Quarta-feira | 17 de fevereiro, 2021 | 19h


REFORMAS PARA O BRASIL


A sociedade brasileira já percebe uma luz no fim do túnel quanto à pandemia de coronavírus e agora pressiona o Congresso Nacional por mudanças que tragam melhorias para a vida dos brasileiros. Enxugar as despesas públicas é um dos pontos principais para melhorar a vida e a moral. A desigualdade vem a tona neste momento, em que a crise tem alívio, com a produção de vacinas.


Gerson Soares

No Congresso Nacional tramita a Reforma Tributária, mas muitas são as correntes que defendem a Reforma Administrativa como ponto crucial para que a desigualdade social seja equilibrada e até para que Reforma Tributária se viabilize. A sociedade brasileira já não aceita com facilidade tantas vantagens dos seus representantes em detrimento dos demais segmentos. Portanto, é importante saber quanto custa manter a “máquina pública”.

 

Ilustração é alusiva ao dinheiro gasto para sustentar o Estado brasileiro. Enquanto o salário mínimo no Brasil não passa de 11 notinhas de 100 reais (US$ 204), nos EUA ultrapassa os 1.250 dólares. A comparação é pertinente em vários aspectos demonstrados neste levantamento. Imagem: aloimage

 

Através dos custos para manter três senadores em 2020, escolhidos aleatoriamente, porém conhecidos pelo público em geral, chegamos a uma média anual e multiplicamos pelo número total de parlamentares. Os descontos dos valores previdenciários mais o Imposto de Renda na Fonte não foram considerados, ou seja, o cálculo foi feito pelo salário bruto que no Senado é de R$ 33.763,00 mil.

Para manter suas atividades, o senador Humberto Costa (PT) gastou um total de R$ 672.846,68 mil; o senador Major Olímpio (PSL), R$ 713.915,61 mil; e a senadora Simone Tebet (MDB/MS), R$ 582.238,45 mil no ano passado. A média dos três senadores foi de R$ 657.000,00; multiplicando por 81, alcança-se a cifra de R$ 53.217.000,00 milhões. Esse é valor para manter os parlamentares em atividade e equivale a 1,15% do previsto pela Lei de Orçamento Anual (LOA) 2020.

A administração geral do Senado custou R$ 1.537.143.234 bilhões; a previdência do regime estatutário, R$ 2.135.796.768 bilhões; a ação legislativa, R$ 393.341.786 milhões; atenção básica, R$ 189.069.188 milhões; encargos especiais, 149.976.781 milhões. Somados a outras despesas (comunicação social, previdência especial, proteção e benefícios ao trabalhador e reserva de contingência) alcançaram o custo de R$ 4.593.081.147,00 bilhões de reais aprovado pela LOA de 2020.


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