Domingo, 11 de novembro de 2018, às 13h41
Adiantamento de uma hora no relógio biológico pode desgastar o corpo e a mente.
A zero hora de 4 de novembro de 2018, iniciou-se o horário de verão nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. Os relógios foram adiantados em uma hora e deverão permanecer assim até 16 de fevereiro de 2019.
Com a mudança, muitos questionam os reais impactos causados no organismo. O dr. Rubens José Gagliardi, da Academia Brasileira de Neurologia, explica quais são as principais consequências para o corpo e a mente:
“Ao adiantar os ponteiros, nosso sistema cronobiológico pode eventualmente se alterar da mesma maneira do que quando fazemos uma viagem para outro país e sofremos com o jetlag, a descompensação horária provocada pela alteração do fuso”.
Entretanto, por ser tratar de uma alteração de apenas uma hora, é muito raro termos a apresentação de sintomas específicos. A grande maioria das pessoas não sente diferença, ou tem uma adaptação quase imediata.
Eventualmente podem ocorrer alterações no humor, como a irritabilidade, sensação de fadiga e alguma alteração do sono, mas isto incide numa minoria de pessoas.
Neste período, para as pessoas sensíveis a essas situações, pode-se recomendar, para melhor adaptação, principalmente da rotina do sono, adiantar o relógio paulatinamente, preparando-se para a hora da virada.
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