Sábado | 21 de março, 2020 | 12h55 - atualizado às 18h21

Em entrevista coletiva (assista ao vivo) membros do Ministério da Saúde advertem que o uso do medicamento ainda está em testes e estudos. A utilização deverá acontecer em âmbito hospitalar para pacientes graves. O remédio só produz algum efeito em combinação com outras drogas, por isso não se automedique. Aguarde as informações para não ter problemas com efeitos colaterais.



O CFM pediu à Anvisa, através de ofício, que a venda de cloroquina e hidroxicloroquina ocorra somente após a apresentação da receita médica pelo consumidor.

De acordo com a entidade, medida foi tomada para “proteger a saúde dos brasileiros e garantir o uso racional dos insumos existentes”, diz o ofício enviado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

 

Medicamento contra a malária e outras enfermidades, ainda está em estudos. Compostos de cloroquina e hidroxicloroquina não serão mais vendidos livremente, agora só com receita médica. Imagem: aloart

 

Portanto, a partir de agora a comercialização e a dispensação de medicamentos que contém cloroquina e hidroxicloroquina só será feita sob prescrição médica. Em nota publicada nesta sexta-feira (20), a autarquia ainda alertou sobre notícias que apontam o uso de medicamentos com esses princípios em sua composição para o tratamento da COVID-19.

De acordo com o CFM, a compra e uso indiscriminado desses medicamentos não é recomendada. “A automedicação pode representar grave risco à saúde e o consumo desnecessário pode acarretar desabastecimento dessas fórmulas, prejudicando pacientes que delas fazem uso contínuo para tratamento de doenças reumáticas e dermatológicas, além de malária”, ressalta o CFM.


Acesse AQUI a íntegra do documento enviado à ANVISA.

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