A influência dos vikings pode ser sentida em toda parte até hoje. Seu estilo de vida engenhoso e centrado na natureza continua sendo uma fonte de inspiração para muitos, e suas técnicas inovadoras de construção naval ainda são utilizadas hoje.
O legado viking é particularmente evidente na linguagem e nos nomes modernos. A assembleia “thing” ou “ting” foi uma versão inicial dos parlamentos e tribunais atuais – “ting” ou “landsting” em sueco moderno – desenvolvida pelos nórdicos para resolver disputas e estabelecer novas leis.
Qualquer sobrenome terminado em “son” pode ser rastreado até os vikings, que trouxeram a estrutura de nome “filho de”. Na Irlanda e na Escócia, o “Mc” é o equivalente. Muitos dos nomes de cidades e lugares da Grã-Bretanha são derivados do nórdico antigo, porque os vikings se estabeleceram lá – especialmente no norte e leste da Inglaterra. Cidades e lugares terminados em “thorpe” (uma “fazenda periférica” ou “torp” em sueco atual), “by” (‘fazenda’ em inglês antigo e ‘vila’ em sueco moderno) e “kirk” (que significa “igreja” ou “assembleia”) são comuns. De Dunthorpe, em Oxfordshire, a Kirkby, em Liverpool, a presença viking está em toda a Inglaterra.

Restaurante e Bar Aifur, Estocolmo — O Aifur leva o nome de um navio viking e oferece um conceito gastronômico histórico. No pequeno palco, músicos costumam sentar e tocar com instrumentos históricos. Foto : Cheyenne Olander / Aifur
Tolkien
O professor e escritor inglês J.R.R. Tolkien, autor da fascinante saga mitológica que culmina com o livro “O Senhor dos Anéis – O Retorno do Rei”, explora traços da mitologia nórdica em sua obra. Tolkien era um especialista em línguas antigas e filólogo e lecionou inglês antigo na Universidade de Oxford. Sua paixão por línguas como o anglo-saxão, nórdico antigo e galês o levou a criar os idiomas élficos (Quenya e Sindarin) e a Terra-média para as suas obras. A saga começa muito antes de “O Senhor dos Anéis” com a criação dessa longa história que possui um idioma próprio e até línguas proibidas.
Destaque – O Castelo de Örebro é uma construção medieval localizado em uma pequena ilha no rio Svartån, no centro da cidade. O palácio oferece atividades de todos os tipos – caminhadas fantasmagóricas, caças ao tesouro e visitas guiadas, para citar apenas algumas. Créditos: Roine Magnusson/Johnér/imagebank.sweden.se



