada de todo comércio ambulante ilegal.


As informações são da Prefeitura da Cidade de São Paulo

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