Terça-feira, 11 de agosto de 2015, às 16h36 / atualizado em 13de junho de 2021
“Era uma planta muito grande”, falou como sempre com a voz forte o senhor Nicola, em fevereiro de 1999, durante nossa entrevista. Ao seu lado estava a esposa Elizabeth Adua Camardo e a filha Neusa Camardo Grande.
Gerson Soares
Há 15 anos, olhando para a foto, foi ela quem descreveu a propriedade do avô, Antonio Camardo: “Nessa época eu ainda colhia cerejas na chácara. Havia muitas outras árvores no local. Velhos e bons tempos aqueles”, lembrou-se com saudades.
A imagem acima nos dá uma ideia do aspecto de algumas chácaras, dos primeiros loteamentos e como foram surgindo as ruas do bairro.
A propriedade da família Camardo, vista nesta imagem do final da década dos anos 1950, estava sendo limpa para loteamento e uma árvore gigantesca, chamada de “planta” por Nicola Camardo, lhes daria muita mão-de-obra.
A enorme árvore pode ser vista à direita da foto mais acima e suas dimensões podem ser comparadas (na imagem abaixo), tomando como base o tamanho dos homens ao seu redor.
A chácara ocupava o espaço que hoje está delimitado pelas ruas Apucarana, Antonio Camardo, Itapura, Azevedo Soares e suas travessas, que surgiram mais tarde.
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