Segunda-feira | 19 de setembro, 2022

Essa nebulosa recebeu o nome pela forma semelhante à toca do aracnídeo terrestre, que tece sua seda na entrada de “casa”. As imagens foram captadas pelas NIRCam e MIRI.


O telescópio James Webb está ampliando o conhecimento a respeito do universo próximo, no qual a Terra está inserida, através das suas poderosas lentes. Observe como as novas imagens se apresentam ao descortinarmos a Nebulosa da Tarântula, perceba a diferença entre as imagens e conheça esse bercário de estrelas.

Side by side

Uma exibição lado a lado (side by side) da mesma região da Nebulosa da Tarântula mostra as distinções entre as imagens do infravermelho próximo (mais próximo do vermelho visível, à esquerda) e do infravermelho médio (mais distante do vermelho visível, à direita) do telescópio James Webb. Cada porção do espectro eletromagnético revela e oculta diferentes características, tornando os dados em diferentes comprimentos de onda valiosos para os astrônomos entenderem a física que está ocorrendo.

 

Créditos das fotos: NASA, ESA, CSA, STScI, Webb ERO Production Team

 

Estrela solitária

Outra diferença entre as duas imagens é a aparência da estrela solitária e brilhante no topo da cavidade da nebulosa. Na imagem MIRI (direita) a estrela é mais fraca em relação à nebulosa circundante, então o brilho e a distorção dos picos de difração do Webb são muito menos proeminentes.

Estrelas jovens

No meio do aglomerado central de estrelas jovens, um denso aglomerado de gás é claramente visível em ambas as imagens. Este é um dos últimos e densos remanescentes da nebulosa que os ventos estelares das jovens estrelas do aglomerado ainda não destruíram.

Lentes poderosas

O NIRCam foi construído por uma equipe da Universidade do Arizona e do Centro de Tecnologia Avançada da Lockheed Martin. O MIRI foi contribuído pela ESA (European Space Agency)e pela NASA (National Aeronautics and Space Administration), com o instrumento projetado e construído por um consórcio de institutos europeus financiados nacionalmente (The MIRI European Consortium) em parceria com o JPL (Jet Propulsion Laboratory) e a Universidade do Arizona.